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Custeio: como reduzir os gastos do meu negócio?

Em tempos de crise como a que estamos vivendo, se torna cada vez mais necessário o controle e redução dos gastos de uma empresa. Assim, será possível aumentar cada vez mais seu lucro, se mantendo estável dentro do mercado. A grande questão é: como fazer isso? Para tal, um projeto de custeio irá te nortear e ajudar a solucionar este problema. Mas afinal, o que é custeio? Leia também: COMO ORGANIZAR E REDUZIR OS CUSTOS DA MINHA EMPRESA? O que é? O custeio consiste em um serviço que identifica os custos e despesas envolvidos na produção de um produto. Se mostra de grande importância  pois este serviço auxilia uma empresa a sanar problemas como a falta de conhecimento do custo e do lucro de cada produto. Além disso, o custeio permite a redução correta das despesas de uma produção como um todo, tornando possível alcançar a margem de lucro desejada. Também, a partir desse mapeamento, é possível compreender melhor quais produtos são “carros-chefe” de um negócio, ou seja, essenciais para a movimentação do caixa. Dessa forma, é viável trabalhar melhor na qualidade e quantidade desses artefatos, obtendo uma visão mais detalhada de como está a lucratividade da empresa. Mas, antes de tudo, é preciso saber diferenciar os custos das despesas, e identificar suas classificações. Custos e despesas Custo é tudo aquilo que é necessário para que a produção aconteça, como a matéria prima e equipamentos. Já as despesas englobam os recursos essenciais para a manutenção da empresa, por exemplo, o aluguel do local e contas de internet. Uma distinção importante a ser feita é entre custos diretos e indiretos. Custos diretos se relacionam diretamente à produção, como a mão de obra, enquanto que os custos indiretos não possuem uma associação direta com a produção, como a eletricidade. Além disso, os custos podem ser variáveis ou fixos. Custos variáveis são gastos que podem alterar seu valor conforme o nível de produção e vendas. Já os custos fixos não apresentam variações de acordo com o andamento de atividades. Essas distinções são de extrema importância para a estruturação financeira de uma produção, como exemplificado no case a seguir. Case hipotético sobre a importância do custeio Vamos supor que uma lanchonete está sofrendo prejuízos, mas não entende o motivo. Suas vendas estão sempre ativas e o “pão de queijo”, considerado carro-chefe do negócio, é muito procurado na região. O dono do negócio, querendo reverter esse cenário financeiro, comprou o serviço de custeio de uma consultoria e encontrou o erro. Todos os salgados eram vendidos na mesma faixa de preço aproximadamente, mas o custo para produzir cada um deles era diferente. Os ingredientes e quantidades de cada um não eram os mesmos, assim como o tempo e forma de preparação também não. Ademais, percebeu-se analisando essas informações, que nem todos os salgados eram vendidos na mesma frequência e proporção, mas os custos gerais estavam igualmente distribuídos para cada produto. Então, mesmo que o “pão de queijo” fosse muito vendido, isso ainda não era suficiente para alcançar um lucro. A partir disso, a consultoria contratada realizou um mapeamento de custeio e propôs sugestões de mudanças que o dono da lanchonete poderia aplicar em prática, para que alcançasse seu objetivo final. É importante ressaltar que esse mapeamento pode seguir diferentes metodologias, como o custeio variável, por absorção ou custeio ABC, os quais serão explicados a seguir. Leia também: APLICAÇÃO DO CUSTEIO ABC: O CASO DE UM SUPERMERCADO DA REGIÃO DE VIÇOSA – MG Custeio variável O custeio variável é uma metodologia mais simples e objetiva. Esse método considera somente os custos variáveis no preço final unitário do produto. Nesse caso, os custos fixos não são levados em consideração, pois eles existirão mesmo se não houver produção. Logo, eles são incluídos com as despesas. Essa forma de mapeamento produz informações valiosas, como a margem de contribuição. Esse dado indica o quanto da receita irá sobrar, depois de pagar os custos variáveis, para o pagamento das despesas fixas, como o aluguel do local. No entanto, o custeio variável não pode ser considerado externamente, pois não atende a legislação do imposto de renda. Esse método é mais indicado para questões gerenciais internas. Custeio por absorção Por sua vez, o custeio por absorção considera todos os custos nos seus cálculos, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis. Isso facilita bastante o processo pois não é necessário classificar os custos para contabilizá-los no final. O objetivo dessa metodologia é que cada produto absorva parte dos custos, o que pode ser feito através de diferentes formas de rateio, ou seja, uma divisão proporcional dos custos. Essa divisão pode ser feita a partir de critérios como tempo e mão de obra. Um ponto positivo desse tipo de custeio é poder ser considerado externamente por levar em consideração a legislação do imposto de renda. Por outro lado, não é muito objetivo já que abrange vários tipos de rateio. Também, pode variar muito de acordo com a produção, pois qualquer alteração no tempo ou custo de mão de obra pode alterar o valor final. Custeio ABC Por fim, o custeio ABC, também chamado de custeio baseado em atividades, considera os custos da empresa provenientes de suas atividades. Com isso, é possível medir com mais exatidão os custos indiretos uma vez que há maior foco na análise de cada ação e seus geradores. O objetivo desse método é rastrear os custos das atividades e analisar como elas estão relacionadas com a direção da receita. Porém, por ser uma metodologia mais detalhista, demanda uma revisão constante e análise de uma grande quantidade de dados. Portanto, o custeio se mostra um serviço muito efetivo para o controle e redução de gastos de uma empresa, algo extremamente necessário para se manter no mercado e ainda mais relevante em tempos de crise como o que estamos vivendo. Se interessa por um serviço de custeio para a sua empresa? Agende aqui um diagnóstico gratuito

