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Você sabe como diminuir gastos em tempos de crise?

O ano de 2020 surpreendeu todo mundo e afetou diretamente pequenas e médias empresas. Assim, a rápida adaptabilidade foi essencial para que essas empresas não se perdessem ao longo do caminho. Um dos pontos chave para essa recuperação pós crise é entender como diminuir gastos para fazer com que o caixa da sua empresa perdure por mais tempo. A relevância da redução de gastos Manter o fluxo de caixa da sua empresa positivo no final de todos os meses não é nada fácil, principalmente quando o ambiente externo não está favorável. Na correria do dia a dia tendemos a não acompanhar de perto cada gasto que efetuamos, porém em situações difíceis deve ser a primeira coisa a se fazer. Portanto, diminuir gasto não só significa se sustentar por mais tempo em uma crise, mas também tornar a sua organização mais enxuta e eficaz naquilo que faz. Pensando-se em um futuro próximo, as empresas que conseguirem manter o equilíbrio mesmo em situações adversas destacam-se nesse mercado que é cada vez mais competitivo e caótico. Tipos de gastos: A partir do dicionário gastos é definido como “sacrifícios financeiros com os quais uma pessoa, organização ou governo, têm que arcar a fim de atingir seus objetivos”. O primeiro passo para diminuir gastos é entender o que são gastos. Dessa forma, definição do dicionário pode até ser um norte, mas aqui aprofundaremos um pouco mais no tema. Dividimos gastos em 4 tipos: Custos – esse tipo de gasto se refere a todo valor desprendida na produção de um produto ou serviço. Ou seja, até o produto estar produto para venda, consideramos esse gasto como custo. Exemplos de custos são depreciação dos equipamentos, matéria prima, conta de energia elétrica. Despesas – já as despesas se refere a gastos que possuímos para manter o andamento da nossa empresa, seja com a administração dela, marketing, aluguel etc. Essas despesas ainda podem ser fixas ou variáveis. As fixas são previsíveis e não se alteram com a quantidade de produto produzido. Já as variáveis mudam na medida em que a produção aumenta ou diminui. Investimento – o gasto do tipo investimento pressupõe que haverá um retorno no futuro. Por exemplo, você compra um novo equipamento para a sua empresa que fará a sua produção aumentar em 25%. Logo, apesar do investimento inicial, você tende a retornar esse valor e ainda mais no futuro. Nesse tipo de gasto é importante analisar o tempo de retorno para entender se o investimento realmente valerá a pena. Gastos não operacionais – esse tipo de gastos é aquele em que não consta no orçamento da empresa, ou no planejamento financeiro, mas é fundamental para as atividades da empresa. Alguns exemplos desse tipo de gasto são: troca de equipamentos com defeito, assistência técnica, entre outros. Como realmente diminuir gastos Entenda seus gastos O primeiro passo para que você possa efetivamente diminuir os seus gastos e não afetar na produtividade da sua empresa e do seu time é entender quais gastos você tem atualmente, classificá-los nos tipos já citados e avaliar quais são imprescindíveis para o funcionamento da empresa e quais podem ser cortados. Mapear exatamente os seus gastos é fundamental, é impossível começar a cortar gastos sem saber quais são eles; Após mapear esses gastos, classifique-os nos tipos que trouxemos; Por fim, avalie cada gasto individualmente e entenda a sua relevância para a sua empresa. Crie planos de ação Depois de elencar quais gastos cortar, você deve colocar a mão na massa e cortar efetivamente os que não faz sentido. Para aqueles gastos identificados como essenciais, tende renegociar esses gastos com as pessoas envolvidas. Por exemplo, se você possui uma loja de roupas feitas com um tecido extremamente exclusivo, o gasto com matéria prima é importante para a sua empresa. Dessa forma, como você não pode simplesmente eliminá-lo, renegocie com o seu fornecedor esses valores. Com certeza ele também estará passando por uma crise, a última coisa que ele vai querer é perder um cliente fiel. Renegocie seus gastos essenciais; Entenda como as suas vendas são estruturadas O próximo passo é entender como o seu processo de vendas funciona e como otimizá-lo ao máximo. Se o seu time de vendas tem o costume de prospectar visitando locais, se deslocando por toda a cidade, isso demonstra que muitos gastos você tem com isso. Utilizar a tecnologia ao seu favor é fundamental em momentos de crise. Comece a buscar clientes digitalmente, por meio de anúncios no Google, ou utilizando as redes sociais da sua empresa. Entenda o processo de venda da sua empresa; Utiliza a tecnologia para potencializar os seus resultados e reduzir gastos. diminuir gastos desnecessários Mais um ponto importantíssimo é reduzir gastos com deslocamentos. Cada vez mais reuniões entre funcionários, ou entre funcionários e clientes podem ser feitas remotamente. Desse modo, além de otimizar o tempo da sua equipe, para focar em vender mais, você também consegue reduzir drasticamente sues gastos com deslocamentos. Outro ponto que também reduzira seus gastos é utilizar uma ferramenta para assinatura de contrato online, evitando o gasto com deslocamento. Adapte a sua empresa para o novo normal, reuniões remotas e contratos online já é uma realidade. Ferramentas que te auxiliarão em diminuir gastos Docusign – ferrameta que permite a assinatura de contratos online de forma simples e segura; Google Meet – plataforma que permite reuniões remotas totalmente gratuita; Contabilizei – plataforma de contabilidade online, segura e com ótimo custo benefício; Google Ads – serviço de publicidade do Google para alcançar leads digitalmente.

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Crise econômica: como inovar e vender mais?

