Otimização de Processos

Layout Industrial: tudo o que você precisa saber

Descubra mais sobre o que é um layout industrial, seus tipos e por que você precisa dele na sua empresa para implementar melhorias. Tempo de leitura: 7 minutos Dúvidas sobre a definição de layout industrial, detalhes sobre essa temática e seus retornos financeiros? Essa matéria é perfeita para o resultado que você busca. O que é layout industrial? Provavelmente você já tenha ouvido falar muitas vezes sobre layout industrial, mas, de fato, você sabe o que esse termo significa? O layout industrial nada mais é do que o arranjo físico dos maquinários, mão de obra e equipamentos necessários em um local de trabalho. Tudo isso deve fazer com que a demanda final da indústria seja atendida com mais eficiência. A organização e disposição dessas máquinas exige cuidados no planejamento, para que os materiais possam se deslocar em fluxo contínuo. Ao obedecer uma sequência lógica, para a redução do transporte dos materiais na fábrica, são reduzidos cruzamentos no fluxo de materiais. Assim, também reduz-se a quantidade de possíveis obstáculos durante o trajeto. O desenvolvimento de um arranjo de layout para sua indústria garante a diminuição do tempo de seus processos. Além disso, suas operações têm maior controle e os trabalhadores correm menos riscos no ambiente de trabalho. Gostaria de uma solução especializada e estratégica para o layout da sua empresa? Acesse o link a seguir e conheça o serviço de Rearranjo de Layout da Líder Jr.: https://liderjr.com/solucoes-rearranjo-de-layout/ Por que você precisa de um layout industrial? O layout correto e eficiente traz grandes benefícios. Pode-se citar, principalmente: o aumento da produtividade e rendimentos do negócio, que acarreta na redução dos custos sem refletir no valor do produto. Isso traz um aumento na lucratividade da empresa e maior competitividade no mercado. Isso se deve ao olhar estratégico e analítico para os funcionários e máquinas em um local de trabalho. O resultado é que seus posicionamentos minimizam ao máximo os deslocamentos desnecessários, assim como o manuseio de materiais e, consequentemente, a distâncias entre eles. Tipos de layout industrial Para alcançar os resultados e a eficiência esperada é essencial que a estruturação do layout seja bem planejada e implementada. Porém, isso demanda um bom conhecimento sobre a área e as principais situações e dinâmicas profissionais de sua aplicação. Sendo assim, confira logo abaixo os principais tipos de layout industrial e em quais área e realidades eles encaixam: Layout linear Recomenda-se esse tipo de layout para sistemas produtivos em massa — tais como sistemas produtivos de larga escala e baixa variedade na linha de produção. Por causa da produção linear, os maquinários são dispostos lado a lado. Assim, é formada uma cadeia produtiva por etapas, até o produto final. Um exemplo prático desse layout são as fábricas de automóveis. Nelas, o produto passa em esteiras e por diferentes etapas e maquinários, até finalizar a montagem. A desvantagem que esse modelo de layout apresenta é a dificuldade de realizar adaptações e manutenções sem interrupção da produção, pois é um sistema fixo, ou seja, uma etapa depende da outra. Um ponto com a produção cessada prejudica todas as demais etapas, consequentemente atrapalhando o processo como um todo. Já as suas vantagens são: baixos custos unitários, uma vez que são altos volumes de produção; além disso, uma pequena quantidade de estoques de produtos em processamento, por causa da alta produção e despacho; e, por fim, uma movimentação mais adequada e linear de materiais. Layout funcional Este modelo de layout recomenda-se para sistemas produtivos que trabalham com produção de lotes, ou seja, sistemas produtivos com um método de fabricação por grupos ou quantidades específicas dentro de um período de tempo. Sua principal característica é a separação dos produtos ou maquinários por setores ou funções específicas, por exemplo, se um produto passa por um processo de aparafusamento, encaminha-se para um setor exclusivo onde todo o maquinário para esse fim está. Além disso, outro exemplo muito conhecido são os mercados, onde os produtos alocam-se em setores específicos. Suas vantagens podem ser alta flexibilidade de mix e produto, serviços bem definidos, visto que há menor quantidade de funções e uma fácil supervisão de equipamentos e instalações, uma vez que setores com funções similares se encontram próximos uns dos outros. Layout celular Este modelo de layout recomenda-se para sistemas produtivos híbridos entre linear e funcional, ou seja, que ao mesmo tempo que há divisão por setores, também segue uma lógica de produção com o objetivo de diminuir o tempo de atravessamento de um produto na linha de produção ou montagem. Ele apresenta como vantagens o equilíbrio entre custo e flexibilidade para operações com alta variedade, o trabalho em grupo. Isso otimiza o tempo de processamento, uma vez que os funcionários juntos se auxiliam. O resultado é uma pequena movimentação do produto e maior facilidade no planejamento e controle da produção, afinal os recursos de transformação estão próximos entre si. Layout posicional Este modelo de layout, também conhecido como layout fixo, é o ideal para sistemas produtivos por projeto. Exemplos desses sistemas são os que trabalham com produtos grandes e de difícil movimentação, tais como aviões e navios. Como o próprio nome já sugere, esse sistema caracteriza-se por manter os materiais em posição fixa e os trabalhadores se movimentando ao longo da fábrica. Suas principais vantagens são a pouca movimentação do produto, já que há sua fixação, além de maior facilidade no planejamento e controle da produção. Assim, é gerada uma melhor supervisão de equipamentos e instalações, uma vez que os processos estarão sendo feitos ao redor da peça. Se quiser saber mais sobre um case de sucesso de arranjo de layout da Líder Jr., acesse: https://liderjr.com/blog/leal-dutra/ Fique por dentro também dos outros serviços oferecidos pela Líder: https://liderjr.com/solucoes Melhorias que o layout industrial traz para seu negócio Com as informações que você acabou de ler nos parágrafos acima, agora você já entende melhor sobre o que é um layout industrial e seus tipos. Mas, enfim, quais são realmente as vantagens que a implementação de um layout gera para seu negócio? A seguir, confira os principais motivos pelos quais você

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Negócio sustentável: Como o mapeamento de processos pode me ajudar a ter um?

