Estruturação de Negócios

5S na prática: como implementar essa metodologia?

A Metodologia 5S, com o intuito de reerguer as indústrias afetadas após a Segunda Guerra Mundial, consiste em um programa japonês de gestão de qualidade que busca a melhoria contínua do ambiente de trabalho. Seu maior objetivo é reduzir prejuízos, aumentando a produtividade e aprimorando o seu negócio. Mas a grande questão é: como implementar 5S na prática? Men’s Gym Y Back Stringer Tank Top Bodybuilding Athletic Workout Fitness Vest anadrol for sale water and bodybuilding Leia mais sobre o surgimento e a evolução da Metodologia 5S. Como colocar a Metodologia 5s na prática? Para implementar na prática a Metodologia 5S, você precisa compreender que esse programa engloba 5 princípios, os quais são representados por um S: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke, definidos por utilização, organização, limpeza, padronização e disciplina, respectivamente. Entender cada um dos sensos é muito importante, pois simbolizam o estágio de execução da 5S, no qual o seu negócio se encontra. Vamos, portanto, entender detalhadamente cada um deles. Leia também: Por que implementar 5S na minha empresa? Metodologia 5S na prática: senso de utilização (Seiri) O senso de utilização possui, como objetivo, extinguir materiais pouco necessários e manter apenas o que é realmente importante. Por conseguinte, esta etapa verá o quão útil cada processo dentro de uma empresa ou indústria é para a sua produtividade. Portanto, para você colocar esse princípio na prática, é necessário fazer uma divisão entre o que é utilizado com frequência, o que é pouco utilizado e o que não é utilizado em nenhuma situação. Para a primeira situação, em que você usa o material com frequência, você deve mantê-lo por perto, como em uma mesa, gaveta ou no início de um corredor ou estoque. Já no caso contrário, em que é utilizado com baixa frequência, você deve manter esse material longe, como em um armário ou no fundo de um corredor. Para o último caso, você deve descartá-lo. Dessa forma, ter um Mapeamento de Processos bem elaborado se faz fundamental para essa etapa. Aplicando a 5S na prática, em específico esse senso, as empresas podem diminuir as despesas e desperdícios. Além disso, é possível ter um ganho de espaço, reaproveitamento de recursos e aumento de produtividade. Leia também: Processo produtivo: por que entender o da minha empresa? Senso de organização (Seiton) O segundo senso, de organização, define os melhores locais para guardar os materiais de acordo com a sua frequência de uso. As pessoas o confundem, facilmente, com o senso de utilização, mas a distinção é clara. O senso de utilização é o primeiro passo, em que você apenas define o que é utilizável ou não. Já o senso de organização realiza a alocação funcional e estratégica dos materiais para que o mais utilizado tenha um acesso rápido e fácil. Esse passo é muito importante para que, futuramente, todos os funcionários da empresa saibam exatamente onde cada informação ou material se encontra. Além disso, se aplicado corretamente, poderá poupar tempo de busca por informações ou materiais. Portanto, além do ganho de tempo e redução de retrabalho, outros benefícios proporcionados por esse senso são a agilidade na transmissão de informações, diminuição do cansaço e, consequentemente, aumento da produtividade, consequências extremamente positivas vindas da implementação da Metodologia 5S na prática. Um exemplo muito comum é o tempo que muitos funcionários gastam nas empresas procurando por documentos. Deixar todos eles juntos, guardados em um mesmo local e etiquetados com suas finalidades, irá reduzir todo o tempo gasto para procurá-los, sendo possível usufruir desse tempo economizado para realizar outras atividades. Porém, para que isso se mantenha a longo prazo, é essencial manter tudo organizado. Senso de limpeza (Seiso) O senso de limpeza possui o objetivo de deixar os ambientes menos poluídos visualmente, garantindo uma melhor qualidade de trabalho para os funcionários. Para tanto, esse senso preza pela responsabilização de todos os funcionários. Isso inclui ver algo no lugar errado e alocá-lo corretamente, independente de quem tenha bagunçado. Outra ação de grande importância é a eliminação das causas da sujeira, fazendo com que o ambiente se mantenha limpo por mais tempo. A partir disso, diversas melhorias serão vistas no local de trabalho, como a redução dos riscos de acidentes, pensamento de bem estar coletivo e individual e melhores condições de trabalho e higiene para os funcionários. Um caso que exemplifica isso é um estoque em que muitas caixas ficam empilhadas e no meio do caminho. Com isso, os funcionários possuem dificuldades para se movimentarem pelo local e também não conseguem limpá-lo completamente, contaminando os produtos com sujeira. Leia também: Como o Layout da minha empresa pode aumentar as vendas Senso de padronização (Seiketsu) O senso de padronização consiste no estabelecimento de processos para garantir um bom funcionamento da empresa, como auditorias. Ele transforma o programa em uma rotina e facilita sua aplicação. Metaforicamente falando, esse senso serve como um guia e manual para todos os funcionários. Para tanto, é necessário conservar tudo o que foi feito anteriormente. A questão é apenas como. É essencial que todos entendam qual é o padrão de comportamento esperado pelo local e segui-lo. Os funcionários devem compreender que devem seguir as regras e incluí-las na cultura da empresa. Também, devem ser realizados treinamentos com os funcionários para que todos entendam o que é a metodologia 5S, a sua importância e o seu impacto. Assim, saberão como contribuem para manter uma boa convivência e produtividade no ambiente de trabalho. Dessa forma, ter um Planejamento Estratégico bem elaborado se faz fundamental para essa etapa. Essa etapa, por mais teórica que seja, traz também muitos benefícios, como o desenvolvimento do espírito de equipe, um maior entendimento sobre as regras e uma melhoria da imagem da empresa interna e externamente. Leia também: Como o ciclo PDCA pode ajudar a minha empresa Senso de disciplina (Shitsuke) Para finalizar, no senso de disciplina os colaboradores internalizam os 4 primeiros princípios da metodologia 5S para garantir a sua implementação. Assim, o programa fluirá de maneira natural, uma vez que é importante para todos. A partir do momento

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Processo Comercial: 3 passos para um processo efetivo

