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Caneta apontando para o gráfico.

O QUE É GESTÃO DE DESEMPENHO?

tempo de leitura: 6 minutos Dentro do mundo corporativo, o sucesso de cada equipe e de cada funcionário é essencial para formar um grande negócio. Dessa forma, um processo usado visando uma melhoria contínua e estratégica dos colaboradores é a Gestão de Desempenho. Por meio do acompanhamento das atividades de cada funcionário e time de uma empresa, esse processo possibilita não só que os membros tenham melhores resultados, mas também que sejam traçados e metrificados planos de ação focados no progresso individual e corporativo. Para que serve uma Gestão de Desempenho? A Gestão de Desempenho tem como principal objetivo a identificação do modo de trabalho tanto dos funcionários, quanto das equipes. Desse modo, pode-se entender melhor onde é necessário aplicar treinamentos e monitorias, repensar o modelo de trabalho, ou até mesmo redirecionar funcionários. Alinhando, portanto, não só a expectativa dos gerentes das equipes, mas também as necessidades de cada colaborador. Tal alinhamento facilita uma execução mais assertiva das tarefas por parte dos membros, além de direcioná-los para o que a empresa espera deles. Ademais, um bom resultado nos trabalhos tende a gerar motivação e engajamento para o time. Assim, gerando uma maior produtividade dentro do seu negócio. Agora que entendemos a utilidade do processo, iremos entender como realizá-lo de maneira assertiva. COMO REALIZAR UMA BOA GESTÃO DE DESEMPENHO? O primeiro passo para realizar uma boa Gestão de Desempenho é definir quais âmbitos da sua empresa serão avaliados. Geralmente, esses estão inseridos dentro das responsabilidades de RH (Recursos Humanos), tais como: o desempenho dos colaboradores, a satisfação do time, a capacidade de cada funcionário e capacitações no geral. A segunda etapa será a delimitação dos objetivos e expectativas da empresa. Nesse sentido, é necessário que o líder estabeleça quais são os resultados esperados de cada funcionário, equipe e do seu negócio como um todo. A partir disso, será possível definir quais as habilidades e competências necessárias para atingir os resultados esperados. Dessa forma, tendo em mãos as necessidades de cada cargo da empresa, é o momento de definir quais são as faltas e pontos de melhorias presentes nos colaboradores para que esses possam ser sanados através de planos de ação. Tal delimitação pode ser realizada por meio do acompanhamento em reuniões, da vistoria das entregas, da leitura de relatórios, de uma autoavaliação conduzida, entre outros. Agora já é possível realizar ações ativas buscando a melhoria da sua equipe, ou seja, é viável a elaboração de um plano de desenvolvimento. Dessa maneira, o planejamento pode ser individual ou em pequenas equipes, mas é fundamental que todos os membros envolvidos saibam bem quais atividades eles terão que realizar. Algumas boas práticas que garantem o sucesso da Gestão de Desempenho Acompanhamento cíclico: por mais que um processo tenha começado de maneira correta, isso não garante que será assim durante toda a sua duração. Por essa razão, um acompanhamento traz um senso de melhoria e de urgência para seu plano de desenvolvimento. Esse, muitas vezes, é realizado através de uma Avaliação