Ao ler a expressão negócio sustentável, pode haver uma associação quase que imediata com o conceito de ecológico o que acaba por limitar o significado que é tão abrangente. Mas o que é um negócio sustentável? Essa expressão é usada para fazer referência a um negócio em equilíbrio em aspectos ecológicos, energéticos, sociais e também econômicos. Esses critérios fazem referência ao respeito do meio ambiente, com a utilização de recursos que não o agridam nem atrapalhe as relações entre os seres vivos presentes nele, por exemplo, a utilização de embalagens biodegradáveis. Em se tratando de aspectos econômicos do negócio, é essencial conhecer o valor do produto que está sendo vendido, o que deve ser determinado a partir do cálculo em que leve em consideração a receita, os custos, as despesas da empresa e da margem de contribuição que se quer obter, ou seja, o quanto determinado produto “paga as contas” da empresa, conceitos de contabilidade que são importantes para uma boa gestão financeira. Além disso, deve haver conhecimento do mercado em relação aos seus concorrentes, para que o preço o negócio em boas condições para competir com as demais empresas do mesmo ramo. Ademais, para um negócio sustentável, é importante a utilização de fontes de energia renováveis, ou seja, que tem seu ciclo de renovação relativamente curto, de menos tempo que a vida humana, e a otimização de recursos utilizados no negócio, tanto de pessoas como de matéria prima evitando desperdícios. Em indústrias, os termos desperdício e gargalo são bastante conhecidos e quando sua importância é reconhecida dentro da mesma é comumente adotada uma filosofia de gestão denominada lean manufacturing que tem como objetivo identificar e reduzir ou eliminar os sete desperdícios: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos. Ademais, é caracterizada pela qualidade e flexibilidade na produção. Nesse contexto, o mapeamento de processos é útil para identificar desperdícios em um processo, criando oportunidade de melhoria. Dessa forma, possibilita que a empresa se torne mais eficiente e competitiva no mercado, reduzindo custos desnecessários na produção. Mas o que é mapeamento de processos? O mapeamento de processos identifica uma sequência lógica de atividades e componentes que compõem um processo. Que é uma sequência de ações para atingir um objetivo (e repetido com regularidade). Esse serviço conta com atividades como: compreender, melhorar, documentar, padronizar e melhorar os processos. Dessa forma, o produto é a representação visual do processo. Leia também nosso guia completo de Mapeamento de processos! A representação é feita por fluxogramas, o qual descreve a sequência operacional observada no processo. O que possibilita entender de maneira rápida e fácil como é o fluxo de matéria e informações. Um dois maiores benefícios que pode ser observado é a racionalização do trabalho o que permite a identificação de falhas no processo. Benefícios do mapeamento de processos para a sua empresa Identificar gargalos: partes do processo que não fluem bem e acabam por atrapalhar o desempenho da produção; Delimitar funções: através da simplificação do trabalho é possível melhor definir responsáveis para tarefas; Evitar desperdício de recursos: depois da identificação de gargalos, é possível transformar as atividades envolvidas no processo para que haja um maior rendimento e os custos sejam reduzidos. Padronização das atividades: definição da melhor forma de realizar a tarefa. A fim de fazer com que todos os funcionários realizem da mesma maneira e reduza o tempo de realização e melhore o desempenho na mesma. O mapeamento pode ser realizado com diversos níveis de detalhamento dependendo do objetivo que se quer atingir. Como aplicar o mapeamento de processos na sua empresa? O primeiro passo é definir quais processos serão mapeados já que pode ser inviável ou desnecessário mapear todos eles. Para isso, o ideal é eleger quais processos que se mapeados trarão maiores resultados positivos no cenário geral. A seguir, é necessário construir o mapa do processo contendo as entradas, saídas e atividades que eles contêm além de responsáveis de cada atividade. E é importante ressaltar que devem fazer parte dessa construção funcionários que conheçam as particularidades desse processo e que o vivenciem no dia a dia. Depois, deve ser feita a validação dos mapas feitos para ver se fazem sentido no contexto da empresa e se traduzem a realidade. A partir disso, deve haver a representação do processo de maneira visual e clara para que possam ser analisadas oportunidades de otimização. A representação pode ser feita através de fluxogramas. Conclusão É importante pensar quais atividades geram valor para o cliente e quais atividades não geram valor no produto final. As atividades que não geram valor ou que constituem um gargalo (não são realizadas da melhor forma possível e atrapalham o fluxo) devem ser repensadas. Ou retiradas do processo de modo a atingir o melhor desempenho no processo. Vale ressaltar que após esse processo é necessário realizar o acompanhamento periódico desses processos para garantir que a decisão tomada foi certeira. E caso não for, haver uma nova adequação do processo. Para acompanhar o andamento dos resultados e se certificar do retorno que as mudanças proporcionaram, é indispensável o monitoramento através dos indicadores da empresa. Pode ser feita uma comparação do resultado anterior às mudanças e posterior à elas. Leia nosso ebook gratuito sobre mapeamento de processos! Portanto, evitar desperdícios não é uma tarefa fácil e, com certeza, exige disciplina por parte do gestor para que haja não só a padronização e análise de processos. Mas também o acompanhamento e revisão dos mesmos para garantir que o desempenho melhore no negócio e dessa forma, garantir a competitividade no mercado através da redução de custos provenientes dos desperdícios.

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Flash Engenharia: como a empresa otimizou sua produção

1. Sobre a Flash Engenharia Fundada em 2002, a Flash Engenharia é uma empresa localizada em Sorocaba – SP. Ela busca oferecer soluções tecnológicas adaptadas em veículos especiais, assim prezando pela excelência e qualidade em seus serviços, de forma a salvar vidas e ser referência no mercado de sinalização audiovisual. Com profissionais competentes e comprometidos, a Flash Engenharia alcançou o marco de 25 mil veículos em todo o país. Todos os equipamentos e veículos passam por um rigoroso controle de qualidade e dessa maneira, seguindo todas as normas de sinalização, intercomunicação e segurança vigentes no país. Assim, garantindo um grau absoluto de satisfação alcançado. 2. O Desafio Nosso cliente, a Flash Engenharia, desejava otimizar sua produção por meio da padronização de processos e diminuição de retrabalho. Além de garantir o acompanhamento em tempo real dos resultados da produção e proporcionar um melhor ambiente de trabalho para seus colaboradores. Tendo isso em vista, o Mapeamento de Processos combinado com a implementação de uma Gestão à Vista e Metodologia 5S demonstrou-se ser uma solução eficiente para sanar as dores mencionadas acima. 3. Conhecimentos utilizados no projeto O Projeto teve duração de 7 semanas, ocorrendo da seguinte forma: Coleta de dados: analisamos o cenário atual no qual a Flash estava inserida. Ou seja, analisamos o ambiente de trabalho, layout da linha de produção, funcionamento da linha e entrevistamos os colaboradores. Dessa forma, foi possível conhecermos a realidade da sua operação e identificar os principais pontos a serem melhorados levando em consideração a linha atual. Essa etapa foi de suma importância para o desenvolvimento das etapas posteriores. Tendo em vista que, somente após conhecer a realidade da empresa, poderíamos fornecer uma consultoria personalizada para sua realidade; Mapeamento de Processos: etapa onde mapeamos os processos da empresa de modo à padroniza-los. Além disso, identificamos os principais gargalos da linha e fornecemos sugestões de melhoria com o intuito de saná-los por completo; Gestão à Vista: elaboramos um modelo de gestão visual para a linha de produção para que, dessa forma, os gestores pudessem acompanhar, em tempo real, a produtividade da linha e antecipar possíveis atrasos no projeto; Metodologia 5S: elaboramos um Plano de Implantação e uma Planilha para auditoria. Nesse sentido, optamos pela implementação da metodologia seguindo a estrutura top down, ou seja, os gestores passariam a adotar a cultura do 5S para que os funcionários da linha pudessem se inspirar. Isso é possível por conta do Plano de Implantação (relatório que contem o planejamento de implementação da metodologia) e da Planilha (ferramenta utilizada para mensuração da evolução do nível de 5S na empresa). Nesse sentido, pode-se observar que o mapeamento de processos e gestão à vista seriam os responsáveis por 2 pontos essenciais. Garantir a redução na quantidade de erros no processo (tendo em vista a padronização e acompanhamento em tempo real das atividades). E a metodologia 5S seria responsável por garantir um melhor ambiente de trabalho para os colaboradores (tanto em relação ao ambiente físico quanto à cultura de melhoria contínua). 4. Impacto e Resultados Portanto, com as estratégias aplicadas, espera-se que a Flash Engenharia atinja melhora na qualidade de seus produtos e suas operações. Assim como proporcione um melhor ambiente de trabalho para seus colaboradores.