Você já pode ter ouvido a frase: é em meio à crise que surgem as oportunidades de inovar. Grandes empresas foram fundadas em momentos de crise econômica, como a Uber e a Airbnb que surgiram na crise de 2008, ou a Localiza que surgiu em meio à crise de petróleo de 1973. Mas como sair do clichê e implantar isso na realidade de uma empresa que não tem um alcance mundial ou um lucro de milhões? Dessa forma, nossa intenção com esse texto não é fornecer as respostas que ninguém tem ainda. Mas falar das mudanças de hábito causadas pela crise e fornecer repertório a você empreendedor que quer se movimentar e fazer a diferença durante a crise. Às vezes enxergamos a inovação como algo subjetivo, complexo, distante do nosso dia a dia e que depende da sorte. Mas não é assim! Já há algum tempo que estão aparecendo estudos e técnicas para produzir inovação dentro das empresas. Dica de leitura! A princípio, aqui já lançamos mão da primeira sugestão desse texto, o livro A Startup Enxuta, que define startup como: “Uma startup é uma instituição humana projetada para criar novos produtos e serviços sob condições de extrema incerteza.” Então, reparem que nada é dito a respeito do tamanho da empresa, dos anos de experiência ou do número de funcionários. O livro leva você a entender como implantar, monitorar e validar inovações em qualquer empresa. Mas antes de tudo, não se esqueça que você precisa ter conhecimento dos processos da sua empresa! A crise não dura para sempre! Primeiramente, é essencial que tenhamos em mente que a crise econômica vai acabar! É fácil perceber isso olhando para exemplos de outras crises que tivemos. O apagão de 2001, por exemplo, exigiu 3 anos de recuperação da economia. Então, para a crise de 2020, não vai ser diferente. Portanto, já foram feitos alguns estudos que demonstram a necessidade de alguns quadrimestres de recuperação da economia. Isso porque teremos muitas falências, já que 75% dos pequenos negócios possuem 62 dias de caixa em reserva. Do mesmo modo, nossa segunda dica desse texto é: se você tem interesse em inovar em meio à crise, tenha rapidez para validar o MVP do novo produto ou serviço que quer oferecer. “Um produto viável mínimo (MVP) é a versão mais simples de um produto que pode ser lançada com uma quantidade mínima de esforço e desenvolvimento.” Da mesma forma, para isso você pode usar metodologias como o ciclo PDCA e dar especial atenção ao Cde Checar. Planeje, execute, cheque com o seu cliente (esse feedback externo é o mais essencial para uma validação efetiva) e aja sobre as percepções obtidas. Além disso, você pode ler um pouquinho mais sobre MVP e se inspirar para o seu com esse artigo que mostra o mínimo produto viável de empresas como Facebook  e Microsoft! Mudanças de hábito durante a crise Primeiramente, se em uma crise econômica os hábitos já são duramente alterados, imagina quando essa crise econômica é apenas reflexo de uma crise em outro campo: a saúde! Todos os dados a seguir foram retirados da pesquisa Impacto nos hábitos de compra e consumo – COVID-19 da Opinion Box. 1. As pessoas estão mais tempo em casa Ok, isso é óbvio. Mas você já parou para pensar os reflexos disso? Por exemplo, as pessoas estão consumindo mais gás de cozinha (talvez você já tenha sido atingido pela alta que esse produto teve em alguns lugares). Você quer flexibilizar o seu negócio para começar a entregar gás? Ou você tem uma distribuidora e não sabe administrar a alta na demanda? Pesquisas trouxeram que 33% das pessoas passaram a cozinhar durante a quarentena. O seu restaurante consegue vender os ingredientes para que as pessoas preparem o próprio alimento? Mas a principal reflexão para se equiparar ao mercado durante a crise é: você realiza delivery? Hoje, entregar em casa não é mais uma vantagem competitiva, e sim um requisito básico para todo o tipo de negócio. Vem falar com a gente se você quer implementar ou otimizar o seu delivery! 2. As pessoas estão mais atentas à limpeza e higiene pessoal Contudo, por estarmos em casa, queremos um ambiente limpo e agradável. Isso se reflete em 45% das pessoas passando a fazer faxina em suas casas. Isso também é resultado do cancelamento ou suspensão dos serviços de diarista ou faxineira. Ademais, se nós não conseguimos estar em casa nesse período, ao estarmos na rua ou ao voltarmos para casa, nos preocupamos em fazer a nossa assepsia. Com isso, 43% dos respondentes da pesquisa afirmam estar cuidando mais da higiene pessoal. Como é a sua participação nesse mercado? 3. As pessoas estão comendo e cozinhando mais Os dados que observamos é que 43% das pessoas estão comendo mais e 33% passaram a cozinhar. Isso é interessante, pois quer dizer que há espaço para quem quer entregar comida pronta, mas também tem espaço para quem vende e entrega os insumos para a preparação dos alimentos. Porém, comer mais não é sinônimo de comer errado, pois 21% dos pesquisados acreditam que neste período a sua alimentação mudou para melhor e 24% aumentaram o consumo de frutas, verduras e legumes. Por exemplo, se você é uma hamburgueria e quer diminuir os custos da sua cozinha, por que você não fornece aos consumidores a oportunidade de comprar os insumos do lanche para ele mesmo preparar em casa? Use o fato de que 23% das pessoas aumentaram o consumo de alimentos prontos e congelados. E além de vender o seu produto, você está fornecendo ao cliente a experiência de cozinhar com a família! 4. As pessoas estão passando mais tempo na internet Sabendo disso, você tem uma estratégia para vender on-line? Como é o seu posicionamento de marca nas mídias sociais? Por exemplo, se antes você tinha bem definido os seus 4 P’s do Marketing talvez nesse momento eles não façam sentido, já que toda a dinâmica do mundo se alterou. Você pode estar gastando esforços demais com

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