de desempenho do time; Utilização de ferramentas: o uso de ferramentas como, Matriz SWOT, OKRs e 5W2H permitem um melhor alinhamento da empresa e dos funcionários, o que facilita o processo no geral, além de gerarem métricas de crescimento mais visuais; Disponibilização de meios capacitivos: para que cada colaborador consiga cumprir com suas atividades, muitas vezes, são necessárias competências além das já adquiridas por esses. Por tal motivo, oferecer capacitações, cursos, treinamentos e recursos irão potencializar sua Gestão de Desempenho; Alinhamento com os funcionários: para que o planejamento de desenvolvimento funcione é indispensável que os participantes estejam cientes e presentes em todas as etapas. Nessa ótica, uma boa prática que pode auxiliar nesse sentido é o recolhimento de feedbacks individuais; Realize um planejamento estratégico da sua empresa: ter um planejamento estratégico facilitará a visualização e, portanto, a realização das metas e objetivos da sua empresa. O serviço visa a eficácia dos processos por meio da elaboração e acompanhamento dos objetivos do seu negócio. A Líder Jr. é especialista em planejamento estratégico e possui grande experiência com o serviço dentro do meio corporativo. POSSÍVEIS DIFICULDADES DENTRO DA GESTÃO DE DESEMPENHO Uma Gestão de Desempenho exige uma ampla visão da empresa e dos processos e se não realizada corretamente, pode não acarretar no resultado esperado e até mesmo gerar uma perda de tempo e recursos dentro do seu negócio. Por isso, iremos ver alguns erros frequentemente cometidos na aplicação desse método. 1. Falta de organização e planejamento prévios A organização e planejamento são imprescindíveis para execução da Gestão de Desempenho. Sendo assim, se o gestor do processo não delimitar bem as fases, necessidades e execuções necessárias durante o desenvolvimento, ele estará colocando em risco todo seu processo de gestão. Para evitar esse tipo de falha veja: Como ter uma melhor organização para gerir uma empresa 2. Erro na avaliação Quando um gerente ou responsável for avaliar os setores é necessário que ele seja o mais coerente possível com a realidade, ou seja, não tenha medo de dar notas altas e baixas conforme for cabível. Essa situação gera uma impossibilidade de distinção entre os pontos altos e baixos da empresa, impossibilitando, assim, que sejam criados planos de ação assertivos.  3. Falta de feedback Para inserir uma Gestão de Desempenho objetiva e clara é fundamental que sejam recolhidos feedbacks constantes durante o processo e por parte de todos os envolvidos. Isso vem a ser ainda mais importante quando esse processo de gestão é uma inovação levada para dentro da organização. Logo, a partir das percepções tanto dos líderes, quanto dos liderados podemos evidenciar os sinais de melhoria. Uma boa maneira de levar o hábito dos feedbacks para sua equipe é fortalecendo a cultura. Para saber mais sobre, clique aqui. QUAL A DIFERENÇA ENTRE GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO? Como vimos até agora, Gestão de Desempenho está relacionada a um processo que aborda estratégia, habilidades e competências, desempenho, entre outros fatores inseridos na empresa buscando potencializá-la. Entretanto, o termo é constantemente confundido com Avaliação de Desempenho, que na

