Crise econômica: como inovar e vender mais?

Você já pode ter ouvido a frase: é em meio à crise que surgem as oportunidades de inovar. Grandes empresas foram fundadas em momentos de crise econômica, como a Uber e a Airbnb que surgiram na crise de 2008, ou a Localiza que surgiu em meio à crise de petróleo de 1973. Mas como sair do clichê e implantar isso na realidade de uma empresa que não tem um alcance mundial ou um lucro de milhões? Dessa forma, nossa intenção com esse texto não é fornecer as respostas que ninguém tem ainda. Mas falar das mudanças de hábito causadas pela crise e fornecer repertório a você empreendedor que quer se movimentar e fazer a diferença durante a crise. Às vezes enxergamos a inovação como algo subjetivo, complexo, distante do nosso dia a dia e que depende da sorte. Mas não é assim! Já há algum tempo que estão aparecendo estudos e técnicas para produzir inovação dentro das empresas. Dica de leitura! A princípio, aqui já lançamos mão da primeira sugestão desse texto, o livro A Startup Enxuta, que define startup como: “Uma startup é uma instituição humana projetada para criar novos produtos e serviços sob condições de extrema incerteza.” Então, reparem que nada é dito a respeito do tamanho da empresa, dos anos de experiência ou do número de funcionários. O livro leva você a entender como implantar, monitorar e validar inovações em qualquer empresa. Mas antes de tudo, não se esqueça que você precisa ter conhecimento dos processos da sua empresa! A crise não dura para sempre! Primeiramente, é essencial que tenhamos em mente que a crise econômica vai acabar! É fácil perceber isso olhando para exemplos de outras crises que tivemos. O apagão de 2001, por exemplo, exigiu 3 anos de recuperação da economia. Então, para a crise de 2020, não vai ser diferente. Portanto, já foram feitos alguns estudos que demonstram a necessidade de alguns quadrimestres de recuperação da economia. Isso porque teremos muitas falências, já que 75% dos pequenos negócios possuem 62 dias de caixa em reserva. Do mesmo modo, nossa segunda dica desse texto é: se você tem interesse em inovar em meio à crise, tenha rapidez para validar o MVP do novo produto ou serviço que quer oferecer. “Um produto viável mínimo (MVP) é a versão mais simples de um produto que pode ser lançada com uma quantidade mínima de esforço e desenvolvimento.” Da mesma forma, para isso você pode usar metodologias como o ciclo PDCA e dar especial atenção ao Cde Checar. Planeje, execute, cheque com o seu cliente (esse feedback externo é o mais essencial para uma validação efetiva) e aja sobre as percepções obtidas. Além disso, você pode ler um pouquinho mais sobre MVP e se inspirar para o seu com esse artigo que mostra o mínimo produto viável de empresas como Facebook  e Microsoft! Mudanças de hábito durante a crise Primeiramente, se em uma crise econômica os hábitos já são duramente alterados, imagina quando essa crise econômica é apenas reflexo de uma crise em outro campo: a saúde! Todos os dados a seguir foram retirados da pesquisa Impacto nos hábitos de compra e consumo – COVID-19 da Opinion Box. 1. As pessoas estão mais tempo em casa Ok, isso é óbvio. Mas você já parou para pensar os reflexos disso? Por exemplo, as pessoas estão consumindo mais gás de cozinha (talvez você já tenha sido atingido pela alta que esse produto teve em alguns lugares). Você quer flexibilizar o seu negócio para começar a entregar gás? Ou você tem uma distribuidora e não sabe administrar a alta na demanda? Pesquisas trouxeram que 33% das pessoas passaram a cozinhar durante a quarentena. O seu restaurante consegue vender os ingredientes para que as pessoas preparem o próprio alimento? Mas a principal reflexão para se equiparar ao mercado durante a crise é: você realiza delivery? Hoje, entregar em casa não é mais uma vantagem competitiva, e sim um requisito básico para todo o tipo de negócio. Vem falar com a gente se você quer implementar ou otimizar o seu delivery! 2. As pessoas estão mais atentas à limpeza e higiene pessoal Contudo, por estarmos em casa, queremos um ambiente limpo e agradável. Isso se reflete em 45% das pessoas passando a fazer faxina em suas casas. Isso também é resultado do cancelamento ou suspensão dos serviços de diarista ou faxineira. Ademais, se nós não conseguimos estar em casa nesse período, ao estarmos na rua ou ao voltarmos para casa, nos preocupamos em fazer a nossa assepsia. Com isso, 43% dos respondentes da pesquisa afirmam estar cuidando mais da higiene pessoal. Como é a sua participação nesse mercado? 3. As pessoas estão comendo e cozinhando mais Os dados que observamos é que 43% das pessoas estão comendo mais e 33% passaram a cozinhar. Isso é interessante, pois quer dizer que há espaço para quem quer entregar comida pronta, mas também tem espaço para quem vende e entrega os insumos para a preparação dos alimentos. Porém, comer mais não é sinônimo de comer errado, pois 21% dos pesquisados acreditam que neste período a sua alimentação mudou para melhor e 24% aumentaram o consumo de frutas, verduras e legumes. Por exemplo, se você é uma hamburgueria e quer diminuir os custos da sua cozinha, por que você não fornece aos consumidores a oportunidade de comprar os insumos do lanche para ele mesmo preparar em casa? Use o fato de que 23% das pessoas aumentaram o consumo de alimentos prontos e congelados. E além de vender o seu produto, você está fornecendo ao cliente a experiência de cozinhar com a família! 4. As pessoas estão passando mais tempo na internet Sabendo disso, você tem uma estratégia para vender on-line? Como é o seu posicionamento de marca nas mídias sociais? Por exemplo, se antes você tinha bem definido os seus 4 P’s do Marketing talvez nesse momento eles não façam sentido, já que toda a dinâmica do mundo se alterou. Você pode estar gastando esforços demais com

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