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7 livros para você alavancar o crescimento da sua empresa!

Descubra os melhores insights de negócios de todos os tempos e transforme a sua empresa em uma referência do mercado. Impulsionar uma empresa, independente do seu porte ou mercado de atuação. É um processo que exige cuidado, persistência e elaboração de estratégias eficientes de crescimento e gestão. Isso porque, diante dos cenários atuais cada vez mais competitivos, levar um negócio à ascensão demanda investimentos, entrega de produtos e serviços de qualidade, fidelização de clientes, colaboradores engajados com a visão da organização e práticas que assegurem a expansão com solidez. Então, até chegar no patamar de decolagem, a empresa precisar passar pelas etapas de existência, sobrevivência e sucesso. Isto é, criar sua reputação no mercado e manter a rentabilidade. Pensando em lhe ajudar a desenvolver o seu negócio de forma sustentável e segura, selecionamos 7 obras de renome mundial que oferecem caminhos para você construir uma organização marcante. 1. Empresas Feitas para Vencer – Jim Collins Qual o grande segredo das empresas que trilham o caminho da excelência? Essa é a pergunta que norteia o conteúdo do best-seller “Empresas Feitas para Vencer”, escrito pelo pesquisador americano especializado em gestão, Jim Collins. Após estudar diversas empresas de capital aberto que tiveram um rendimento muito acima da média do mercado, o autor desenvolveu um modelo de negócios capaz de levar organizações ao sucesso. Vale frisar que esse modelo consiste em 3 fatores essenciais: pessoas disciplinadas, pensamentos disciplinados e ações disciplinadas. Dessa forma, a obra é um manual completo direcionado para todos que desejam entender. E aplicar as principais estratégias organizacionais voltadas para o crescimento e transformação significativa de uma empresa. 2. Aventuras Empresariais – John Brooks Entender o mundo dos negócios e seus cases corporativos é fundamental para todos que queiram alavancar uma empresa e transformá-la em referência no mercado. Em vista disso, a nossa segunda recomendação de leitura é o livro favorito de Bill Gates e Warren Buffett, “Aventuras Empresariais”, do renomado escritor de negócios, John Brooks. A obra, que foi produzida originalmente na década de 60, revela doze histórias empresariais de sucessos e fracassos. Nas quais o autor analisa e, a partir delas, elabora ensinamentos atemporais sobre inovação, planejamento e execução. Suas reflexões se aprofundam nos cenários complexos e desafiadores de cada empresa retratada. E são fonte de inspiração para gestores, empreendedores, empresários e líderes que buscam aprender com os erros e acertos alheios. 3. Reinvente Sua Empresa – Jason Fried e David Heinemeier Hansson Seguir estratégias de gestão que deram certo no mercado pode ser a forma mais simples e eficiente de impulsionar um negócio e fazê-lo alcançar o tão desejado sucesso. Portanto, o premiado livro “Reinvente Sua Empresa”, escrito pelos sócios Jason Fried e David Heinemeier Hansson, não poderia faltar na nossa lista! Através de uma narrativa composta por tópicos curtos e diretos que facilitam o entendimento de seus leitores. A obra reúne as principais práticas que levaram a empresa de softwares 37signals a se tornar destaque em seu ramo de atuação. Além disso, seus autores quebram paradigmas e regras a respeito dos formatos tradicionais das organizações. E oferecem uma nova perspectiva sobre como administrar empresas no século XXI. 4. A Quinta Disciplina – Peter Senge As organizações que proporcionam o aprendizado coletivo contínuo entre seus colaboradores estarão prontas para prosperar nos novos tempos. Essa é a premissa do best-seller “A Quinta Disciplina”, de autoria do famoso professor e escritor, Peter Senge. O objetivo do autor em seu livro é apresentar as cinco disciplinas que são complementares entre si e trabalham juntas para promover as organizações de aprendizagem, nas quais possuem um diferencial competitivo e integram pessoas em prol da reestruturação do negócio. A obra destaca ainda a quinta disciplina, definida como pensamento sistêmico e considerada o alicerce de ampliação dos conhecimentos dentro da empresa. Concluímos que esta leitura será enriquecedora para todos que pretendem dominar a visão sistêmica e implementá-la na organização a fim de elevar o seu crescimento. 5. Feitas para Durar – Jim Collins, Jerry I. Porras Falaremos agora sobre mais um best-seller de Jim Collins, “Feitas para Durar”, desta vez em co-autoria com o professor de Comportamento Organizacional e Mudança, Jerry Porras. Nesse sentido, o livro em questão é resultado de um longo estudo que durou cerca de seis anos, onde os autores analisaram as principais empresas dos Estados Unidos, consideradas visionárias, e determinaram as características em comum que as tornam excepcionais. Para isso, eles compararam essas corporações que são líderes no mercado financeiro, dentre elas Walt Disney Company, Sony e Ford, com outras que apenas sobreviveram no mesmo intervalo de tempo. Por meio desta obra, você terá uma visualização ampla de práticas que fazem organizações estarem imunes ao conformismo e preparadas para metas audaciosas.   6. Scaling Up – Verne Harnish Verne Harnish, fundador da Organização de Empreendedores mundialmente conhecida, traz em seu livro “Scaling Up” uma releitura do seu clássico de negócios “Mastering the Rockefeller Habits”, que foi traduzido para nove idiomas. Na obra, o autor investiga os fatores que levam algumas empresas a conquistarem o crescimento exponencial, enquanto outras não. E compartilha ferramentas para expandir um empreendimento e fazê-lo dominar o mercado. Contudo, seu objetivo é mostrar a relevância que o engajamento de funcionários e o alinhamento com clientes têm para a construção de um negócio escalável. E desenvolve estes conceitos em torno de quatro áreas: Pessoas, Estratégia, Execução e Dinheiro. Em suma, ao se inteirar sobre esse livro você estará apto para resolver os problemas complexos que envolvem o crescimento das organizações, e terá uma nova visão sobre elas. 7. From Impossible to Inevitable – Aaron Ross, Jason Lemkin Alavancar uma empresa e levá-la ao crescimento explosivo não é algo trivial e nem questão de sorte. Todo esse processo requer planejamento e aplicação de técnicas assertivas que são primordiais para a realização das metas estabelecidas. Por isso, a nossa última sugestão de leitura é a obra “From Impossible to Inevitable”, escrita por um dos maiores especialistas em vendas previsíveis, Aaron Ross, em conjunto com Jason Lemkin. Nesse livro, os autores propõem

