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Em um mercado consumidor extremamente competitivo, as empresas buscam constantemente por recursos relacionados ao aumento da produtividade e a eliminação de desperdícios nos seus processos produtivos, para manterem-se competitivas. Para saber mais sobre eliminação de desperdícios, clique aqui! Por conseguinte, entender sobre os passos da Cronoanálise torna-se fundamental para impulsionar os resultados da sua empresa.

Dito isso, uma importante ferramenta que permite entender detalhadamente cada operação, e consequentemente auxilia na identificação de pontos de melhoria na linha de produção, tornando-a mais eficiente, é a cronoanálise.

Se você está interessado, e quer conhecer mais sobre essa ferramenta, entendendo como aplicá-la na sua empresa, você está no lugar certo. Confira os 7 passos para uma Cronoanálise bem sucedida.

O que é Cronoanálise?

Mas, primeiramente vamos entender o que é essa ferramenta. A Cronoanálise é a abordagem mais comum do estudo de tempos e movimentos uma vez que é uma ferramenta que permite determinar o tempo padrão de cada um dos processos presentes na empresa. 

Com ela, é possível quantificar o tempo e esforços necessários para a realização de cada uma das atividades da sua empresa, assim, obtendo números reais que permitirão avaliar o nível de produtividade e eficiência de cada operação.

Dessa forma, a Cronoanálise permite melhorar continuamente os processos, aumentando a qualidade, reduzindo custos e identificando gargalos na produção.

Exemplo de Cronômetro utilizado para a realização de uma Cronoanálise.
Exemplo de Cronômetro utilizado durante a realização de uma Cronoanálise.

Os 7 passos da Cronoanálise

Agora que você já sabe o que é a cronoanálise e como ela pode te auxiliar a alavancar a sua empresa, vamos para o passo a passo de como aplicá-la:

1. Passos da Cronoanálise: Identificar os processos e divisão em elementos para medição

Um dos primeiros passos da Cronoanálise é identificar e mapear todos os processos relacionados à cadeia produtiva da empresa.

Para saber mais sobre como mapear os processos da sua empresa, acesse MAPEAMENTO DE PROCESSOS: COMO FAZER EM 11 PASSOS?

Posteriormente, é importante dividi-los em elementos para medir o tempo. Ou seja, separá-los em etapas menores, permitindo mensurar o intervalo. 

2. Escolha do operador

Nesta fase, escolhe-se o operador que participará da cronoanálise. 

É importante ressaltar que ao mensurar o desempenho desse trabalhador, você estará definindo a capacidade produtiva da equipe como um todo. Por esse motivo, necessita-se de alguns cuidados:

  • Escolha um profissional bem treinado, que conheça muito bem os processos ao qual realizará;
  • Escolha um profissional com desempenho médio em relação aos demais funcionários.

Para tanto, é imprescindível conhecer a equipe ao qual realizará o estudo. Contudo, caso não seja possível, contate o supervisor da operação para fazer desta, a escolha mais consciente possível.

Essas medidas permitem um resultado mais coerente, implicando em uma maior assertividade da cronoanálise. 

3. Cronometragem da etapa escolhida

Depois de escolhido o processo ao qual será medido e o operador que irá realizá-lo, é o momento de colocar a mão na massa.

Nesta etapa, você registrará o tempo de cada operação – é aconselhado repetir pelo menos 10 vezes cada etapa, para sustentar a veracidade das informações. Para isso, serão necessários um cronômetro e um meio para anotar os resultados obtidos. 

Para garantir o sucesso desta fase da cronoanálise, é necessário ter pleno conhecimento das ações que determinam o início e o fim de cada atividade. 

Ademais, é essencial que no momento da medição, o profissional esteja em plenas condições e operando no seu estado mais normal possível.

4. Verificação da constância nas medições

Para se ter uma cronoanálise assertiva e confiável, a verificação da constância das medições é indispensável. Por meio dela é possível determinar se o estudo em questão tem como base tarefas estáveis, ou está sofrendo alterações de variáveis externas.

É muito comum durante a amostragem o colaborador sofrer interrupções, necessitar de pausas, ou até mesmo ocorrer imprevistos. 

Por esse motivo, faz-se tão importante observar mais de um ciclo em cada atividade.

5. Avaliação do ritmo de trabalho

Durante e após cronometrar cada tarefa, faz-se essencial que o avalista avalie o ritmo de trabalho do colaborador. 

Nesse passo, é fundamental considerar que o profissional nas suas condições normais de trabalho está operando a um rendimento de 100%, podendo este aumentar ou diminuir de acordo com o ritmo do funcionário.

Esta análise é bem subjetiva, sendo passível de erros e críticas. Porém, à medida em que o analista vai ganhando experiência e conhecendo melhor os processos, as imprecisões da avaliação reduzem.

6. Determinação de tolerâncias

Ademais, além de avaliar o ritmo, é imprescindível determinar as tolerâncias. Mas o que são elas?

As tolerâncias correspondem a uma porcentagem do tempo utilizado pelo funcionário, ao longo do seu dia de trabalho, para realizar suas atividades pessoais como, por exemplo, ir ao banheiro, tomar água, pausas para o descanso, entre outros.

E comumente, essa taxa gira em torno de 10% no ritmo de trabalho de cada profissional, no entanto, não é um valor concreto, mudando de empresa para empresa de acordo com as suas necessidades.

7. Passos da Cronoanálise: Como determinar seu tempo padrão?

Agora que você tem todos os dados e informações necessárias, chegou a hora de calcular o tempo padrão da Cronoanálise, e assim ficar um passo mais próximo da melhoria nos processos da sua empresa.

Dessa forma, primeiramente será necessário somar a média do tempo gasto em cada fase da operação. Ou seja, supondo que a operação observada foi dividida em 5 fases, será preciso somar a média dessas 5 etapas. 

Após isso, realiza-se o cálculo anterior para cada um dos ciclos observados. Isto é, se foram analisados 10 ciclos para cada operação, o cálculo será realizado 10 vezes, utilizando os dados adquiridos em cada um deles. Em seguida, calcula-se a média entre os valores obtidos, conseguindo assim o tempo observado da operação.

Porém não é esse tempo que estamos buscando, e sim o tempo real. Para tal, é necessário multiplicar com o rendimento estipulado pelo avaliador, obtendo assim, o tempo normal que o operador leva para cumprir a atividade. 

Por fim, para encontrar o tempo padrão, é necessário somar à tolerância estipulada.

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