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Plano de Negócios

Prejuízos de não possuir um bom Plano de Negócios em um investimento

Você está pensando em abrir um negócio? Está em dúvida por onde começar? Ou, quanto e onde investir? Conheça o Plano de Negócios! Sabemos que empreender não é uma tarefa fácil, mas com o apoio de um Plano de Negócios bem estruturado tudo fica bem mais fácil. Isso ocorre pois o desenvolvimento do Plano de Negócios indicará quais decisões deverão ser tomadas e o momento mais oportuno para investir. Dessa forma, o seu investimento será aplicado da melhor maneira possível. O Plano de Negócios É um documento que descreve os objetivos de um negócio contendo os passos a serem seguidos para o seu sucesso. Logo, um bom Plano de Negócios é essencial para que você tenha metas e esses objetivos sejam alcançados, com menores riscos e incertezas. Nesse sentido, essa ferramenta poderá identificar e restringir erros, ao invés de cometê-los no mercado. Apesar do que foi dito na introdução, a elaboração do Plano de Negócios para empresas já existentes também é muito importante. Sendo assim, é possível ampliar a perspectiva e entender o mercado em que a empresa está inserida e assim obter um planejamento estratégico de negócios. O que é preciso para um bom Plano de Negócios? Antes de colocar o produto/serviço no mercado é preciso compreender muito bem o contexto em que a empresa está inserida. Caso o contrário, muitas vendas poderão ser perdidas e para que isso não aconteça, é necessário: Entender o público-alvo: com isso, você será capaz de conhecer as demandas, preferências e necessidades dos seus clientes. Logo, a elaboração de promoções e estratégias de marketing poderão ser feitas de uma maneira mais lucrativa; Analisar a proposta de valor: primeiramente, é preciso entender que a proposta de valor demonstra se o produto realmente tem valor para os clientes. Em suma, é a principal razão que indica porque deveriam comprar o seu produto e não o do concorrente; Leia também sobre os 4 passos para desenvolver um produto de sucesso Analisar as vantagens competitivas sobre os concorrentes: dessa forma, a empresa será capaz de avaliar seus pontos fortes e fracos em relação aos seus concorrentes. Além de, paralelamente, ser capaz de aprimorar os pontos necessários para que suas vendas aumentem; Definir fornecedores de qualidade e confiança: esse quesito é importante para que a empresa não tenha problemas de abastecimento de produto, o que seria prejudicial financeiramente. Dessa forma, quando compreendermos o mercado que estamos inseridos e as vantagens competitivas da empresa é possível tomar decisões assertivas sobre como investir em divulgações e vendas promocionais com você no controle. Além disso, é necessário um detalhamento da capacidade de produção da empresa como recursos humanos e maquinários. Por isso, o plano de gestão e o plano operacional são importantes e estão totalmente interligados ao Planejamento Financeiro. Porém, entender o mercado e a posição que a empresa se encontra dentro dele é essencial para a produção de um planejamento financeiro de alto nível. Muitas metodologias podem ser usadas para a análise de mercado, sendo a Análise SWOT (FOFA) uma das mais utilizadas. Deseja realizar um Plano de Negócios eficiente? Entre em contato conosco e realize um diagnóstico gratuito! Análise SWOT (FOFA) Esta análise é uma abreviação das palavras em inglês: strengths, weaknesses, opportunities e threats. Ela também pode ser chamada de FOFA por conta da tradução: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Essa ferramenta analisa os ambientes internos e externos da empresa, formulando táticas para melhorar o desempenho no mercado. Desse modo, com a análise SWOT a empresa será capaz de adquirir um maior autoconhecimento. O que resultará em uma vantagem em relação às outras empresas competidoras pertencentes ao mercado. Acesse aqui para melhorar o entendimento sobre o assunto e aprender a construir e analisar uma análise SWOT / FOFA. O Planejamento Financeiro Será o documento que irá apontar o que é necessário para que a ideia se torne rentável monetariamente. Para isso, são utilizadas ferramentas de controle para garantir um caixa positivo e o cumprimento de metas. Por que fazer um bom planejamento financeiro? O planejamento financeiro dentro do Plano de Negócios é essencial para compreender a viabilidade do negócio e a sua expansão. Sendo assim, se o seu Plano de Negócios não possuir um planejamento financeiro bem elaborado corre-se o risco de: Empresário empregar um montante abaixo do necessário para o funcionamento da empresa: claramente, se isso ocorrer o negócio não será capaz de começar a se auto-sustentar monetariamente e, consequentemente, irá falir; Falta de compreensão na organização financeira: devido a isso, a empresa pode estar gastando demais ou deixando de investir em certos setores, sem ter consciência, por não ter uma organização decente do seu dinheiro; Previsão incerta do tempo de retorno do investimento: sem isso, a empresa/indivíduo pode deixar de investir ou investir menos que o desejado. Pois, os riscos são muito grandes quando não se tem uma previsão de quando o dinheiro estará de volta; Veja também sobre o guia básico para a previsão de demanda Dúvida no preço final do produto ou serviço: sem o planejamento de quanto será gasto para produzir o produto ou oferecer o serviço, a empresa corre o risco de estar cobrando menos do que foi utilizado na produção, saindo no prejuízo, ou estar cobrando um preço acima da proposta de valor do produto, ficando fora do mercado em que estaria inserido. Entenda como precificar corretamente os produtos da sua empresa Portanto, é possível inferir como pode ser obscuro a criação de um negócio sem um Plano de Negócios eficiente. Ademais, consultorias de profissionais qualificados e experientes em Plano de Negócios para empresas já inseridas no mercado é altamente recomendável. Pois, aumentará as chances de sucesso do seu negócio e indicará de forma clara como se posicionar no mercado.

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