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5W2H: crie planos de ação eficientes para sua empresa

Possivelmente você não conheça, mas a 5W2H é uma ferramenta muito útil para criação de planos de ação eficientes para sua empresa e seus projetos. Na atual era digital, na qual as empresas são desafiadas a agir com agilidade e assertividade para resolver problemas e inovar, pensar fora da caixa é fundamental. Assim, observa-se a importância de um planejamento estratégico e a definição de metas para o crescimento de seu negócio, para auxiliá-lo a encontrar o caminho certo para o sucesso. Saiba mais em: Como definir metas para que meu negócio tenha sucesso! Entretanto, mesmo com um plano estratégico em mãos, uma situação comum entre empreendedores, é a dificuldade em tirar as metas do papel. Dessa forma, as ferramentas de gestão tornam-se grandes aliadas nesse objetivo, otimizando tempo e dinheiro. Mas o que é 5W2H? A 5W2H é uma ferramenta de gestão muito utilizada na administração de empresas para determinar uma sequência de ações e responsáveis em busca de uma meta ou objetivo específico. Assim, é realizada uma simples sequência de 7 etapas, ou perguntas, definidas por 5 perguntas W e 2 perguntas H, originalmente na língua inglesa. As perguntas feitas no 5W2H são: What – O que será feito? (etapas) Why – Por que será feito? (justificativa) Where – Onde será feito? (local) When – Quando será feito? (tempo) Who – Por quem será feito? (responsabilidade) How – Como será feito? (método) How much – Quanto custará fazer? (custo) Onde e quando utilizar a 5W2H? Apesar de, como dito anteriormente, a ferramenta ser muito empregada em empresas, ela pode ser utilizada em diversas situações, inclusive naquelas que não dizem respeito aos negócios. Nas empresas, pode ser útil desde a criação de produtos até questões sustentáveis, como a redução do consumo de água ou energia, por exemplo. Enquanto em outros âmbitos, pode ser usado para a realização de projetos pessoais, como uma viagem dos sonhos. Afinal, ajuda a aprimorar o planejamento de qualquer atividade assim como a resolução de problemas. É uma ferramenta que traz muita autonomia, pois você pode utilizá-la da forma que quiser. Ela pode ser aplicada tanto de modo manual quanto com o auxílio da tecnologia. Assim como as perguntas podem ser respondidas em formato de tópicos ou organizadas em uma tabela, como a famosa matriz 5W2H, que apresentaremos logo abaixo. Como responder cada uma das perguntas corretamente? Inicialmente, antes de utilizar o 5W2H em sua empresa, é ideal que se identifique um problema ou projeto que deseja alcançar. A partir deste problema, enfim entenda como cada uma dessas letras podem ajudar você a solucioná-lo se respondidas da forma ideal 1. What A primeira pergunta – e aquela que irá nortear todo o seu planejamento, – é: o que será feito? A partir dela, você irá identificar e detalhar o problema ou projeto em detalhes e o que deve ser feito para resolvê-lo. Portanto, a resposta é o objetivo que se almeja. 2. Why Por que isso será feito? É importante declarar as razões que justificam a meta escolhida e as atividades que posteriormente serão feitas para que a mesma seja alcançada. 3. Where Onde será feito? Isto é, onde se encontra o problema que será resolvido? A terceira pergunta e etapa do plano de ação 5W2H, apesar de parecer óbvia e que para muitos seria definida como a empresa toda, é necessária para detalhar onde o problema realmente se encontra, focando as atenções dos planos de ação nela. 4. When Quando será feito? Eis a pergunta a ser feita neste momento. É muito importante a definição da data de execução da ação, considerando que todo planejamento tem um prazo e para atingir esse prazo, as tarefas propostas devem ser realizadas a tempo. Isto é, é interessante saber quando deve-se ocorrer e qual a duração de cada ação, podendo ser criado também, caso você prefira, um cronograma de ações para melhor organizar seus processos. 5. Who Quem irá fazer? Antes de responder essa pergunta, é essencial ter claro quais as pessoas associadas ao problema. Dessa forma, fica mais fácil definir quem será o responsável por te ajudar a solucioná-lo. Pois, se escolher as pessoas erradas, todas as demais definições podem ser comprometidas, como o prazo e os custos que você deseja para cumprir seu objetivo, podendo atingir valores maiores do que o necessário e esperado. 6. How Como será feito? Assim como na primeira pergunta do seu plano de ação 5W2H você definiu o que será feito, chegou o momento de detalhar a forma – ou caminho –, que será seguido para atingir seu objetivo. Portanto, este é momento para ser o mais específico possível, pensando no processo que precisa ser feito para chegar até a meta. É necessário detalhar bem nesse momento, pois não é possível colocar uma estratégia em ação sem imaginar os detalhes para cumpri-la. Dessa forma, estabeleça um plano de ação para cada ação necessária, tornando a meta mais alcançável e clara. 7. How much A última pergunta – mas não menos importante que as anteriores – é: quanto irá gastar? Para responder essa pergunta, é necessário levar em consideração todas as etapas realizadas no plano de ação, considerando todos os gastos encontrados em cada uma delas. Saiba mais sobre como organizar as finanças da sua empresa! Considere todas as despesas possíveis: gastos com pessoas, processos, campanhas, entre outros. Somente assim será possível analisar e entender se ele se encaixa ou não à realidade financeira da sua empresa. Entretanto, caso esse valor seja superior ao orçamento disponível, você verá a necessidade de fazer algumas modificações no seu plano de ação, como mudanças nas ações e prazos para reduzir o custo total do projeto. O importante nessa última etapa é entender todos os seus custos para não ser surpreendido durante a execução do seu projeto. A matriz 5W2H Como citado anteriormente, a ferramenta tem diversas formas de ser explorada. Entretanto, a mais comum é a matriz 5W2H, exemplificada abaixo. Nela, podemos observar que a primeira coluna é reservada para as 7 perguntas a serem feitas,

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Mapeamento de Processos: como fazer em 11 passos?