Ter um adequado Processo Comercial não é uma tarefa fácil. Isso exige de cada integrante de uma determinada equipe de vendas conhecimentos que envolvem métrica, investimentos na compreensão do mercado e resultados. Sem isso, seu time se encontra inconsciente de seu papel na Empresa, o Gestor sobrecarregado, e todo o processo em extrema ineficiência. Então, qual é a solução para todo esse impasse? Você veio ao lugar certo! “Estabelecer metas é o primeiro passo para transformar o invisível no visível”. Essa é mais uma das frases de Tony Robbins, escritor, palestrante e coach estadunidense, cuja qual retrata muito bem o que será discutido neste artigo. Ao levantar pela manhã para ir trabalhar, um bom gestor, ou um membro de uma determinada equipe de vendas precisa ter em mente algumas etapas. Para um melhor entendimento, dividimos essas etapas em 3 passos, que podem ser conferidos logo abaixo. 1º Passo: conheça por Etapas o Processo Comercial Desconsiderando algumas variações devido a diferentes tamanhos, mercados e setores em que atua uma determinada corporação. Aqui estão as partes ou períodos por qual dividimos o método de vendas: A equipe comercial analisa qual produto, e para qual mercado deseja realizar a divulgação dos serviços da empresa. Depois disso, a mesma busca entender se o lead é uma oportunidade real ou não para concretizar um projeto ou venda; Sendo uma oportunidade real, é a hora de envolver o cliente à realidade da empresa e vice versa, fazendo perguntas e apresentando propostas; Até que enfim ocorre a concretização da venda. Sendo assim, definidas as duas etapas é extremamente viável que se determinem duas segmentações ou equipes diferentes para tratar de cada uma delas. Primeira Etapa Para a primeira etapa, que envolve em si a prospecção, o primeiro contato com o cliente e a tentativa de fazê-lo se interessar pelos serviços da empresa é destinada a Equipe de Pré Vendas. Em virtude disso, sendo bem estabelecida a Equipe de Pré Vendas, há uma aproximação maior ao cliente. Tornando-o conectado aos valores da Empresa por meio dos serviços oferecidos. Consequentemente, quando essa Equipe realiza de maneira efetiva seu papel, o comercial da Empresa será absolutamente mais efetivo. Isso tendo em vista a chegada de leads mais qualificados e aptos para acordo. Segunda Etapa Após a primeira etapa e o fornecer de um lead preparado, chega a vez da segunda Equipe. Muito importante para o resultado prático do Processo Comercial, a segunda Equipe é formada por pessoas que entendem dos serviços que a Empresa possui. Concretizando em acordos o processo de análise realizado pela Equipe de Pré Venda. Reconhecendo como equilibrado e definido o papel de cada Equipe para o fluir de toda a corporação. Chegou a hora de falarmos ainda sobre vendas, porém envolvendo o processo de sua abordagem. 2º Passo: encontre o Equilíbrio Ideal na Abordagem do Cliente A Abordagem ao Cliente é algo que, sem dúvidas, têm afligido muitos gestores empresariais. Isso ocorre, principalmente, pois impacta em si os gastos e a gestão de finanças da Empresa. Esse impacto pode ser representado pela métrica CAC (Custo de Aquisição do Cliente), cuja qual nos aprofundaremos sobre posteriormente. Para entendermos melhor como a Abordagem pode ser um entrave na busca pela excelência em Estruturação Comercial, veremos um pouco sobre seus dois ramos: Field Sales (presencial) e Inside Sales (virtual). Field Sales Quando falamos em Field Sales, estamos discorrendo sobre a maneira mais simples, antiga e tradicional de Abordagem. Trata-se, resumidamente, do ato de se encontrar fisicamente com seu lead. Isso é feito na Empresa do mesmo (principalmente quando são necessárias experimentações) ou em um ponto comum como um restaurante, escritório e outros. Como resultado, é gerado maiores confiança e relacionamento com o lead, podendo ser esses fatores fundamentais para a concretização de uma venda. Já por outro lado, esse processo pode ser visto como ultrapassado em determinadas situações. Isso, ao considerar em primeiro lugar os custos gerados com a Equipe de Pré Venda (transporte, estadia, alimentação). Além disso, existem situações onde um simples trocar de mensagens já pode poupar tanto vendedor quanto Empresa de desgastes desnecessários que vão além do financeiro. Desse modo, dá-se abertura à Abordagem virtual. Inside Sales As Inside Sales, como já explícito anteriormente, são maneiras pela qual a Empresa tem contato direto com o lead mesmo que de forma remota. Dentro delas, estão inclusas a troca de mensagens, as chamadas por áudio e também chamadas por vídeo. Elas podem passar uma impressão muito semelhante à uma conversa presencial, embora com custos muito menores por trás. Entretanto, existem situações onde as Inside Sales não conseguem suprir o valor de uma reunião presencial com o lead. São esses, casos onde se necessita de experimentação, com uma inevitável visita ao local onde estão instaladas as atividades do possível cliente. Além disso, há nas reuniões virtuais uma taxa elevada de adiamentos ou cancelamentos. Desse modo, o que teoricamente, serviria para agilizar e baratear os custos de sua Empresa, acaba por servir como bloqueio à tão buscada eficácia em Estruturação Comercial. Portanto, tendo como esclarecidas as necessidades e conveniências de cada ramo de Abordagem, o último passo envolve a parte técnica e estatística de seus negócios. 3º Passo: Use os números a seu favor É inevitável que, após tantos elementos apresentados e discutidos em prol do destaque de sua Empresa, deixemos de lado a tecnologia e seus fatores. À um bom Processo Comercial, os números entram como a “cereja do bolo”. Considerando que o “bolo” já tenha sido praticamente montado nos 2 primeiros passos deste artigo. O fundamentalismo disso está em possuir métricas e indicadores que promovem o avanço das negociações de maneira palpável. Para os que optam por permanecer na adoção do “modo antigo”. A união da capacidade humana, representada por gestores e vendedores, à automatizada análise de dados é a recomendação nesse caso. Desse modo, é dada à toda Equipe a liberdade de fazerem o que sabem de melhor: vender e negociar. Deixando às máquinas o papel de realizar a “fotossíntese” da negociação: elas inspiram vendas e

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OKR, Como Levar Sua Empresa Até Onde Você Quer?

