Sabe aquele momento em que você não sabe para onde foi o dinheiro do seu negócio? Ou então, você já teve alguma dificuldade em saber se seria viável realizar algum investimento? Estes são alguns dos sintomas mais comuns de quem não possui um bom Planejamento Financeiro, uma técnica que é simples, porém é de extrema importância para quem preza por uma boa saúde financeira de seu negócio.
O que é um Planejamento Financeiro?
O Planejamento Financeiro é basicamente uma forma de mapear todas as entradas e as saídas do seu caixa, e não só mapear, mas também controlar o que realmente foi gasto em relação ao que era previsto.
Com isso claro, você conseguirá saber exatamente para onde foi direcionado cada gasto, se os pagamentos foram realizados e se os recebimentos realmente foram depositados. Assim, não restarão dúvidas sobre o fluxo do caixa e você saberá tranquilamente seu lucro e o quanto ainda tem disponível para realocar.
Além disso, o Planejamento Financeiro é o maior aliado de uma boa estratégia, pois assim é possível direcionar os gastos exatos que te auxiliem a atingir seu objetivo final, por isso é comum que ele seja construído junto ou próximo a um Planejamento Estratégico. Para saber mais sobre estratégia, clique aqui!
Definições
Antes de partirmos pra toda a parte de mapeamento e de controle, é importante definir algumas premissas que guiarão toda a construção.
A primeiro delas é o período desse Planejamento Financeiro. Ele pode ser mensal, anual, para cinco anos ou o quanto desejar, você é livre para definir seu período, porém, cada período tem uma consequência.
Se for escolhido um planejamento mensal, você terá um controle extremamente rígido, com alta taxa de assertividade e de controle, porém terá que constantemente refazer o planejamento, o que demanda muito esforço. Por outro lado, se for escolhido um planejamento mais a longo prazo, não será necessário tanto esforço, mas também existem chances de o que for mapeado não ser tão assertivo.
Além disso, é importante definir o período de atualização desse planejamento, seguindo a mesma lógica dos exemplos anteriores – atualizações diárias tem um ótimo controle mas exigem muito esforço, e já para períodos maiores, isso se inverte.
Caso esteja em dúvida de qual período escolher, o conselho é criar um planejamento anual com atualizações mensais para poder adaptar os períodos quando se familiarizar com a ferramenta.
Mapeamento
Partindo então agora para o Planejamento Financeiro em si, a primeiro etapa é mapear todo o fluxo de caixa, dividido principalmente em três pilares:
– Receitas: Todas as entradas do caixa, como vendas ou serviços prestados;
– Custos: Todos os gastos que relacionam-se diretamente à entrada de seu caixa, praticamente obrigatórios, como a compra de materiais para a fabricação de um produto vendido;
– Despesas: Todos os gastos que são indiretos as vendas, como a energia elétrica ou aluguel. Além disso, você também alocará aqui todos os possíveis investimentos que pretende realizar, como realizar propagandas nas redes sociais.
Tendo esses conceitos claros, é hora de pôr a mão na massa e listar tudo o que vai passar pelo caixa, dividindo esses mapeamentos de acordo com o período pré-definido.
Existem plataformas que facilitam esse trabalho, mas a ferramenta mais simples de se utilizar é uma planilha em Excel ou online. Você poderá criar abas separadas para cada pilar citado anteriormente, além de equações que automatizem todos os resultados. Ademais, para compreender melhor o funcionamento e o passo a passo para a elaboração de uma planilha, acesse o seguinte Link: https://www.cursosdeexcelonline.com.br/blog/dicas/como-criar-uma-planilha-no-excel-passo-a-passo
Criando Cenários dentro do Planejamento Financeiro
Outro quesito interessante relacionado ao Planejamento Financeiro é a análise em cenários distintos: Pessimista, o Realista e o Otimista. Todos são controlados e divididos a partir de um faturamento estipulado que indicará qual a realidade do momento.
– Realista: Esse é o seu cenário normal, aqui tudo deve ser mapeado de forma comum e, se tudo correr como o esperado, ele será assertivo ao longo do período escolhido;
– Pessimista: Nesse cenário, você deve realizar uma previsão de qual seria o impacto no seu caixa e nas suas ações caso algo saia do previsto. Ele exige alocações mais estratégicas nas despesas e sugere onde pode haver corte de gastos.
– Otimista: Ao contrário do pessimista, nesse cenário você estará faturando muito além do esperado inicialmente, e então será possível realizar maiores investimento no seu negócio.
Controle
Tão importante quanto prever o que será gasto, é efetivamente controla-lo. Muito atenção para esse ponto, pois normalmente é nele em que ocorrem as maiores falhas.
Desse modo, ao fim do período estipulado inicialmente no seu Planejamento Financeiro, você deverá mapear tudo o que entrou e tudo o que saiu do caixa. Após isso, atualizar no local de controle quais foram os valores utilizados.
Dar atenção a essa etapa significa não só saber para onde foi o dinheiro, mas também obter controle sobre a saúde financeira do negócio.
Análises
Após todo o mapeamento, chegamos na parte principal do Planejamento Financeiro, que são as análises. Aqui, será possível ter um panorama geral de como estão as entradas de receitas e as saídas de custos. Além das saídas de despesas e, principalmente, um panorama de como tudo isso está se balanceando.
Com esses dados na mão, é possível criar diversas análises que direcionam os próximos passos, enquadrar o cenário atual e reavaliar a assertividade de todos esses controles e mapeamentos.
No mais, todo esse controle trará uma grande segurança a longo prazo. Dados históricos de faturamento e gastos possibilitarão previsões muito mais seguras e assertivas.
Agora que você já sabe como realizar um Planejamento Financeiro, não perca tempo e comece a implementação! Mas lembre-se sempre, disciplina e atualização constante das informações são essenciais!
Se você se interessou e deseja obter mais informações, entre em contato com um de nossos consultores!