Neste guia, vamos entender primeiramente o que é o mapeamento de processos. Ele é um método que facilita o entendimento do fluxo de seu negócio, apresentando cada etapa da operação do processo produtivo de determinado serviço ou produto. Dessa forma, é uma ferramenta visual que apresenta etapas como operação, movimento/transporte, ponto de decisão, inspeção, espera e armazenagem, tomada de decisão, entradas e saídas. Assim, na construção do mapa de processos, cada uma dessas etapas possui um símbolo pré-determinado, que são sequenciados de acordo com a ordem de produção em que há um detalhamento dessas ações, facilitando assim o conhecimento de seu negócio e seus estágios. Sua determinação é fundamental para melhoria de processos, pois a partir de uma descrição visual bem estruturada do fluxo de trabalho, são analisados pontos fortes da produção e melhorias que podem influenciar totalmente na produtividade e no lucro da empresa, facilitando a percepção dos pontos que necessitam aperfeiçoamento e permitindo que sejam tomados planos de ação corretivos. Bem como, geralmente as melhorias analisadas são pontos como retrabalho, operações desnecessárias, gargalos, ações que podem ser agilizadas com alguma alteração, alto custo, dentre outros. Seu objetivo é esclarecer todas as relações do processo produtivo de determinado produto ou serviço e, assim projetar a transformação das entradas na saída com um sequenciamento bem definido, apontando a mão-de-obra envolvida, os insumos e as ações realizadas. Qual sua importância? O Mapeamento de Processos é essencial para o gerenciamento e controle de seu negócio, pois apresenta o sequenciamento das ações tomadas, facilitando o conhecimento do processo como um todo, a partir da criação de um esquema. A análise do que está realmente sendo feito na empresa e suas etapas se torna muito mais prática e fácil. Ele é importante para apontar e gerar novas possíveis correções no seu negócio para atingir sua produtividade máxima. Um exemplo dessas correções que podem ser tomadas é a cronoanálise, em que um processo pode estar com tempo padrão errado, ou ao contrário, a partir deste guia mapeamento de processos vê-se a necessidade de um processo novo que facilite os outros, e assim gerar a necessidade de cronometrá-lo ou também de fazer uma nova cronometragem em um processo já existente. Em suma, suas maiores importâncias são: A padronização de atividades, para facilitar a tomada de decisões; O controle financeiro para redução de processos que causem desperdícios e consequentemente dinheiro gasto sem necessidade; Com as atividades mapeadas, as ações a serem tomadas se tornam claras e assim facilitam a comunicação para os funcionários realmente terem conhecimento do que devem fazer no tempo correto e com os materiais necessários, criando na empresa uma cultura de padronização e evitando falhas. Veja como a Agrella & Agostine padronizou seus processos! Tipos de Mapeamento de Processos Fluxograma Antes de mais nada, o tipo de mapeamento mais simples, que sintetiza um processo a partir de símbolos, demonstrando uma relação de início, meio e fim de uma produção. Por ser o primeiro, foi sendo complementado por vários outros tipos de mapeamento que serão apontados. Ele possui símbolos pré-definidos que podem ser estabelecidos diante de padrões como o da ANSI (American National Standard Institute), porém mesmo com essa padronização ainda pode haver variações. Os símbolos mais utilizados são: Pode ser dividido em: Fluxograma de Processos Simples É composto apenas por blocos, com tomadas de decisão, é a forma mais simples de sequenciar os processos. Fluxograma Funcional Separa os processos por áreas responsáveis como compras, finanças, estoque, produção e pagamento e aloca as atividades de acordo com suas correspondentes áreas. Fluxograma Vertical A princípio, ele organiza as atividades de maneira vertical com um sequenciamento direto das atividades, ligando-as a partir dos símbolos. O Fluxograma Vertical permite um maior detalhamento da atividade atual com uma descrição lateral para a etapa, facilitando visualmente a análise do guia mapeamento de processos. Mapofluxograma Bem como, é uma combinação entre o fluxograma de processos e o layout da área em que a atividade se desenvolve. Sua vantagem é a visualização do processo conjunto ao layout da área, conseguindo analisar e determinar os transportes de acordo com o espaço. BPMN (Business Process Model and Notation) A princípio, essa é a metodologia mais utilizada atualmente, é mais complexo que as outras e é indicado para descrever processos de negócio com mais etapas. Assim também, uma representação gráfica, que possui mais recursos que a notação de fluxograma, já que consegue representar melhor os processos mais difíceis. Uma das plataformas utilizadas é a HEFLO, que gerencia os processos de negócios em nuvem Como fazer o Mapeamento de Processos em 11 passos simples? Passo 1: Determinando seus objetivos Desde já, a ideia de determinar os objetivos consiste em saber e entender o que deve ser buscado. Tal definição poupa esforço e auxilia em traçar o caminho ideal para melhorar seus procedimentos. Por isso, é essencial responder à pergunta: “por que devo realizar esse mapeamento?”. A resposta em si levará à definição dos objetivos de forma natural, onde serão instituídos no mapeamento de processos os significados de cada ação. Ainda assim, dentro de toda cadeia de valor da empresa, cada processo tem um objetivo específico que, ao ser levado em conta no conjunto das atividades da organização, colabora para atingir seus objetivos finais. Neste momento, é preciso entender qual o papel deste processo em análise dentro do limite de suas atividades: Qual o motivo dele existir? O que o processo tenta realizar? Qual é a sua criticidade? Que riscos estão envolvidos no processo? Existem normas e regulamentações associadas ao processo? Nesse sentido, o objetivo nessa questão é identificar uma lista de processos a serem mapeados. Sendo conhecido também como “macroprocessos”. As metas de sua empresa devem direcionar os objetivos dos processos dentro dela.  Assim, os direcionamentos resultam na necessidade de refletir sobre o papel das atividades que estão sendo realizadas e o que elas estão oferecendo como resultado. Portanto, estes são alguns pontos importantes que deve-se refletir sobre cada processo: Os objetivos de cada processo; As atividades estão cumprindo o seu propósito; Se existem pontos críticos, entraves ou

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Gestão de Estoques: 6 passos para maximizar seus lucros