O que é OKR? Primeiramente, OKR (Objectives and Key Results), como o próprio nome sugere, é uma metodologia de rastrear objetivos e resultados-chave de uma corporação. Os resultados-chave são as ações necessárias para o alcance de onde queremos chegar, esse lugar são os objetivos. Vamos utilizar um exemplo?  Uma pequena empresa de produtos hospitalares que deseja inovar e começar a trabalhar com um novo produto. Então, o objetivo dessa empresa pela OKR é: “Lançar um novo produto no mercado.”. O lançamento, é onde a empresa quer chegar, mas o que ela tem que fazer para ir até lá? Essas ações mensuráveis serão os resultados-chave da OKR. Os gestores podem estabelecer, por exemplo: “80% de aprovação do produto no mercado.”; “Fazer ser cinco vezes mais lucrativo do que o atual melhor produto da empresa”. Sendo assim, é importante que sejam todos mensuráveis, isto é, que números e unidades quantitativas sejam demonstrados.  Além disso, outras características muito importantes dos OKRs são a comunicação e o alinhamento. Todos da empresa devem estar conscientes das ações necessárias e o motivo delas existirem. Por isso, é recomendado que os colaboradores da organização, tenham acesso ao crescimento de cada resultado-chave, quanto já foi alcançado e quanto ainda tem que ser trabalhado.  Como a empresa mais conhecida do mundo usou OKR para chegar ao topo. Andrew Grove, engenheiro e empresário estadunidense, criou na década de 70, época em que era presidente da Intel, os OKRs e descreveu-os em seu livro: Administração de Alta Performance. A metodologia foi criada para que a Intel reagisse aos rápidos avanços tecnológicos e as mudanças do mercado, portanto, nasceu o OKRs. Contudo, o modelo só seria apresentado para Sergey Brin e Larry Page em 1998. Com o time de líderes da empresa de Larry e Sergey em volta de uma mesa de pingue-pongue, John Doerr, um dos acionistas mais importantes de risco do mundo, apresentou a metodologia OKR à Brin e Page. Assim, ambos viram potencial no método e começaram a escreverem os OKRs para suas vidas pessoais e para sua empresa, a Google.  Os OKRs eram revisados trimestralmente pela empresa. A empresa que tinha 40 colaboradores, hoje tem 60 mil ao redor do mundo e está em mais de 50 países. Virou até verbo, substituindo “pesquisar”, quem nunca ouviu: “vou dar um google”.  Os colaboradores também devem ter OKRs Individuais  Todos os membros de todos os níveis organizacionais da Google possuem seus próprios OKRs. Os colaborares têm de 4 a 6 metas por trimestre, no final, eles são classificados de acordo com os resultados-chave. Há uma de 0 a 1, porém, engana-se quem espera que o esperado é a nota máxima. O objetivo é a pontuação em volta de 0.6. Portanto, se o membro tem uma nota maior que o esperado, quer dizer que traçou resultados-chave com baixo nível de complexidade e não se desafiou, de outro modo, se não atingiu às expectativas, ficando por volta de 0.4, quer dizer que deve rever suas ações e os pontos de melhoria.  Os colaboradores não devem ter OKRs individuais Você, leitor, deve estar se perguntando o motivo deste subtítulo. Porém, é importante sempre lembrar que não é porque uma empresa fez que dará certo para a sua também! O papel fundamental de um líder é indicar o caminho e ajudar os colaboradores, mas nunca andar ou tomar decisões extremas por eles. Cada empresa tem objetivos e pessoas com motivações diferentes.   Diferente do que acontece na Google, o sueco Spotify, plataforma de streaming de música e podcasts baniu, em 2016, o uso de OKRs Individuais. O motivo? Na verdade, existe mais de um, há três causas. A primeira é sobre a alta volatilidade das OKRs, uma vez que os objetivos da empresa mudam muito rapidamente e os individuais demoram mais para serem realizados. A empresa concluiu que se tornou supérfluo o OKR até o nível individual.  O Spotify cresce exponencialmente, por conta disso, os gestores convergiram e decidiram que o porquê é mais importante do que como. Eles definem as prioridades e a equipe cuida de como irá executar cada serviço, essa foi a segunda causa. Já a última, é que eles dizem, por crescerem muito rápido, é desnecessária a constante alteração nos OKRs, pois demandaria tempo.  Para onde ir? Quando se está perdido, qualquer caminho serve. Esse pensamento dito em Alice no País das Maravilhas é um excelente norteador de negócios. É necessário saber qual é seu objetivo e o que seu empreendimento faz (para responder essa pergunta e outras direcionadas à estruturação existe o Plano de Negócios). (https://liderjr.com/blog/canvas/) Por esse motivo, os objetivos no OKR são traçados antes dos resultados-chave. Primeiro falamos onde queremos ir e, depois, como iremos. Podemos pensar igual quando planejamos uma viagem: não saímos entrando em um ônibus ou avião sem saber seu destino. Primeiramente pesquisamos sobre destinos que nos atraem e, posteriormente, como iremos até lá, onde ficaremos, quantos dias e quanto iremos gastar.  Ademais, vale sempre ressaltar que todos os níveis da empresa estarem alinhados e cientes dos objetivos como um todo é de extrema importância! O propósito e motivos que levaram à criação de cada OKRs devem ser compartilhados, até mesmo para que àqueles colaboradores que estão em maior contato com os clientes vejam se faz sentido. O ambiente na empresa (https://liderjr.com/blog/ambiente-de-trabalho/) e o alinhamento são fatores primordiais para o crescimento o sucesso.  Como colocar o OKR na sua empresa. Como exemplificado no início e mostrado ao longo da matéria, é necessário o alinhamento de todos primordialmente. Para que o OKR traga crescimento e melhora na empresa, os resultados-chave devem estar alinhados com o objetivo e principalmente com o propósito da empresa.  Não é eficaz que esses resultados fiquem restritos apenas aos níveis de líderes e gestores da organização. No método OKR, os key results podem ser apresentados através de gráficos em forma de círculo, para mostrar aos colaboradores como estão em porcentagem de atingir o resultado. Dessa forma, os resultados, diferente do objetivo, necessitam ser numéricos, para poderem ser mensuráveis. Como estabelecer tais