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customer sucess

CUSTOMER SUCCESS: DEFINIÇÃO E APLICAÇÃO NAS EMPRESAS

Tempo de leitura: 7 minutos           O customer success, em tradução livre, “Sucesso do Cliente”, é um dos principais pilares para aferir a qualidade de um projeto. Essa metodologia surgiu principalmente para empresas no sistema SaaS, Software as a Service, que procuravam aumentar a retenção dos clientes. Contudo, com o tempo, Customer Success adaptou-se e hoje em dia é utilizado para as mais diferentes frentes de desenvolvimento de produtos.    Com o objetivo de aumentar vendas e ter faturamentos anuais que superem as metas, as empresas focam mais no setor comercial. Todavia, pesquisas apontam que é até sete vezes mais caro tornar um lead em cliente do que reincidir um antigo comprador. Assim, é possível concluir que a implementação do Customer Success para reincidir clientes é fundamental em qualquer empresa — principalmente aquelas que desejam aumentar a receita. CUSTOMER SUCCESS — QUAL A ORIGEM?    Para falar de Customer Success, bem sobre implementação, é necessário entender a origem da metodologia. O início do uso do Sucesso do Cliente é datado com a chegada da Primeira Revolução Industrial, quando a oferta do mercado ultrapassou a demanda do consumidor.    O principal objetivo do Customer Success é entregar mais ao cliente do que o esperado. Dessa forma, ocorre a devolução de uma experiência que irá trazer valor a ele, além de impactar sua vida de maneira relevante. Isso faz com que o cliente veja o tamanho da sua empresa e tenha a percepção de continuar em contato com projetos semelhantes.    O Customer Success anda de mãos dadas com a Experiência do Cliente. Esse conceito é norteado por três passos principais. O primeiro é o recebimento do cliente, assim como a apresentação das principais saídas e objetivos do serviço ou produto. Em seguida, é adaptada a entrega de acordo com as necessidades do cliente. Por fim, a capacitação o cliente para fazer um bom uso das entregas. CUSTOMER SUCCESS COMO IMPULSIONADOR DE RECEITAS    Todo processo comercial tem um Funil de Vendas composto principalmente por captação de leads, nutrição e fechamento de contratos. Todavia, é necessária a mudança das empresas quanto a esse conceito e a adaptação do funil para a hélice. Esse modelo usa conceitos muito importantes, como upsell (escada de produtos) e cross-sell (venda cruzada).    A ideia principal é que o cliente fique em um “funil infinito”. Para isso, são necessários alguns planos de ação. O primeiro é que a equipe em contato com o cliente esteja atenta às necessidades latentes, principalmente aquelas que ele não notou ainda. A segunda necessidade é que o cliente enxergue valor no investimento dedicado a sua empresa. Isso pode ser feito entregando cada vez melhores experiências e vivências.    Para garantir o Customer Success, é extremamente importante que a equipe responsável pelo desenvolvimento do produto esteja sempre em contato próximo com os interesses de quem é atendido. Ademais, é interessante retomar constantemente as principais saídas alinhadas no momento do contrato. Essa função é facilitada através de um P.O. (Project ou Product Owner) — na prática, o responsável por garantir o alcance dos interesses do cliente. CUSTOMER SUCCESS: O QUE NÃO É    É comum a confusão de empreendedores entre os termos Customer Success e NPS (Net Promoter Score). O NPS embasa o sucesso do cliente na nota dada por ele ao final da entrega, e isso não é o que significa Customer Success.    Porém, essas estratégias têm relação: o NPS é dependente do Customer Success, processo árduo e contínuo para que o NPS seja promotor à empresa. Para isso, é necessário, antes de tudo, uma cultura voltada ao cliente em sua empresa. Dessa forma, o time executa reuniões avaliativas constantes, entende as construções e mantém os resultados compatíveis às expectativas iniciais.    Outro gap notório relacionado a Customer Success é a queda na curva de empenho da equipe em cuidar do assunto. No início dos projetos, todos prestam muita atenção nos interesses do cliente. Contudo, durante o projeto, perde-se o foco no cliente e a equipe começa a trabalhar sem priorizar suas necessidades.    Ainda sobre P.O, é de extrema importância mais de uma pessoa ciente desse escopo em toda a empresa. Recomenda-se que a sua empresa, a partir de seu porte, tenha mais de um Project Owner. Isso facilita na diversidade de ideias e gerência.    Por fim, Customer Success não é o Suporte da empresa, ou seja, o SAC. O Customer Success é totalmente sobre entrega e expectativas. Por outro lado, o SAC é a ouvidoria, procurada quando o cliente possui um problema com o produto desenvolvido pela empresa. CUSTOMER SUCCESS: QUAIS OS BENEFÍCIOS?    A retenção de clientes é o benefício mais claro, a partir do quão mais cara é a captação de leads e transformação deles em clientes. Em relação a isso, existe um conceito chamado Resultado Desejado. Tal conceito é composto pelo estabelecimento e trata, sobretudo, do que seu cliente deseja e o que quer alcançar após a entrega do produto. Para isso, é necessário um olhar crítico e constante a o acerca do relacionamento com o seu consumidor. Uma das maiores causas de rompimento de relações entre empresa e consumidor é o mau atendimento, o que comprova os fatos apontados.    Outro benefício latente no que se diz respeito ao Customer Success é o engajamento do cliente. Uma vez que ele está no projeto, poderá ajudar a equipe a fazer algo mais personalizado e específico para sua realidade. Geralmente, os clientes participam mais do projeto ao enxergar valor nele.    Para isso, recomendamos a utilização de ciclos de Sprints e também MVP (Mínimo Produto Viável). Dessa forma, é gerado mais valor ao cliente e aproximação entre vocês. CUSTOMER SUCCESS: COMECE AGORA    Assim, é nítida a importância do Customer Success e que os empreendedores devem muito de seu sucesso e clientes fiéis a ele. Garanta sua presença em seu negócio, porém, antes de mais nada, tenha um Planejamento Estratégico bem estruturado da sua empresa. Com ele, são visíveis as oportunidades de áreas para a implementação