Antes de mais nada, se você chegou aqui, provavelmente entende que algo precisa ser mudado na gestão de estoques da sua empresa. Certo? Mas qual é o meu problema? Eu consigo resolvê-lo? Primeiramente, por meio do estoque, conseguimos compreender toda a dinâmica de pontos vivos da empresa e entender o giro de produtos presente. Em suma, se não está claro o que está entrando ou saindo, você pode estar perdendo um capital que gera mais previsibilidade nas vendas e receita direta da sua empresa. Ademais, independentemente do setor, o estoque representa a materialização dos recursos da empresa, logo, sua má gestão pode comprometer a lucratividade, a produtividade e a saúde financeira da sua empresa. Assim, o estoque é um dos ativos mais valiosos da empresa que o possui. Ter um estoque bem organizado e gerido significa precaução para danos nos produtos, para riscos de deterioração, de perda de produtos e até sua perda, em casos de estoques de alimentos por exemplo. Assim, em um projeto recente realizado pela Líder, percebemos que o principal empecilho da empresa estava sendo encontrar as peças para a separação de pedidos no estoque da fábrica. Desse modo, vou explicar aqui como conseguimos aumentar a produtividade da empresa em 25% e diminuir a movimentação em 40% com uma mudança de gestão de estoques e rearranjo físico, além de mostrar que isso é aplicável e necessário em outras empresas e indústrias que contam com estoques ainda pouco endereçados e organizados. Como fazer a gestão de estoques? Um software é suficiente? Em primeiro lugar, não há dúvidas de que um software pode auxiliar, e muito, em qualquer tipo de gestão, incluindo a gestão de estoques! No entanto, para que os materiais sejam bem endereçados e organizados, é essencial que haja um estudo de todas as movimentações e giro dos produtos pela curva ABC para que sejam identificados os principais gargalos nesses processos e, assim, a organização do estoques seja feita visando aumentar a produtividade da empresa. Portanto, vou mostrar aqui quais são os 6 passos para uma boa gestão de estoques na sua empresa. 1. Coleta e análise de dados Primeiramente, na coleta de dados é muito importante que haja uma análise quantitativa e qualitativa de todos os setores e processos relacionados ao giro do estoque. Ou seja, esses são alguns dos documentos e análises necessárias para essa etapa inicial: Curva ABC (se tiverem pronta, se não, deve-se criá-la); Inventário; Mapeamento dos processos; Entrevistas com os funcionários; Observações e documentação de dados. Além disso, se há interesse em analisar o payback dos investimentos necessários para endereçamento ou rearranjo físico, é possível fazer essa análise de custos por meio de um planejamento financeiro com dados coletados dos custos fixos e variáveis da empresa. 2. Metodologias e ferramentas para gestão de estoques Muitas são as metodologias e ferramentas que podem ser exploradas para uma boa gestão dos estoques. Mas vou citar aqui algumas das quais têm sido essenciais para os nossos projetos. Diagrama de prioridades O diagrama de prioridades tem como objetivo visualizar de forma clara a ligação entre os setores, nos quais os pontos de referência devem ser analisados de acordo com o objetivo do projeto. Neste exemplo, fizemos uma análise de setores de uma fábrica. Assim, em paralelo das linhas com colunas, a classificação 1 mostra prioridade máxima entre os setores, enquanto que a 5 indica mínima prioridade entre eles. Desse modo, pode-se perceber que seria essencial que o estoque quase não precisa estar próximo da expedição. Sendo assim, é um ponto de atenção para almoxarifados que ficam próximos a expedição, por exemplo. Classificação ABC A classificação ABC, também conhecida como Lei de Pareto, diz que 80% dos seus resultados vem de 20% dos seus esforços. Assim, levando a metodologia para a gestão de estoques, a classificação se mostra essencial para o levantamento de prioridades na organização do estoque. Por mais que essa classificação seja muito importante para a análise de giro do estoque, ela não considera os atributos de valor de toda a sua jornada de compra, como a rapidez de produção e sua relação de importância com os fornecedores. Portanto, essa classificação serve como um ponto de apoio para a escolha do endereçamento de peças e produtos, complementando todas as análises necessárias. AutoCAD Para uma boa visualização das mudanças no estoque, é uma boa prática que a planta esteja disposta no AutoCAD para que o plano esteja pronto para possíveis mudanças. Sketchup Complementar ao AutoCAD, principalmente se temos muitas mudanças no arranjo física ou na disposição dos produtos em estoque, essa ferramenta oferece uma ótima visualização em 3D. Assim, este é um exemplo de visualização em um projeto nosso de gestão de estoques. 3. O ponto de ressuprimento da gestão de estoques Caso sua empresa ainda não tem um ponto de ressuprimento ou de reposição bem definido, você pode estar usando seus recursos financeiros com pouca previsibilidade, logo, perdendo dinheiro em forma de capital! Entenda como você pode transformar esse capital em lucro com a Líder! Se sua empresa já o possui, pule para a próxima etapa! Se não, por onde devo começar? De acordo com o livro Administração da Produção e Operações (2009), o ponto de reposição é o ponto no qual o estoque será igual a zero menos o lapso para um pedido chegar. Logo, você não pode deixar que falte estoque de acordo com o lead time do pedido para que o estoque não falte. Para que você saiba qual é o ideal, existem 3 métodos: 1. Sistema de revisão contínua; 2. Sistema de revisão periódica; 3. Sistema de duas gavetas. Portanto, para entendê-los, veja essa tabela comparativa para melhor entendimento. REVISÃO CONTÍNUA REVISÃO PERIÓDICA DUAS GAVETAS Quando o estoque atinge o ponto de ressuprimento, há um pedido fixo de materiais em tempos irregulares Em tempos regulares com revisões periódicas, há um pedido variável de material Sistema simples, no qual quando o estoque da caixa B acaba, usa-se a caixa A até que a B seja reposta Permite o lote econômico de

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Por que toda empresa deveria aplicar o 5S?

Conhecer uma metodologia que toda empresa deveria ter pode parecer difícil, mas quando falamos em acabar com a desorganização, com o ambiente desagradável e perigoso, realmente todos deveriam se interessar. A metodologia 5S nada mais é do que uma cultura do lean manufacturing originada no Japão em um momento de reestruturação após a Segunda Guerra Mundial, com o intuito de garantir a qualidade dos processos, promover disciplina e segurança no ambiente de trabalho, para as empresas terem um aumento da produtividade com qualidade e segurança. O método é baseado na aplicação de cinco princípios básicos, representados pelas palavras japonesas Seiri ou sendo de utilização, Seiton ou senso de organização, Seiso ou senso de limpeza, Seiketsu ou senso de normalização e Shitsuke ou senso de disciplina. Veja como a Felipelli obteve grandes resultados com a metodologia!  Seiri Significa utilizar recursos com equilíbrio e bom senso, ou seja, aqui nos leva a alguns questionamentos, como por exemplo: “isso ainda é necessário?” Portanto, esse é o momento de se fazer um levantamento nos materiais e equipamentos da sua empresa, separar e descartar aquilo que já não serve mais e pode, ocasionalmente, ficar ocupando o espaço que poderia ser produtivo. Os resultados da aplicação do Senso de Utilização são imediatamente evidenciados. Ganho de espaço Facilidade de limpeza e manutenção Melhor controle dos estoques Redução de custos Seiton Já o Seiton, é sinônimo de organização, pois pode ser entendido como a importância de se ter todos os objetos disponíveis de maneira que possam ser acessados e utilizados imediatamente, de forma rápida e simples. Para isso é importante estabelecer padrões e utilizar algumas ferramentas simples como painéis, etiquetas, estantes, para deixar tudo o mais organizado possível. Todos objetos devem ter seu lugar específico e devem localizar-se próximo ao local de utilização. Ao aplicar esse ‘S’, você ganha economia de tempo e facilidade na localização de ferramentas e objetos. Podemos identificar como resultados do senso de organização: Economia de tempo Facilidade na localização das ferramentas Redução de pontos inseguros Seiso No terceiro S (senso de limpeza) é criada a consciência de que a limpeza é responsabilidade de todos, em vez de apenas do encarregado pela faxina. Assim, cada colaborador é responsável por manter a limpeza e a organização de seus itens em sua estação de trabalho, zelando também pela boa utilização e pela manutenção dos espaços comuns. A aplicação do senso de limpeza traz como resultado: Ambiente saudável e agradável Redução da possibilidade de acidentes Melhor conservação de ferramentas e equipamentos Melhoria no relacionamento interpessoal Seiketsu O senso de padronização é traduzido na fixação de padrões de cores, formas, iluminação, localização, placas, etc. Este senso tem como principal finalidade manter os 3 primeiros S’ (utilização, organização e limpeza) de forma que eles não se percam. Podem-se evidenciar como principais resultados da aplicação deste conceito: Facilidade de localização e identificação dos objetos e ferramentas Equilíbrio físico e mental Melhoria das áreas comuns (banheiros, refeitórios, etc) Melhoria nas condições de segurança Leia também sobre Design Thinking: como aplicar ao seu negócio Shitsuke O último dos cinco princípios é definido pelo cumprimento e comprometimento pessoal para com os princípios anteriores. A ideia do senso de disciplina é fazer do novo padrão um hábito, um estilo de vida. Para isso, é importante investir em capacitação contínua e estimular os novos valores para que eles passem a fazer parte da cultura da empresa. Diante de um ambiente autodisciplinado acerca dos princípios 5S é possível que se tenha: Melhor qualidade, produtividade e segurança no trabalho Trabalho diário agradável Melhoria nas relações humanas Valorização do ser humano Cumprimento dos procedimentos operacionais e administrativos Tem interesse em aumentar a produtividade de sua empresa? Acompanhe nosso outro artigo! Conclusão Vale lembrar que a metodologia 5S é a porta de entrada para a implementação do Lean Manufacturing em qualquer empresa, visto que o 5S por sua própria natureza, permite que, com o passar do tempo, os processos se tornem mais organizados e sistematizados, facilitando as operações, reduzindo perdas de material e otimizando o tempo empregado nas tarefas. E é claro que a maior organização e o melhor aproveitamento do tempo têm um impacto positivo sobre a produtividade dos funcionários, com a segurança no local de trabalho aumentando, assim como as chances de produtos e processos se adequarem aos padrões de qualidade. Outros benefícios são vistos pela menor necessidade de controle, assim como pelo aumento da previsibilidade das operações e da confiabilidade dos processos. Quer implementar a Metodologia 5S em sua empresa? Conte com a Líder jr. para garantir uma solução eficiente e personalizada. Entre em contato conosco e agende já um diagnóstico! 