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Método 5S: pequenas mudanças, grandes resultados

“A empresa traz um produto de alta qualidade, inovador e com potencial de crescimento no mercado. Mas infelizmente seu ambiente interno de trabalho é desorganizado, sendo um gargalo para a expansão desse negócio.”Apesar de ser um exemplo hipotético, a descrição acima se enquadra em muitos dos atuais empreendimentos.Se você certamente identificou este problema como presente na sua empresa, leia esta matéria e entenda como o Método 5S pode ajudar a solucionar esse obstáculo. Afinal, o que é o Método 5S? O Método 5S é um método de gestão baseado em 5 palavras japonesas, os 5 sensos: Seiri (senso de utilização), Seiton (senso de organização), Seiso (senso de limpeza), Seiketsu (senso de padronização) e Shitsuke (senso de disciplina), que funcionam de forma integrada e complementar.Resumidamente, esses 5 sensos dizem respeito aos processos que serão aplicados em um ambiente de trabalho a fim de deixá-lo mais harmônico e eficiente.Tais procedimentos são simples e aplicáveis em qualquer empresa com qualquer legislação, porém trazendo imensos resultados. Eles englobam tanto a melhoria das relações humanas presentes, como a praticidade dos meios físicos e digitais utilizados internamente.Explicada a teoria do Método 5S, vamos nos aprofundar mais em cada senso. 1) Seiri – Senso de utilização: Esse primeiro senso diz respeito a análise de tudo o que é utilizado na empresa, de forma a selecionar o que deve continuar presente no local ou não, pensando na importância do objeto ou etapa analisada no decorrer do processo e buscando manter o equilíbrio. Tais utilizações podem ser: materiais, equipamentos, mobílias, ferramentas, dados, etapas produtivas, etc. Para começar a implementação deste senso, podem ser feitas algumas perguntas orientadoras, como: “Isso é realmente útil para a empresa?”, “Em que processo é útil?”, “Já existe algum outro objeto com a mesma função?”, “Podemos eliminar sem causar danos?”. Após a execução do Seiri, temos como alguns dos resultados: redução de custos de estoque, aumento no ganho de espaços, maior clareza do que é utilizado e feito no decorrer dos processos e função dos objetos e etapas. 2) Seiton – Senso de organização: Sequenciando os sensos, o Seiton tem a função de organizar o ambiente de trabalho, deixando-o mais prático e funcional após sabermos o que é útil dentro dele. De forma prática, essa etapa irá alocar os objetos, mobílias, dados digitais, etapas para um local estratégico da empresa, pensando na funcionalidade do dia-a-dia.Para isso, pode se utilizar ferramentas simples, como: etiquetas, post-its, painéis, lousas, quadros, cartazes, aplicativos, tudo que facilite a sinalização do local; bem como mobílias: armários, estantes, prateleiras. Após a finalização desse senso, percebemos uma maior facilidade dos funcionários ao localizar o que precisam, otimizando o tempo e consequentemente os processos. 3) Seiso – Senso de limpeza: Feito os dois primeiros sensos, é possível limpar o local de trabalho, eliminar tudo aquilo que após analisado a utilidade e organizado foi entendido como desnecessário para o andamento da empresa. Neste momento, o raciocínio tende tanto a jogar fora materiais, mover para a lixeira digital dados inúteis, eliminar etapas produtivas que não possuem saída, quanto à limpar a energia do ambiente, excluir todos os fatores que geram atritos e estresses para os funcionários. Entendido o que é a limpeza, é relevante observar que também é preciso entender o que tornava o local sujo, assim é possível eliminar as causas do problema e manter a ordem uma constante. Terminado o Seiso, podemos notar uma queda no número de acidentes de trabalho, da ocupação desnecessária do espaço, em detrimento uma melhor conservação das ferramentas e relações do trabalho. 4) Seiktsu – Senso de padronização: Até esse senso, muitas mudanças importantes foram feitas dentro da empresa, mas como tornar tudo isso constante? Como fazer com que as melhorias do ambiente sejam parte da rotina dos trabalhadores? O Seiktsu complementa o método de forma a trazer uma solução para essa continuidade do sistema, ele transforma a organização da empresa uma constante, estabelecendo regras, lembretes, etc. Com ele, fica perceptível a mecânica das atividades exercidas, trazendo um aumento da produtividade e facilidade do trabalho. 5) Shitsuke – Senso da disciplina: Por último, mas não menos importante, o Shitsuke, senso da disciplina, pois de nada adianta aplicar todos os anteriores, se eles não forem mantidos. Dessa forma, o quinto senso vem como forma de sintetizar todas as ações realizadas até o momento.Entendido todo o processo do Método 5S, vamos para um exemplo prático. EXEMPLO PRÁTICO:Considerando que a empresa hipotética descrita no início da matéria contratou os serviços da Líder Jr. para aplicar o Método 5S, iremos entender como os sensos são aplicados em um segmento específico: arquivos digitais. ● Ao começar o projeto, durante a aplicação do Senso de utilização, foram definidos todos os arquivos que possuíam motivos para ainda estarem salvos e todos que não; ● Então, foi iniciado o segundo senso, o de organização, em que foram criadas pastas nos computadores, alocando os arquivos de acordo com seus respectivos setores. Além disso, os nomes dos arquivos foram alterados, facilitando a localização de cada um; ● Ao aplicar a limpeza, todos aqueles arquivos que não tinham mais funcionalidade para empresa foram excluídos, liberando espaço no sistema e diminuindo a poluição visual; ● Para as pastas continuarem organizadas, foram estabelecidos padrões de nomes a serem colocados ao criar um novo arquivo. Ademais, foi feito um documento explicitando em quais pastas estes devem ser alocados; ● Ao ter tudo organizado, todos os funcionários receberam capacitação para manter a disciplina do local. Percebeu como a aplicação do Método 5S pode ser benéfico para a sua empresa? Contate a Líder Jr. veja na prática o antes e o depois!