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equipe trabalhando em uma mesa

Qual o segredo das startups de sucesso no Brasil e no mundo?

tempo de leitura: 6 minutos Foram abertas mais de 4 milhões de empresas no Brasil em 2021 de acordo com o Ministério da Economia. No mesmo ano existiam 14.065 startups. Mas afinal, porque o termo startup se popularizou tanto nos últimos tempos? O que realmente significa e qual o segredo do sucesso daquelas que conseguem alavancar no mercado? O que é uma startup? A palavra de origem inglesa significa pela tradução literal “comece”. Porém, no contexto que existe hoje ela representa muito mais. Hoje, startups representam empresas com base tecnológica que possuem algo novo para mostrar ao mercado. Elas não têm geralmente um Plano de Negócios bem definido. Porém, elas se mantêm com custos muito menores que empresas mais bem estabelecidas no mercado e conseguem crescer em níveis muito grandes. Elas querem se tornar uma empresa com modelo de negócios repetível e escalável. Ramos Por mais que seja possível englobar todas as startups em um nome só, é importante que você saiba que elas são extremamente diferentes entre si. Hoje há 6 segmentos que estão em alta, são eles: Fintechs: associadas ao ramo financeiro, exemplos: Nubank e Contabilizei Biotechs: associadas à biotecnologia e recebem muitos incentivos fiscais em sua maioria, exemplos: Biofusion e SynBio Lawtechs: soluções tecnológicas associadas ao sistema jurídico, exemplos: Sigalei e LegalZoom Agtechs: associadas ao ramo da agricultura, exemplos: Webgados e AgCode Edtechs: associadas à educação, exemplo: Descomplica e App Prova Indtechs: associadas a como criar indústrias inteligentes, exemplo: Forsee Porém, independentemente de seu ramo, há passos imprescindíveis para a criação de uma startup! Como ter sua startup estratégica e focada em resultados? Seja inovador Não basta querer criar uma startup e trabalhar para que ela cresça. Esse ramo é cheio de incertezas e por isso é preciso ter uma ideia inovadora e chamativa no mercado. Além disso, as pessoas do ramo vão aderir à sua ideia? Existe um público para o que você quer vender? Existem profissionais que aceitariam trabalhar com você? E principalmente, como sua startup vai se destacar em um mercado dominado por monopólios? Quer entender a viabilidade do seu negócio? Clique aqui! Estruture sua ideia Como você vai levar sua ideia inovadora ao mercado se ainda não possui uma ideia geral sobre a sua startup? Por isso, é muito importante utilizar ferramentas para construir sua empresa nesse momento. Uma delas é o Business Model Canva que tem como objetivo validar hipóteses e ter uma visão ampla da empresa. O mais relevante dela é que ela permite fazer análises mais profundas sobre os problemas que o mercado apresenta e como sua empresa pode ser a solução para isso. A ferramenta se divide em sete blocos: atividades chave, recursos chave, preposições de valor, relacionamento, canais, estrutura de custos e fontes de receita. Nela é necessário reflexões de quem está a utilizando para realmente entender quais serão os focos iniciais mais importantes. Teste Quando pensamos em algo novo, é essencial validar com o mercado com o menor custo. Crie um “rascunho” de sua startup dos sonhos, ou seja, um protótipo dela que seja algo mais simples para analisar se há clientes no mercado e validar suas hipóteses sobre tamanho do mercado, características do produto e tudo que quiser saber para começar seu negócio. Planejamento Estratégico Agora que você já tem sua ideia estruturada, precisa pensar qual o propósito da sua empresa, quais valores serão pregados? Isso determinará como seus funcionários irão trabalhar e como todas as ações da empresa vão impactar as pessoas. É preciso pensar muito bem na criação da missão, visão e valores de sua startup. Cultura organizacional é algo que vem sendo muito maior ao longo do tempo. Afinal, após a pandemia, vem acontecendo muitas demissões voluntárias de funcionários que não encontram mais valor em seu trabalho na empresa. Muitos não enxergam propósito na corporação e se demitem para conseguir um emprego que agregue mais em sua vida. Além da estrutura, precisa saber quais são suas ambições. Há muitas metodologias para que startups sejam estratégicas e com crescimentos altos. Um dos principais métodos e mais populares é o sistema de OKRs que trabalha com metas a longo e curto prazo, ou seja, é muito eficaz para saber onde você quer que sua empresa chegue com metas e a partir disso faz um escalonamento dessas para criar melhores planos de ação e ter um acompanhamento mais prático. Startups de sucesso Um dos maiores cases de sucesso que existe no mercado brasileiro de startups com certeza é a NuBank, criada em 2013 sendo uma fintech. Vendo um grande problema em todo o sistema bancário no país, enxergaram uma solução que ninguém antes pensou em fazer. Acabar com a burocracia e simplificar a vida financeira da população. Uma ideia na teoria simples, mas que só foi possível com incentivos fiscais internacionais. Um ponto importante quando falamos de startups gigantes é que em sua grande maioria houve incentivos fiscais e investidores para que seu crescimento acontecesse em grande escala. Qual o diferencial da Nubank? Por que agora com outros bancos digitais no mercado, a Nubank continua sendo a mais conhecida? Simples! Pioneirismo. Por isso é importante falar em inovação quando falamos em startups. Além de ser um produto que possui muita procura no mercado, a empresa se faz presente com os clientes. Afinal, o que mais o consumidor quer do que um prestador de serviços eficiente e disponível? O marketing e a identidade visual da Nubank é algo inspirador, tanto que uma camiseta roxa já faz muitas pessoas associarem à marca. Faça você! Apesar de muitas informações, esse texto é bem enxuto pensando na complexidade das startups. Cada uma tem sua peculiaridade. Startups são o futuro do mundo. O que falta para você começar a sua? Pensando em toda a complexidade, a Líder Jr. possui o serviço Planejamento Estratégico voltado para estruturar a missão, visão e valores da empresa, além de construir metas ambiciosas e reais para seu crescimento e ajudar a construir planos de ação que façam sentido.