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Processo produtivo: mapeie o seu e tenha mais lucro!

A princípio, um processo produtivo pode ser caracterizado pela união de atividades que têm como finalidade serem geradoras de um produto ou serviço que será entregue ao cliente. Quando muitas atividades são realizadas dentro de uma organização, ou até no dia a dia de seus funcionários, o controle do que está sendo realizado e se é feito da melhor forma, pode passar despercebido. Por isso, o mapeamento de processos é extremamente necessário em toda empresa, ele é o entendimento de como é feito determinado procedimento e quais medidas podem ser adotadas a fim de que seja realizado da melhor forma, otimizando não só o tempo, mas também podendo analisar possíveis desperdícios ao longo do processo. Leia também sobre o mapeamento de processos e sua necessidade! Entretanto, é importante que todas as áreas estejam alinhadas com seus deveres. O mapeamento de processos une os processos realizados de forma dispersa e colaboradores que talvez não estejam vendo com nitidez suas responsabilidades. O mapeamento de processos pode ser feito com base em alguns métodos, mas necessita ser realizado por uma equipe capacitada e que tenha habilidade ao encontrar as dores durante o processo e achar a melhor forma de sana-las. Caso o Mapeamento seja feito de forma errada, irá trazer mais problemas à sua empresa. Benefícios Uma cadeia de processos mal estruturada coloca em jogo: Credibilidade; Eficácia; Lucro da sua organização. Portanto, esses problemas podem causar um tsunami de impasses para todos, desde a desmotivação dos colaboradores até a queda da produtividade geral da sua empresa. Bem como, os impactos positivos do mapeamento de processos podem ser indiretos ou diretos. Os diretos, por sua vez, envolvem a eliminação de tarefas feitas repetidas vezes sem motivo real causando cansaço desnecessário, realinhar os deveres e direitos dos funcionários de cada área, definir uma sequência de procedimentos da gestão e do operacional e entre outros. Leia também sobre Design Thinking: como aplicar ao seu negócio Como dito anteriormente, os benefícios do mapeamento de processos são muitos, podendo ir da área administrativa até a de produção, ajudando em gargalos no funil e facilitando a administração do gestor. Portanto, o trabalho de todos é facilitado com o mapeamento de processos. Uma vez que, os fluxogramas gerados pela coleta de dados, ajuda de forma visual a vermos com nitidez os processos dentro de uma indústria e analisarmos através da pergunta fundamental: “Isso é necessário?”. A eliminação de processos que cansam os funcionários e não têm um real motivo é a principal causa do aumento da produtividade. A importância do mapeamento de processos O mapeamento de processos é extremamente importante, mas também é necessário que você saiba bem sobre seus clientes e sua concorrência. Para entender mais acesse CANVAS: O QUE É E BENEFÍCIOS PARA UM PLANO DE NEGÓCIOS. Para saber como melhorar, é necessário que os gestores saibam o que e o porquê melhorar, e isso só é possível através do mapeamento de processos. Uma vez que, através desse serviço, é estabelecido quais são as dores presentes na empresa. O mapeamento é um serviço feito na base de diálogo, onde os analistas vão entender todos os processos da empresa. Por conta disso, todos devem estar dispostos a fornecerem informações que, por fim, irão montar o Mapeamento de Processos. Muito além de uma avaliação, é necessário a união e colaboração dos membros da equipe. Os dados recolhidos pelos “mapeadores” são alinhados e analisados, de modo que sejam obtidos se encontram os principais gargalos da produção. Em suma, a Líder Jr. possui uma solução estruturada e muito bem embasada, que vai desde a coleta de dados até a sugestão de melhorias. Leia ainda mais sobre benefícios sobre o mapeamento em: Exemplo de mapeamento de processo de uma empresa. O mapeamento de processos nas indústrias Nos processos industriais, o mapeamento é ainda mais importante. Uma vez que, dentro da indústria, questões como segurança e máxima otimização do tempo são seguidas à risca. Saiba mais sobre a indústria 4.0: domine as estratégias por trás Deste modo, é de extrema necessidade que esteja nítido a todos os membros seus deveres. Já que, se um errar, pode comprometer a segurança e a vida de outros colegas de trabalho! Esse fator tem que ser sempre priorizado. Tem de haver uma padronização no dia a dia e, quando eventos atípicos ocorrerem, ter uma sequência de ações pré-estabelecida. Bem como, o Mapeamento de Processos ajuda na otimização de tempo. Seja na eliminação de processos repetitivos sem necessidade através da análise minuciosa de cada uma das ações de uma cadeia, seja nos membros com sua produtividade aumentada. Para saber sobre casos de Mapeamento de Processos em grandes empresas acesse: 6 ótimos exemplos de Mapeamento de Processos em empresas Uma indústria com processos bem estabelecidos e funcionários que têm claro suas funções, com certeza estão na frente de seus concorrentes. Estrutura do mapeamento de processos O mapeamento é dividido de modo que se possa entender ainda mais o funcionamento da empresa. A divisão é feita da seguinte forma: Saber exatamente onde nosso cliente quer chegar, para isso, é necessário um diálogo para alinharmos as expectativas iniciais e fazermos delas realidade no final do serviço. Cada processo é questionado e a razão da sua existência é avaliado cuidadosamente; Outro ponto de atenção é a necessidade do entendimento das entregas realizadas no final de cada processo, elas agregam valor ao seu serviço conforme o andamento na cadeia produtiva. Entretanto há, ainda, outras etapas do Mapeamento de Processos. Todas elas seguindo um padrão e visando entender o que realmente é necessário e o que está sendo feito apenas no “piloto automático”. Por isso, deve se tomar muito cuidado ao julgar a utilidade de um processo, portanto, leva-se em consideração todos os fatores, desde o humano até o financeiro. Como a Líder faz? A princípio, a Líder tem um time preparado para fazer o Mapeamento de Processos. Nosso time: Coleta de dados; Mapeamento de Processos; Análise dos processos; Sugestão de Melhoria. O objetivo sempre é ajudar você a ter soluções para otimizar tempo