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Como a cultura e a estratégia da sua empresa influenciam o desempenho dos seus funcionários

Você sente que os seus funcionários não estão motivados no dia a dia? Ou então que as entregas não estão satisfatórias? O problema pode estar no alinhamento da cultura organizacional com a estratégia do seu negócio. O que é Cultura? Muito se fala de cultura dentro das empresas, mas esse conceito é amplo e, de certa maneira, intangível. Conforme traz Chiavenato, um dos estudiosos da administração mais influentes de sua geração, a cultura como conceito macro é a soma de coisas mais tangíveis ao dia a dia da empresa. “A cultura organizacional, ou corporativa, é o conjunto de hábitos e crenças, estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhadas por todos os membros da organização” Idalberto Chiavenato. Então, se a sua empresa não possui Missão, Valores e Propósito claros, dificilmente as pessoas terão com o que se identificar e pelo o que se guiar. Da mesma forma, se esses conceitos só ficam pregados na parede e não são praticados e estimulados pelas lideranças, de nada adianta. Como definir Missão, Valores e Propósito Antes de mais nada, se você é das pessoas mais críticas, pode ter reparado que não falei sobre Visão. Isso porque considero a Visão mais importante para a Estratégia do que para a Cultura, então ela será abordada mais abaixo. Assim volltando ao assunto, a construção desses conceitos pode ser realizada durante o Planejamento Estratégico (PE) da empresa. Na Líder Jr., esse momento é realizado envolvendo todos as pessoas da empresa, pois acreditamos em organizações horizontais, com todas as vozes tendo o mesmo peso. Como construir? Então, todas as etapas têm a participação equivalente de todos, do Diretor-Presidente ao Trainee, desde a definição do MVV (Missão, Visão e Valores) e Propósito, até a construção dos indicadores que guiarão a empresa. Por falar em guia para a empresa, todas as definições de um PE bem elaborado devem ter um prazo. Perguntas como: “Daqui quanto tempo a Missão da sua empresa será revista?”, “Os Valores da sua organização ainda sustentam as atitudes do dia a dia?”, “Qual o prazo para que o seu negócio atinja as metas estipuladas?” etc. devem ter respostas. Falando de maneira mais pragmática, não é apenas juntar em uma sala e dar espaço de fala aos colaboradores da sua empresa, o momento precisa ser facilitado para que seja construtivo. Algumas metodologias de facilitação em grupo são úteis, como World Cafe e Brainstorming. Assim sendo, a construção de Missão e Propósito, nós gostamos da tática de divergir e convergir diversas vezes. Como funciona? Suponha que temos 32 pessoas e que vamos discutir qual o Propósito da nossa empresa. Formamos 16 duplas e cada dupla chega em uma frase que acreditam que melhor representa o Propósito da empresa. Em seguida, as duplas se juntam duas a duas, formando então oito grupos de 4 pessoas. E cada grupo cria uma nova frase que contemple os pensamentos iniciais das duplas. Depois, juntamos novamente as pessoas e formamos 4 grupos de 8 pessoas e repetimos o processo. Divergindo e convergindo opiniões até que chegue o momento de juntar os dois grupos de 16 pessoas em um enorme grupo com todas as 32 pessoas. Importante para não virar bagunça, cada grupo deve ter o seu representante, que conversam entre eles para convergirem na frase final. Dessa maneira, a essência da ideia do primeiro momento de todas as duplas ainda permeia a discussão, mesmo que em outras palavras, mas todos se sentem donos da decisão e representados por aquele propósito! Qual a diferença entre Missão e Propósito? Missão e Propósito são conceitos bastante parecidos e essa dúvida percorreu o nosso Planejamento Estratégico para 2020, portanto, durante a nossa facilitação para PEs de outras empresas, buscamos deixar clara essa diferença. Nos baseamos na teoria do Golden Circle, de Simon Sinek, para a diferenciação e construção de ambos. Então, consideramos que o Propósito da nossa empresa é o porquê de fazermos o que fazemos. É aquilo que nos faz acordar todos os dias. E, para a Líder Jr., o nosso propósito Promover transformação empreendedora no Brasil. Não é só transformar, e sim promover a transformação, pois cada empresa que atuamos vira um agente de transformação na vida de mais pessoas. Enquanto a Missão é o “o quê” nós fazemos. Aqui na Líder é Oferecer a melhor solução em Engenharia de Produção para desenvolver e aprimorar negócios. É dessa maneira que tangibilizamos o nosso propósito no dia a dia. E os valores? Muitas são as formas de definir e traçar os valores da sua organização. Gostamos de dizer que os valores são crenças e comportamentos que dão personalidade à empresa. São atitudes que se esperam das pessoas (do CEO, dos gerentes, dos porteiros, dos faxineiros, etc.) ao lidar com o cliente, assim como no cotidiano interno da empresa. Algo que pode orientar de uma maneira bem legal essa construção é a Teoria Integral, um estudo que foi fruto de muito esforço e pesquisa de Ken Wilber. “Seu objetivo é integrar os conhecimentos para sermos pessoas mais plenas nesse mundo de pluralidades.” Adaptando um pouco a Teoria para essa construção, podemos pensar em quatro quadrantes, como representado abaixo: Feita essa primeira discussão, que pode ser alimentada por meio de algumas coletas com clientes e com pessoas da empresa, os resultados devem ser apresentados a todos que vão participar da construção dos valores. Como construir? Pode-se juntar as pessoas em grupo de 4 a 5 pessoas e pedirem para que, apoiando-se nos insumos fornecidos, saiam com 5 a 6 valores definidos após analisar, por exemplo, pontos em comum entre os quadrantes. Após os grupos exibirem as suas escolhas, é interessante ver quais são aqueles valores que mais foram comentados, os que foram escritos com outras palavras mas que querem dizer o mesmo, enfim. E, para tornar mais visual esse processo, que tal usar post-it para os grupos colarem em uma parede? O agrupamento de ideias fica bem mais simples! Quando bem trabalhados no dia a dia, os valores se tornam algo sólido e intrínsecos à organização.