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Homem esticando a mão como forma de cumprimento.

Como realizar um gerenciamento comercial eficiente para suas vendas?

tempo de leitura: 4 minutos A área de vendas de uma empresa é com certeza uma das suas partes mais importantes. Sem um bom gerenciamento comercial para as vendas, a empresa não recebe pedidos e, assim, se apresenta estagnada. Com isso, o gerenciamento comercial planeja e define metas e caminhos com o objetivo de melhorar a saúde financeira da empresa. Além disso, ele ajuda na sua sobrevivência em tempos de crises econômicas generalizadas. Assim, um bom gerenciamento comercial pode ser considerado, por meio de uma analogia, o “oxigênio” de qualquer empresa. Para promover um gerenciamento comercial eficiente é importante seguir alguns passos: 1 – Alinhamento da equipe A transparência das equipes que completam a empresa é um requisito para o sucesso desta. Sem a devida transparência, não há como saber o que realmente ocorre no ambiente empresarial e qual a satisfação de seus funcionários. Além disso, com o compartilhamento de ideias e informações entre pessoas é possível promover novas ideias colaborativas. Assim, é essencial que exista dentro da empresa, e principalmente na área de vendas, a cultura da transparência. Dessa forma, o colaborador é encorajado a promover suas opiniões e debates. Uma ferramenta extremamente eficiente para gerar novas ideias de forma espontânea é a Brainstorm. Ela consiste em promover o registro de grande quantidade de ideias de forma livre, ou seja, sem julgamento prévio. Após o registro dessas ideias, ocorrem debates e votações para validar a viabilidade das propostas geradas. No blog da Líder Jr. é possível encontrar uma matéria que fala um pouco mais sobre o uso dessa ferramenta e também inovações com o Design Thinking. Sem a cultura da transparência na empresa não é possível aplicar o Brainstorm, pois haverá resistência dos colaboradores ao expor ideias, principalmente aqueles ambiciosas. 2 – Entender o mercado que a empresa está inserida É muito improvável adquirir um sucesso no gerenciamento comercial se não há entendimento das partes interessadas a serem atingidas. Desse modo, promover estratégias de vendas sem possuir um completo entendimento do público-alvo, concorrentes e fornecedores da sua empresa é o mesmo que “jogar com a sorte”. A sorte é um fator muito importante na hora de aumentar a eficiência de acertos de uma atitude, mas a estratégia é essencial para conseguir realmente aumentar as chances de sucesso. Assim, é muito importante que uma empresa possua uma análise do mercado que está inserida. Nessa matéria é explicado como a análise de mercado pode influenciar a área de vendas de uma empresa. 3 – Promoção de objetivos e metas Com a devida cultura da transparência aplicada na empresa e com o entendimento do mercado a ser atingido, as áreas comerciais estão habilitadas a promover estratégias e metas para aumentar as vendas do negócio proposto. É essencial que metas sejam criadas para promover um gerenciamento comercial eficiente, pois com elas será possível identificar se o lugar no qual a empresa gostaria de estar está se afastando ou se aproximando da realidade. Uma das metodologias mais utilizadas e eficientes para a promoção de objetivos e metas é o OKR (Objectives and Key Results ou Objetivos e Resultados-Chave em português). A ideia principal da metodologia OKR é traçar objetivos claros , ou seja, onde a empresa quer chegar e os resultados chaves, que basicamente são métricas para medir o quão perto a área está do objetivo proposto. Para ajudar diversas pessoas e empresas a impulsionarem suas estratégias, a Líder Jr. criou uma matéria muito especial sobre o assunto. 4 – Dicas para aumentar ainda mais a eficiência A primeira dica muito importante para melhorar a eficiência do gerenciamento comercial com o objetivo de aumentar as vendas é buscar ferramentas e plataformas de chegada de leads. Assim, é extremamente importante testar novos meios de gerenciamento de clientes e principalmente investir em um CRM (Customer Relationship Management), uma plataforma de vendas que armazena os dados dos clientes e leads e facilita a visão do funil de vendas para os membros da equipe de vendas. Alguns exemplos de empresas que trabalham com CRM são a Salesforce e a Ploomes. Outra dica importante é sempre testar diferentes abordagens de atração de leads com o objetivo de inovar. É importante ressaltar que ao testar novos caminhos a produção de erros se torna inevitável. No entanto, a inovação é extremamente importante para destacar sua empresa. Por isso, há a necessidade de implementação da cultura da inovação no negócio que se baseia em diversas tentativas com acertos e erros. Ao deixar claro ao time de vendas que haverá diversos erros ao longo do processo inovativo, cria-se um sentimento de confiança e empatia dos membros da equipe com o líder. Desse modo , com as dicas e os passos propostos acima, será possível unir a equipe de vendas por meio da transparência e alinhamento de objetivos. Além disso, utilizando ferramentas como o CRM e o OKR é possível determinar métricas sensatas e um gerenciamento comercial eficiente para sua empresa.

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grupo em reunião

Motivação da equipe: 3 táticas infalíveis para deixar sua equipe engajada!