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Produtividade na indústria: como melhorar com Cronoanálise

Você já se perguntou se a sua indústria produz na capacidade máxima? Se os recursos despendidos para certa produção estão sendo devidamente utilizados? Se o custo aplicado está gerando um resultado efetivo? Caso sim, você está colocando em questão à produtividade da sua empresa, então continue lendo o artigo para entender melhor a situação e saber como uma cronoanálise pode te ajudar. Mas afinal, o que é produtividade? Produtividade no seu sentido literal traz a ideia de: “capacidade de produzir” ou “característica do que produz”. Dessa forma, encaminhando para um cenário mais específico da indústria, esse significado se amplia, podendo trazer a ideia de produção máxima em determinada aplicação de recursos, sejam esses materiais ou imateriais. Logo, entende-se que aumentar a produtividade em uma indústria é aumentar a produção sem aumentar recursos, e consequentemente expandir os lucros. Assim, diante do conceito exposto, vamos imaginar um exemplo hipotético: duas empresas de móveis planejados, “Empresa 1” e “Empresa 2”, que possuem recursos muito semelhantes: A “Empresa 1” tem muitos banheiros espalhados pela fábrica. Logo, seus funcionários gastam pouco tempo de locomoção quando precisam usá-lo;  A “Empresa 2” tem poucos banheiros pela fábrica e são muito longe dos locais de trabalho. Consequentemente, fazendo com que seus funcionários percam um grande tempo de seu trabalho quando precisam usá-lo. Portanto, nesse exemplo, fica claro que a “Empresa 2” tem uma menor produtividade que a “Empresa 1”, mesmo com condições muito parecidas. Ademais, uma simples mudança poderia causar um grande aumento de produção quando visto esse problema em grande escala. Dessa forma, como a empresa resolveria esse problema e melhorar sua produtividade? Como melhorar a produtividade na empresa? Inicialmente, essa pergunta não tem uma única resposta, a verdade é que para cada diferente situação há respostas distintas! Mas independente de qual solução for a mais adequada para uma indústria, o melhor começo sempre vai ser identificar o problema. O que são esses problemas de produtividade? Esses problemas seriam os “gargalos da produção”, que nada mais são do que erros que ocorrem em um processo produtivo e que limitam a produtividade geral. Tais gargalos podem se referir à processos operacionais, capacidade humana, infraestrutura, fatores externos, entre outros. Ou seja, um método de otimização de processos que pode ser muito efetivo na busca pelos gargalos é a cronoanálise,  que através da cronometragem do tempo padrão de um processo, pode identificar as etapas que estão defeituosos e criar um maior detalhamento do sistema produtivo geral. Cronoanálise A cronoanálise começou a ser utilizada no início do século XX, com Frederick Taylor, que buscava uma forma de aumentar a produtividade de sua fábrica. Ou seja, ele pensou que se administrasse melhor o tempo dos processos, poderia ter uma ideia de como otimizá-los e consequentemente produzir mais. Essa solução é um método de otimização de processos que calcula o tempo padrão das operações realizadas em um processo produtivo através de uma sequência de cronometragem dessas. Destarte esse cálculo, são analisadas as informações adquiridas no procedimento, sendo possível observar as etapas mais e menos proveitosas dentro do sistema geral, criando um detalhamento da produção e facilitando o planejamento de custos e de metas. Quais são os benefícios da Cronoanálise para a produtividade? Identificação de gargalos produtivos: possibilidade de mudança; Maior clareza do processo produtivo geral: menor perda de tempo e decisões mais assertivas; Alinhamento de metas: uma equipe alinhada entende suas metas, estimulando sua produtividade; Possibilidade de padronização dos processos: ajuda no planejamento e acompanhamento dos processos; Ajuda a nivelar as expectativas dos patrões com os empregados. Dessa forma, este conjunto de benefícios leva a um benefício maior que é o aumento da produtividade. Seguindo adiante, uma nova questão é levantada: como é feita essa cronoanálise? Como é feita a Cronoanálise? A cronoanálise é feita percorrendo uma sequência de etapas, sendo elas: 1. Entender a cadeia de produção Primeiramente, para uma cronoanálise efetiva, é importante que quem irá realizá-la tenha muito claro o processo produtivo geral. Assim, conseguir tomar decisões que irão ocorrer durante o procedimento. O mapeamento de processos pode ajudar muito, se quiser saber mais acesse O mapeamento de processos e sua necessidade! 2. Escolher a primeira etapa a ser analisada Nesse momento, é importante escolher uma etapa mediana, nem muito longa e nem muita curta, a fim de não alterar muito o tempo médio.  3. Escolher o operador que vai participar da medição Assim, seguindo o mesmo raciocínio, também é importante que o operador que irá participar seja mediano, nem o mais rápido da equipe, nem o mais lento. Nesse item, é relevante conhecer a equipe com que você vai lidar durante o procedimento, pois quanto maior seu conhecimento, maior sua assertividade nas decisões para uma cronoanálise factual. 4. Cronometrar a etapa escolhida Depende muito de indústria para indústria, mas na Líder Junior cronometramos cerca de 30 vezes a etapa. Portanto, vale ressaltar que nesse passo é importante entender quais ações determinam o início e o fim da etapa. 5. Verificar a constância das medições Essa verificação é importante para entender o que ocorre além do trabalho em si, como por exemplo, o número de vezes que o operador vai ao banheiro, o quanto esse operador é interrompido durante o serviço, se a máquina utilizada sofreu algum problema. 6. Avaliar ritmo de trabalho e determinar tolerâncias Assim, como já foi verificado a constância das medição, é interessante determinar em cima do que foi visto as tolerâncias de tempo para cada operador realizar o processo em questão. 7. Calcular tempo padrão Por fim, agora é a hora de juntar todas as informações obtidas durante a cronoanálise e fazer o cálculo de tempo padrão. Logo, ele é feito com o resultado das médias de cada processo menos a tolerâncias determinada. A partir daqui, é só analisar os resultados! Depois de esclarecido como a cronoanálise funciona, fica fácil de entender o quanto ela contribui para uma melhora na produtividade de uma indústria. Se interessou? A Líder Jr. pode realizá-la para você! Aproveite e veja na prática nossos cases de sucesso ou agende seu diagnóstico gratuito

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