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7 livros para você alavancar o crescimento da sua empresa!

Descubra os melhores insights de negócios de todos os tempos e transforme a sua empresa em uma referência do mercado. Impulsionar uma empresa, independente do seu porte ou mercado de atuação. É um processo que exige cuidado, persistência e elaboração de estratégias eficientes de crescimento e gestão. Isso porque, diante dos cenários atuais cada vez mais competitivos, levar um negócio à ascensão demanda investimentos, entrega de produtos e serviços de qualidade, fidelização de clientes, colaboradores engajados com a visão da organização e práticas que assegurem a expansão com solidez. Então, até chegar no patamar de decolagem, a empresa precisar passar pelas etapas de existência, sobrevivência e sucesso. Isto é, criar sua reputação no mercado e manter a rentabilidade. Pensando em lhe ajudar a desenvolver o seu negócio de forma sustentável e segura, selecionamos 7 obras de renome mundial que oferecem caminhos para você construir uma organização marcante. 1. Empresas Feitas para Vencer – Jim Collins Qual o grande segredo das empresas que trilham o caminho da excelência? Essa é a pergunta que norteia o conteúdo do best-seller “Empresas Feitas para Vencer”, escrito pelo pesquisador americano especializado em gestão, Jim Collins. Após estudar diversas empresas de capital aberto que tiveram um rendimento muito acima da média do mercado, o autor desenvolveu um modelo de negócios capaz de levar organizações ao sucesso. Vale frisar que esse modelo consiste em 3 fatores essenciais: pessoas disciplinadas, pensamentos disciplinados e ações disciplinadas. Dessa forma, a obra é um manual completo direcionado para todos que desejam entender. E aplicar as principais estratégias organizacionais voltadas para o crescimento e transformação significativa de uma empresa. 2. Aventuras Empresariais – John Brooks Entender o mundo dos negócios e seus cases corporativos é fundamental para todos que queiram alavancar uma empresa e transformá-la em referência no mercado. Em vista disso, a nossa segunda recomendação de leitura é o livro favorito de Bill Gates e Warren Buffett, “Aventuras Empresariais”, do renomado escritor de negócios, John Brooks. A obra, que foi produzida originalmente na década de 60, revela doze histórias empresariais de sucessos e fracassos. Nas quais o autor analisa e, a partir delas, elabora ensinamentos atemporais sobre inovação, planejamento e execução. Suas reflexões se aprofundam nos cenários complexos e desafiadores de cada empresa retratada. E são fonte de inspiração para gestores, empreendedores, empresários e líderes que buscam aprender com os erros e acertos alheios. 3. Reinvente Sua Empresa – Jason Fried e David Heinemeier Hansson Seguir estratégias de gestão que deram certo no mercado pode ser a forma mais simples e eficiente de impulsionar um negócio e fazê-lo alcançar o tão desejado sucesso. Portanto, o premiado livro “Reinvente Sua Empresa”, escrito pelos sócios Jason Fried e David Heinemeier Hansson, não poderia faltar na nossa lista! Através de uma narrativa composta por tópicos curtos e diretos que facilitam o entendimento de seus leitores. A obra reúne as principais práticas que levaram a empresa de softwares 37signals a se tornar destaque em seu ramo de atuação. Além disso, seus autores quebram paradigmas e regras a respeito dos formatos tradicionais das organizações. E oferecem uma nova perspectiva sobre como administrar empresas no século XXI. 4. A Quinta Disciplina – Peter Senge As organizações que proporcionam o aprendizado coletivo contínuo entre seus colaboradores estarão prontas para prosperar nos novos tempos. Essa é a premissa do best-seller “A Quinta Disciplina”, de autoria do famoso professor e escritor, Peter Senge. O objetivo do autor em seu livro é apresentar as cinco disciplinas que são complementares entre si e trabalham juntas para promover as organizações de aprendizagem, nas quais possuem um diferencial competitivo e integram pessoas em prol da reestruturação do negócio. A obra destaca ainda a quinta disciplina, definida como pensamento sistêmico e considerada o alicerce de ampliação dos conhecimentos dentro da empresa. Concluímos que esta leitura será enriquecedora para todos que pretendem dominar a visão sistêmica e implementá-la na organização a fim de elevar o seu crescimento. 5. Feitas para Durar – Jim Collins, Jerry I. Porras Falaremos agora sobre mais um best-seller de Jim Collins, “Feitas para Durar”, desta vez em co-autoria com o professor de Comportamento Organizacional e Mudança, Jerry Porras. Nesse sentido, o livro em questão é resultado de um longo estudo que durou cerca de seis anos, onde os autores analisaram as principais empresas dos Estados Unidos, consideradas visionárias, e determinaram as características em comum que as tornam excepcionais. Para isso, eles compararam essas corporações que são líderes no mercado financeiro, dentre elas Walt Disney Company, Sony e Ford, com outras que apenas sobreviveram no mesmo intervalo de tempo. Por meio desta obra, você terá uma visualização ampla de práticas que fazem organizações estarem imunes ao conformismo e preparadas para metas audaciosas.   6. Scaling Up – Verne Harnish Verne Harnish, fundador da Organização de Empreendedores mundialmente conhecida, traz em seu livro “Scaling Up” uma releitura do seu clássico de negócios “Mastering the Rockefeller Habits”, que foi traduzido para nove idiomas. Na obra, o autor investiga os fatores que levam algumas empresas a conquistarem o crescimento exponencial, enquanto outras não. E compartilha ferramentas para expandir um empreendimento e fazê-lo dominar o mercado. Contudo, seu objetivo é mostrar a relevância que o engajamento de funcionários e o alinhamento com clientes têm para a construção de um negócio escalável. E desenvolve estes conceitos em torno de quatro áreas: Pessoas, Estratégia, Execução e Dinheiro. Em suma, ao se inteirar sobre esse livro você estará apto para resolver os problemas complexos que envolvem o crescimento das organizações, e terá uma nova visão sobre elas. 7. From Impossible to Inevitable – Aaron Ross, Jason Lemkin Alavancar uma empresa e levá-la ao crescimento explosivo não é algo trivial e nem questão de sorte. Todo esse processo requer planejamento e aplicação de técnicas assertivas que são primordiais para a realização das metas estabelecidas. Por isso, a nossa última sugestão de leitura é a obra “From Impossible to Inevitable”, escrita por um dos maiores especialistas em vendas previsíveis, Aaron Ross, em conjunto com Jason Lemkin. Nesse livro, os autores propõem