tempo de leitura: 6 minutos Busca tentar motivar sua equipe, mas ainda não encontrou as formas corretas para fazer isso? Busca ter uma equipe focada em trazer os resultados que precisam? Se a resposta for sim, você não pode deixar de ler essa matéria! Separamos 3 táticas infalíveis para você alcançar a motivação da sua equipe, abordando conceitos desde liderança até gestão e design thinking. Qual a importância de ter uma equipe motivada e engajada? Hoje em dia no mundo corporativo vemos cada vez mais empresas focadas em trazer “felicidade corporativa”. Tal conceito é usado para explicar como podemos trazer a felicidade para o trabalho. Esse novo conceito surge a fim de ver como o impacto de felicidade e motivação dos colaboradores trazem resultados melhores e mais ágeis. Além disso, existe também o conceito de “Humanocracia” apresentado no livro “Humanocracia: Criando Organizações Tão Incríveis Quantos as Pessoas Que as Formam” escrito por Gary Hamel e Michele Zanini. Esse conceito trabalha em conjunto com a felicidade corporativa. Afinal, ambos buscam aumentar a eficiência pelo lado “humano” dos colaboradores. Mas agora, como eu como Líder posso fazer isso? Existem práticas ou posturas que posso ter para que a motivação da minha equipe aumente? Esse é o objetivo desse artigo. Trazer para você diferentes formas de levar isso para sua equipe. Durante a leitura vamos abordar duas vertentes do engajamento da equipe: a liderança e a gestão. Ambas têm papel importante em criar uma equipe ágil e engajada. Além disso, ambas precisam ser usadas juntas para realmente terem efeitos positivos. As primeiras 2 táticas abordarão a vertente liderança e as demais a vertente gestão. 1. Procure ser a liderança que você gostaria de ter Para os que leram o livro Monge e o Executivo a analogia será clara, e para os que não leram fica a recomendação de leitura. O livro aborda a essência da liderança e como podemos ser a melhor liderança possível. Durante a leitura o personagem “mentor” pede para que todos escrevam quais características mais admiram em uma liderança. Como resultado, muitos escrevem as mesmas coisas. Mas por que isso? Porque nós como membros de uma equipe temos necessidades parecidas. Todos buscamos respeito, apoio e alguma forma de liberdade ou confiança. Dessa forma, para termos uma alta motivação da equipe que lideramos precisamos trabalhar o nosso autoconhecimento. Além disso, condizer com a versão de liderança que nos faria trabalhar de forma ágil, engajada e buscando inovações. Com isso, entendendo o que está fazendo de condizente e não condizente, tire um tempo para refletir. Dessa forma, veja o que pode mudar como liderança para ser a melhor versão de si para sua equipe.  2. Descubra o que motiva cada membro Nessa tática, vamos abordar o conceito de motivação e o conceito de Moving Motivators. A motivação que conhecemos no mundo corporativo é “uma energia que aciona e direciona o comportamento”. Nesse caso, pensando em termos uma equipe motivada, queremos gerar a maior quantidade de energia. Afinal, o comportamento deve ser contínuo e direcionado para as metas da empresa. Hoje em dia as empresas buscam formas de fomentar a motivação dos colaboradores. Seja com atividades complementares como “Happy Hours” ou com benefícios corporativos voltados ao bem-estar. Porém, podemos abordar essa questão de modo muito mais objetivo e direcionado para nossas próprias equipes. Para isso, podemos usar 1.1’s mensais e a ferramenta “Moving Motivators.”. 2.1 1.1’s mensais Primeiro, o que são 1.1’s mensais? Eles são pontos de contato entre você e seu colaborador no qual são feitas perguntas estratégicas. Com isso, é possível entender melhor sobre como está sendo a vivência dele. Além disso, busca oferecer um sistema de suporte para as atividades que executam. Segue abaixo uma lista de perguntas que podemos fazer nos 1.1’s: Como foi o trabalho no último mês?                                                                  O que deu certo?                                                                O que deu errado?                                                             Como estão seus OKRs/metas?                                                               O que você pretende trabalhar nesse mês?                                                                  2 ou 3 maiores prioridades do mês Teve algum momento que você se sentiu desconfortável?                                        Existe alguma habilidade que você ainda queira desenvolver? Como posso te ajudar a desenvolvê-la? 2.2 Moving Motivators Além disso, como comentado, temos também o Moving Motivators. Desenvolvido pelo fundador da Management 3.0, Jurgen Appelo, o Moving Motivators é um exercício que nos ajuda a refletir sobre a motivação de cada membro. Dessa forma, é possível ver como isso pode variar de pessoa para pessoa e, assim, conquistar a motivação de equipe. As 10 categorias de motivadores para motivação são: maestria, aceitação, curiosidade, honra, propósito, independência, ordem, poder, relacionamento e status. Desse modo, o exercício consiste em pedir para seu membro listar, entre eles, qual é o mais importante para ele até o menos. Com isso, podemos analisar o que mais importa para nossos liderados. Assim, o próximo passo é procurar trazer atividades que apresentem esses motivadores ao longo da jornada deles na nossa equipe. Um exemplo, seria o motivador curiosidade, que diz “Eu tenho muitas coisas para investigar e pensar”. Quando vemos que esse motivador é o que mais importa para nossos membros podemos trazer mais desafios e dados. Desse jeito, tal motivador é instigado e traz um sentimento de conquista para eles. 3. Clareza dos objetivos e metas Todas as empresas têm metas e objetivos. Entre eles podemos ter metas macros que são as que correspondem ao objetivo da empresa como um todo. Além disso, existem as metas micros, as quais correspondem a áreas, projetos ou equipes. Portanto, quando lideramos uma equipe precisamos ter consciência de quais metas queremos atingir e desenvolver algum método de facilitar essas metas para nossos liderados. Seja com frameworks, OKR’s ou Must Win Battles, ou com lembretes contínuos dos objetivos, tanto em reuniões quanto em outras formas de comunicações. Para contextualizar ainda mais, Geoffery James propôs os 10 mandamentos da liderança, algumas regras para seguir para ser um bom líder. De acordo com Geoffery, o segundo mandamento seria a definição de um rumo claro para a equipe. Em seguida, guiar eles para onde deseja. Por isso, existe uma forma

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Tenha uma empresa estratégica construindo suas batalhas

