Planejamento de layout

O layout certo para alavancar o meu negócio!

O que é Layout? O termo layout tem muitos significados em diversos campos. Porém, em todos, o layout resume-se basicamente na forma como algo está disposto em determinado espaço no processo produtivo. Nesse texto, o campo do qual iremos tratar é o empresarial, abordando conceitos da logística e da produção, que irão nos ajudar a enxergar o porquê de termos um bom layout! O Layout em empresas e fábricas A tradução do termo layout que melhor se adequa à logística é “configuração de instalação”, também podendo ser chamado de arranjo físico. Desse modo, o livro Administração da Produção define bem esse termo quando diz que “arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção”. Agende um diagnóstico gratuito com a Líder para entender o que sua empresa precisa! A importância de um arranjo físico bem definido Ainda, aproveitando as definições dadas por Nigel Slack em Administração da Produção, o arranjo físico “determina a maneira segundo a qual os recursos transformados – materiais, informações e clientes – fluem através da operação.” A partir dessa explicação, conseguimos começar a ver mais claramente que tudo em uma organização gira em torno do layout adotado. Sendo assim, quaisquer mudanças realizadas trazem consequências aos processos produtivos. Desse modo, um bom layout é uma das praticas para reduzir os custos nas empresas. Nesse sentido, vamos tomar como exemplo uma grande indústria com diversas fábricas espalhadas no mundo: mudanças relativamente pequenas na localização de uma máquina em determinada fábrica podem afetar os custos e a eficácia geral da produção naquela filial, quando comparada às outras. Além disso, outros problemas também podem ser gerados a partir de um layout mal definido: estoques de materiais, inconveniências para os clientes, tempos de processamento desnecessariamente longos e altos custos. O meu Layout é o mais adequado? Tendo em vista o que foi discutido, dividimos em 3 passos as ações que você deve tomar para acertar na definição do seu layout para ter você no controle! 1º passo: Em primeiro lugar, o pontapé inicial para a definição adequada do seu layout é entender qual é o seu tipo de processo produtivo! Então, se você ainda não tem seus processos mapeados, aproveite o momento para ler sobre. 2º passo: Depois de definir o seu tipo de processo, você deve escolher qual o seu arranjo físico básico. Assim, nada mais é do que a forma geral do arranjo dos recursos produtivos da produção. Também, vale ressaltar que essa relação entre tipos de processos e os tipos básicos de layout não é totalmente determinística. Ou seja, um tipo de processo produtivo não necessariamente implica em um tipo básico de arranjo físico em particular. Por consequência, há muitas maneiras diferentes de se arranjar os recursos produtivos. Porém, a maioria dos arranjos físicos deriva de apenas quatro tipos básicos de arranjo físico, os quais detalharemos mais à frente. São eles: Arranjo físico posicional; Layout por processo; Layout celular; Arranjo físico por produto. 3º passo: Finalmente, o terceiro e último passo: selecione o projeto detalhado de arranjo físico. No entanto, é mais simples do que parece e é mais um ponto de atenção do que uma atividade propriamente dita. Ademais, escolha do arranjo físico básico não define precisamente onde os recursos serão alocados, e sim a maneira geral na qual eles serão distribuídos. Por isso, é importante a definição do projeto detalhado para o ajuste dos últimos detalhes! A realização de uma auditoria 5S pode ajudar nessa hora para ter você no controle dos seus processos! Os 4 tipos básicos de Layout Ansioso para definir qual o layout que melhor se encaixa na sua realidade? Então, vamos às características de cada um deles! Layout posicional Também é conhecido como arranjo físico de posição fixa, o que, de certa forma, é uma contradição. E por quê? Principalmente, porque os recursos que são transformados (informações, materiais ou clientes) ficam parados. Por outro lado, os equipamentos, maquinários e funcionários que se movem para a cena do processamento na medida do necessário. Essa é uma das praticas para reduzir os custos nas empresas. Por esse motivo, a razão para isso pode ser o tamanho ou o estado do produto ou do sujeito impossibilitar a sua movimentação. Exemplificando, temos construção de uma rodovia; cirurgia de coração aberto; restaurante de alta classe. Pode-se citar como vantagem o produto ou cliente não movido ou não perturbado, alta variedade de tarefas para a mão de obra. Já como desvantagem, os custos unitários muito altos, programação de espaço ou atividades pode ser muito complexa, pode significar muita movimentação de equipamentos e mão de obra. Arranjo físico por processo Nesse layout, os processos similares (ou com necessidades similares) são localizados próximos um do outro. Logo, o porquê dessa escolha é simples: talvez seja conveniente para a operação mantê-los juntos ou que, dessa forma, a utilização dos recursos transformadores seja beneficiada. Então, quando informações, produtos ou clientes fluírem através da operação, eles passarão por um roteiro de processo a processo, de acordo com suas necessidades. Ou seja, diferentes produtos ou clientes terão necessidades diferentes. Logo, percorrerão caminhos diferentes, tornando o fluxo na operação bastante complexo. Como exemplo, temos algumas alas de hospitais, setores de supermercados e corredores de bibliotecas. Vantagens: Relativamente “robusto” em caso de interrupção de etapas; supervisão de equipamento e instalações relativamente fácil. Desvantagens: Pouca utilização de recursos; pode ter alto estoque em processo ou fila de clientes; pode ser difícil de controlar um fluxo de processo produtivo complexo. Layout celular Pode-se dizer que o arranjo celular é uma tentativa de solucionar a possível complexidade do fluxo que o arranjo físico por processo possibilita. Por conseguinte, isso se deve a informações, clientes ou produtos, ao entrar na operação, são pré-selecionados para irem a uma parte específica da operação (ou célula). Dessa forma, são nessas células que se encontram os maquinários, equipamentos e funcionários necessários a atender as demandas do processamento. Depois de serem processados na célula, os recursos transformados podem prosseguir para outra célula. Exemplos: maternidade em um hospital; áreas

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