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Estruturação Comercial: os 5 erros mais comuns das empresas

A estruturação comercial é um dos processos mais relevantes para as empresas. É ele que guia a equipe de vendas a como conduzir o relacionamento com o cliente desde seu primeiro contato com a empresa até a compra do produto ou serviço. Nesse sentido, é válido ressaltar a importância de cada etapa desse processo estar alinhada com o time comercial. Contudo, muitas empresas ainda falham na implementação dessa estruturação comercial. Ao longo desse texto, discorreremos sobre os principais erros encontrados no planejamento e estruturação comercial nas empresas. Erro 1: Não identificar seu público-alvo Muitas empresas começam a estruturação comercial de seus negócios pelos processos e definição de estratégias de vendas atacando múltiplos segmentos de mercado. Contudo, muitas vezes, esse investimento não traz o retorno desejado para a taxa de conversão. Isso ocorre pois a estruturação comercial da sua empresa deve começar identificando quem é o seu público-alvo (identificando seu perfil, segmento de mercado do qual se encontra e melhores canais de comunicação para chegar até eles) para que assim, todas as atividades do seu processo de vendas agreguem valor para o lead. Dessa forma, você poderá focar os investimentos nos canais de comunicação mais utilizados pelo seu público-alvo e consequentemente evitar desperdício de recursos. Além disso, poderá se comunicar de forma adequada com o lead (tendo em vista seu perfil) e agregar valor em determinadas etapas conhecendo seu segmento de mercado (principais dores desse tipo de segmento e como você as soluciona). Erro 2: Criar um time de vendas sem um processo comercial bem definido Durante a fase de estruturação comercial, muitas empresas tratam seu processo de vendas como algo simples, consistindo somente em adquirir o lead e oferecer seus produtos. Contudo, cada etapa existente no caminho do processo de vendas, desde o primeiro contato com o lead até o fechamento, pode ser determinante para a evolução do lead dentro do seu funil de vendas. Nesse sentido, um processo bem estruturado consegue trazer informações chaves para a evolução do seu time comercial. Se ao longo da jornada do cliente, muitos acabam desistindo em uma determinada atividade do processo comercial, a equipe de vendas pode se perguntar o por quê dessa desistência e desenvolver planos de ação, visando a evolução do seu negócio. Erro 3: Não Definir Indicadores e Metas Sem dúvida alguma essa é uma das etapas mais importantes durante a estruturação comercial. Para guiar um time ao sucesso, é essencial que a empresa saiba aonde quer chegar. Para isso, é essencial a definição do objetivo estratégico da área comercial, assim como metas que, ao serem atingidas, reflitam a concretização desse objetivo. Por exemplo, se um dos objetivos estratégicos da empresa é ser reconhecida pelo Brasil inteiro, ela pode definir uma meta de número de vendas para clientes de diferentes estados. Por fim, para consegui mensurar se os objetivos estratégicos e metas estão sendo atingidos, é essencial a definição de indicadores. Os indicadores são responsáveis por expressar o desempenho de um processo, em termos de eficiência, eficácia ou nível de satisfação e que, em geral, permite acompanhar sua evolução ao longo do tempo. Como citado no exemplo acima, alguns indicadores para essa situação poderiam ser número de produtos entregues para diferentes estados, faturamento, etc. Dessa forma, seria possível comparar resultados atuais do seu time de vendas com os resultados passados. Assim, caso houvesse uma evolução no processo, seria possível confirmar a eficácia do processo comercial de vendas e, caso houvesse um desempenho insatisfatório, seria possível desenvolver planos de ação para contorna-lo. Erro 4: Não possuir um treinamento para novos vendedores Durante o processo de estruturação comercial, é essencial se planejar com relação a um treinamento para novos vendedores. Afinal, não é benéfico para a empresa que novas vendas sejam perdidas por conta da inexperiência dos vendedores. Para isso, é essencial que acima de tudo a empresa possua o processo comercial bem definido e de fácil compreensão. Possuindo o fluxo do processo visualizável, novos vendedores poderão ter ciência da importância de cada atividade para o fechamento, assim como o caminho do lead durante todo o funil de vendas. Somado a isso, poderão ter clareza em como agregar valor durante o processo comercial. Portanto, o ideal é que sejam construídos treinamentos para cada etapa do processo comercial. Durante os treinamentos, é interessante que vendedores mais experientes compartilhem seus aprendizados com novos vendedores assim como novos vendedores devem questionar a importância de cada atividade. Quanto mais estruturado for o treinamento, mais rápido será a evolução desses novos vendedores e, dessa forma, poderão entrar em ação o quanto antes. Erro 5: Elaboração de Planos de Ação para adaptar seu processo comercial É essencial que durante o processo de estruturação comercial da sua empresa haja espaço para a flexibilidade. Aconselha-se que, periodicamente, cada etapa do processo comercial de vendas seja colocada em xeque de forma a encontrar oportunidades de melhoria para cada uma. Somado a isso, é interessante manter um canal de comunicação aberto para que os próprios funcionários que estão em campo possam dar suas sugestões de melhoria. Conclusão A estruturação comercial exige muito planejamento e cuidado. Como pode-se notar, os erros citados acima estão interligados. Ou seja, caso cometa algum deles a probabilidade de cometer outros acaba sendo maior. Em resumo, durante a estruturação comercial da sua empresa: Identifique seu público-alvo e crie um processo de vendas em que cada atividade agregue valor para o lead e contribua para o fechamento; Possua um processo bem definido; Possua metas e indicadores que sejam capazes de mensurar a evolução da sua equipe; Crie um treinamento para vendedores inexperientes; Possua um processo comercial flexível. Se interessou pela Estruturação Comercial?