Definir as metas, otimizar a estrutura da produção e montar/aprimorar um plano de negócios parece ser algo comum feito pelas empresas de um modo geral. Porém, estima-se que poucas são as que fazem esse tipo de abordagem, essas, são as empresas estratégicas. Nesse artigo, vamos mostrar como a definição de metas e batalhas influenciam as empresas estratégicas a aumentar produtividade da empresa e em um consequente aumento no seu lucro.  Primeiramente, vamos definir o que é uma empresa estratégica através de uma série de itens que são necessários a esse tipo de empresa: Ter suas metas definidas; Conhecer empresas concorrentes e seu modo de atuar; Possuir um plano de Marketing e um plano financeiro; Conhecer seu público-alvo e orientar suas vendas para esse público; Ter seus processos otimizados e padronizados. Contudo, caso algum desses itens não seja condizente com a atual situação da sua empresa, segue um link que pode ajudar nessa situação: O que é uma batalha? A princípio, a batalha de uma empresa são as razões por qual ela luta e se dedica durante o período. Assim, as batalhas são definidas por meio de indicadores, os quais possuem metas e objetivos a serem alcançados. Citando um exemplo de uma empresa y, um indicador decidido é alcançar um impacto significativo em sua região. Para isso, definem-se metas, como faturamento, número de lojas atendidas, entre outras, que caso sejam alcançadas a empresa se considera de alto impacto em sua região e tem essa batalha vencida.  Definição de batalhas para o aumento da produtividade Uma empresa estratégica sempre busca a definição de metas e batalhas para poder se preparar melhor ao longo do período e começar a buscar soluções previamente aos acontecimentos da mesma. Portanto, para sua empresa se tornar estratégica, a definição de batalhas é essencial. Além disso, a definição de metas, especialmente com um bônus caso atingida, elevará a moral dos funcionários que vão aumentar a produtividade visando batê-las, de tal forma que é uma situação “win-win”, onde tanto a empresa como os funcionários saem ganhando. Listando os benefícios que a definição de metas pode acrescentar ao trabalho, podem ser incluídas:  I. Maior monitoramento: Há um maior controle sobre o que está acontecendo na empresaII. Maior motivação: Como já citado, definir uma meta faz com que os funcionários busquem um maior ritmo de trabalho afim de atingi-laIII. Maior lucratividade: Afinal, maior produção gera mais lucro Por fim, se quiser saber mais sobre a influência de estratégias na motivação de funcionários, segue um link que poderá ajudá-lo https://liderjr.com/blog/cultura-e-estrategia-organizacional/ Metas x Objetivos Para buscar ser uma empresa estratégica, é primordial saber a diferença entre metas e objetivos, além de saber os momentos de usar um ou o outro.Primeiramente, um objetivo é o destino final. Ou seja, o que você deseja alcançar, como por exemplo a instalação de um novo software na empresa, ou o faturamento final do ano, sem precisar explicitar o como, mas sim somente a data que esse objetivo deve ser alcançado.O como desse objetivo será alcançado fica responsável pelas metas, ou seja, as metas são tarefas específicas para alcançar os objetivos. Por exemplo, para se alcançar o faturamento desejado, devemos bater uma série de metas e tarefas detalhadas, que caso batidas, nos levarão a atingir esse objetivo. Para se aprofundar nesse assunto, segue um link para uma matéria focada nesse assunto: https://www.ibccoaching.com.br/portal/metas-e-objetivos/metas-objetivos-diferencas-exemplos/ Aplicando as batalhas no dia a dia da empresa (Metas S.M.A.R.T.) Agora que já entendemos o porquê de definir batalhas e a diferença entre metas e objetivos, há a necessidade de explicar como definir essas batalhas. E a resposta é simples, pois há uma metodologia chamada Metas S.M.A.R.T., usada pelas empresas estratégicas na hora de definir suas batalhas que simplificam os passos. S, do inglês “Specific”(Específico) : – Metas claras, fáceis de se interpretar e específicas, de tal forma que direcionem a um resultado compreensível;– Objetivos menores e específicos levam a metas bem trabalhadas e estruturadas. M, do inglês “Measurable” (Mensurável): – Ser mensurável significa que ao longo do período buscando atingir a meta, você pode anotar as pequenas vitórias e possivelmente analisar alguns dados que não deram tão certo. A, do inglês “Achievable” (Alcançável) – Definir metas que são impossíveis ou exigem trabalho extremo acabam não são atrativas aos funcionários, logo, defina metas que sejam possíveis. R, do inglês “Relevant” (Relevante) – As batalhas e metas devem se relacionar com as ambições da empresa, por isso, não crie metas para assuntos que não são o foco de atenção da empresa ou não se relacionam ao público-alvo, por exemplo. T, do inglês “Time based” (Temporal) – Prazos finais e datas são essenciais para suas batalhas, porém, lembre-se que prazos menores que o ideal podem levar a um estresse por parte da equipe, logo, defina prazos com consciência. Caso você queira entender mais sobre a metodologia de Metas S.M.A.R.T, acesse https://www.totvs.com/blog/negocios/metas-smart/ para um aprofundamento nesse quesito. Quando esperar resultados? É muito importante entender que não se vence batalhas do dia pra noite. Logo, não é certo cobrar resultados logo nos primeiros dias do projeto. Além disso, precisa-se entender que nem tudo na vida é constante, ainda mais relacionado a produtividade, onde vários fatores externos podem prejudicar o trabalho. Portanto, é aceitável alguns períodos terem menores rendimentos que outros, desde que atinjam a meta no final. A definição de suas batalhas auxilia no aumento da produtividade e dos lucros de uma empresa, mas somente se forem aplicadas do jeito correto, sem sobrecarregar demais e sem ser batalhas muito fáceis, de tal forma que exijam um esforço constante dos empregados. Por fim, percebemos que a cultura de implementar batalhas no dia a dia fazem parte das empresas estratégicas mais conceituadas. E a boa notícia é que caso sua empresa também implemente esses métodos ela estará um passo mais próximo do crescimento e do reconhecimento no mercado.

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Metodologia OKR: entenda como impulsionar as estratégias da sua empresa!

Tempo de leitura: 4 minutos. O que é a metodologia OKR? OKR (Objectives and Key Results ou Objetivos e Resultados-Chave em português) é uma metodologia utilizada para definir metas, sejam elas coletivas ou individuais, de um setor inteiro ou de apenas um funcionário. Essa metodologia se demonstrou tão efetiva ao passar dos anos, que as grandes empresas como Amazon, Twitter, LinkedIn e Microsoft acabaram adotando-a em seus negócios. O método foi criado pelo CEO da Intel em 1970, para alcançar o objetivo de se tornarem líderes no mercado de processadores, e ganhou destaque ao ser utilizado pelo Google em 1999. A empresa, que era composta por cerca de 40 pessoas, conta com mais de 85 mil atualmente. Isso mostra a efetividade que a utilização de OKR’s apresenta tanto nas pequenas empresas, quanto nas grandes corporações do mercado. Dividimos a construção dos OKR’S em duas partes:  Objetivos (O): declaração breve do rumo que a empresa deseja tomar nos próximos meses. Um bom objetivo tem que ser claro e impactante, para que as pessoas possam imaginar o quão importante será alcançá-lo. Resultados-chave (KR): metas que impactam diretamente o objetivo caso seja alcançada com sucesso. O ideal é que sejam de 2 a 5, mais que isso faz com as metas não sejam lembradas facilmente, e queremos que os membros da equipe estejam constantemente pensando em atingi-las. Quais as vantagens de utilizar a metodologia OKR na sua empresa? Muitas vezes uma empresa se orgulha em dizer que mantem os funcionários sempre muito ativos, trabalhando e produzindo o tempo inteiro. Porém, se manter focado durante esse tempo todo é uma tarefa muito difícil, isso porque muito dessas vezes os funcionários não tem um objetivo bem traçado para o dia. Os OKR’s são uma ótima forma de focar nos resultados e não no processo até a chegada deles. Ao utilizá-los, é possível mensurar e analisar os resultados, se tornando mais fácil saber se as horas trabalhadas estão sendo produtivas. Além disso, ela é uma forma simples e ágil de motivar os membros de uma equipe a atingirem resultados. A simplicidade está justamente na sua construção rápida e objetiva, além de que elas são adaptáveis às suas necessidades, podendo ter um prazo de 6 meses ou até mesmo apenas 1 mês.  A transparência é outro ponto forte. Todos os níveis de cargos têm acesso às OKR’s, dessa forma todos ficam alinhados e se sentem parte do processo de trabalho um dos outros, criando uma equipe mais unida e colaborativa. Por fim, é essencial que as metas e objetivos sejam ambiciosos. É preciso ser desafiador e emocionante chegar aos resultados esperados. Se eles estão sendo alcançados facilmente, está na hora de dificultá-los. Dessa forma você verá sua empresa crescer constantemente.  Como fazer um bom OKR? É importante que eles funcionem como forma de alinhamento e comunicação da equipe, para que todos trabalhem juntos a fim de atingir o mesmo objetivo. O ideal é que toda equipe esteja envolvida na construção dos OKR’s, principalmente ao traçar os resultados-chaves, pois eles saberão quais são os números mais coerentes a se adotar.  Os OKR’s devem ser feitos de tempos em tempos, sendo trimestralmente o prazo mais recomendado. É crucial acompanhar constantemente a evolução para saber se as metas estão sendo batidas. De nada adianta olhar no dia de sua criação e abandona-las depois. Quando o período estabelecido chegar ao fim, as OKR’s devem ser reformuladas caso não tenham sido atingidas, e novos objetivos podem surgir conforme a necessidade.  É importante ressaltar que a principal característica de um bom OKR é de ser mensurável e quantitativo. Além disso, os KR costumam iniciar com verbos no modo infinitivo. Para facilitar a compreensão, darei um exemplo a seguir: Objetivo: Obter receita recorde enquanto aumenta a lucratividade   KR1: Obter receita trimestral superior a R$ 70 milhões.  KR2: Aumentar a margem de lucro de 15% para 27%  KR3: Entrar no mercado do Brasil e do Argentina. Observa-se que o objetivo é sucinto e claro. Além disso, é necessário que os números e metas sejam desafiadores para que exijam esforços dos envolvidos, mas não impossíveis, pois isso pode desmotivar sua equipe. Como os OKR’s vão ajudar a traçar novas estratégias para minha empresa? Ao terminar de montar os OKR’s, ficará perceptível novas necessidades que precisam ser atendidas. Dessa forma, determine novas estratégias para atingir as metas e necessidades estabelecidas. Chamamos essas estratégias chamamos de plano de ação. Para facilitar a compreensão, utilizarei o exemplo citado no tópico anterior e para falar de algumas possíveis estratégias que ajudarão a atingir os KR’s.  KR1: utilizar indicadores financeiros para medir resultados, assim conseguindo saber se chegamos no valor estabelecido de 70 milhões. KR2: pode-se aumentar o valor do produto final ou ir atrás de novos fornecedores de matéria prima que possuam um valor mais baixo que o atual fornecedor. KR3: com uma pesquisa de mercado nos dois países podemos ver qual é mais vantajoso para se entrar primeiro e qual atende melhor o público alvo, além de permitir a adaptação da empresa para atender as demandas do mercado.  Vale lembrar que as estratégias dependem muito da realidade de cada empresa, mas os OKR’s darão um norte a se seguir.  Conclusão  OKR é uma metodologia simples e eficiente de atingir objetivos, que envolve toda equipe e pode ser adaptável conforme a necessidade de quem o utiliza. Uma ótima ferramenta para rever as estratégias de uma empresa e modificá-las conforme for preciso. Gostou do conteúdo? Leia também: Como fazer um planejamento estratégico no pós-crise. Quer conhecer mais sobre a metodologia OKR nas grandes empresas? Acesse aqui.

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