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Roti Gastronomia: estratégias para crescer

1. Sobre a Roti Gastronomia  A Roti Gastronomia é uma rotisseria e café de Sorocaba. Oferecendo produtos de alta qualidade, mas tendo dificuldades com a gestão do negócio, a Líder realizou um Plano de Negócios e um Planejamento Estratégico para a empresa. É muito comum que o plano de negócios seja realizado por empreendedores que ainda estão no campo da intenção de abrir uma empresa. Então, esse é um case de sucesso de como essa elaboração para empresas já existentes no mercado pode ser muito eficiente. 2. O Desafio Nosso cliente, a Roti Gastronomia, desejava expandir a marca, fidelizar clientes e conquistar novos, além de tornar a sua gestão mais ágil e inteligente. O Plano de Negócios combinado com o Planejamento Estratégico, tornou a nossa solução muito sólida, pois, além de analisar e formalizar o contexto atual por meio das etapas do Plano de Negócios, conseguimos dar uma visão de futuro e perenidade com as construções do Planejamento Estratégico. 3. Conhecimentos utilizados no projeto O Plano de Negócios é uma solução muito completa dentro da Engenharia de Produção. Dessa forma, atuamos em diversas frentes, mas vale ressaltar: Análise de Mercado: analisamos o mercado no qual a Roti está inserida, entendendo melhor sobre os concorrentes, fornecedores e público- alvo. Para isso, usamos os resultados para basear nossas sugestões de melhorias. Plano de Marketing: conseguimos fazer uma análise de como eram as estratégias da Roti para marketing e projetar próximos passos para essas ações. Planejamento Financeiro: construímos um planejamento de 1 ano para a empresa, a partir da metodologia de orçamento base zero e orientado por 3 cenários – otimista, realista e pessimista. Equipe de Gestão: o maior ativo de uma empresa são as pessoas. Por isso, também olhamos para como oferecer uma melhor experiência para os colaboradores, como sistema de bonificações, gerenciamento de horas extras, melhores equipamentos etc. Ademais, falando sobre o Planejamento Estratégico, desenvolvemos a construção para um período de 3 anos. Construímos Missão, Visão e Valores para a empresa, assim como indicadores para mensurar os resultados, baseado na metodologia BSC – balanced scorecard. 4. Impactos e Resultados  Com as estratégias aplicadas, espera-se que a Roti Gastronomia adquira estabilidade no mercado e alcance um maior público. Além de conseguir apoiar o seu crescimento em uma base estratégica, uma gestão efetiva e um alto desempenho dos colaboradores.

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Plano de Negócios: a importância para a reestruturação da sua empresa

O que é o Plano de Negócios? O plano de negócios é a solução que colabora para a estruturação e expansão de negócios. Com base em uma ideia inicial, ele trilha o caminho que deve ser seguido para que tal ideia seja viável. O seu diferencial é considerar todos os recursos necessários e o tempo que se deseja alcançar o objetivo final. Desse modo, tem-se muito mais clareza da viabilidade do que se quer fazer. Por ser um projeto bastante completo, analisa critérios financeiros, estuda o público-alvo, assim como critérios de marketing para transformar a ideia em um empreendimento de sucesso. Mas afinal, por quê ele é fundamental para a reestruturação da minha empresa? Na maioria das vezes, as pessoas investem em uma ideia, sem saber ao certo o que fazer para aquilo dá certo. Com o tempo, percebem que não alcançaram o que desejava e se frustram. Para evitar esse sentimento, e ajudar na tomada de decisão, o plano de negócios se faz fundamental. Se a sua empresa não sabe quem é o seu público-alvo, ou como alcançá-lo, o plano de negócios atua da seguinte forma. A partir de um estudo do mercado, consegue-se definir o potencial de adesão do público ao seu negócio, bem como identificar qual o perfil de cliente ideal. Todavia, identificar esse público não é o suficiente, é preciso traçar como a marca vai se posicionar no mercado, para que alcance esse público. Levando em consideração os 4p’s do Marketing, que são: Produto, Praça, Preço e Promoção. Todas essas necessidades são sanadas com o plano de negócios. Caso queira entender um pouco mais sobre a importância dele para um novo investimento leia sobre os prejuízos de não possuir um bom plano de negócios em um investimento. Quais são os diferenciais do Plano de Negócios para o sucesso da minha empresa? Com essa visão panorâmica do plano de negócios, é possível determinar todos os processos internamento, inclusive com um organograma para definir a quantidade de funcionários necessários. Ademais, todos os custos fixos internos conseguem ser definidos, evitando gastos desnecessários, ou até mesmo desconhecidos. Quem tem uma empresa sabe o quão difícil é fechar o caixa todo final de mês, na maioria das vezes, fazer malabarismo para essa conta fechar, ao passo que acaba colocando em risco a saúde financeira do seu empreendimento. Com o plano de negócios é possível se precaver de todos esses riscos e incertezas. Fazer um planejamento financeiro eficiente, levando em conta todos os custos necessários para reestruturar o que não anda bem na sua empresa, permite muita liberdade, já que tudo está ao seu controle. Mas, o meu negócio é pequeno, o Plano de Negócios não faria sentido para mim! Muitas pessoas têm esse pensamento, mas na verdade é exatamente o contrário. Realmente, no passado era muito mais usado em grandes corporações, mas com o advento da globalização, e consequente abertura da economia mundial, esse cenário mudou. Hoje em dia, pequenas empresas precisam se diferenciar e propor inovação em relação às grandes empresas que já estão no mercado há décadas. Sem o plano de negócios, fica muito difícil visualizar o cenário externo e as oportunidades que existem no mercado. Por isso, ele vem se tornando cada vez mais popular entre as pequenas empresas. Além de propor esse diferencial competitivo perante os concorrentes, ao criar essa base sólida de conhecimento, poucas mudanças aparecerão de última hora. Possibilitando que até mesmo negócios pequenos possam aflorar. E se eu não possuir recursos para colocar a minha ideia de expansão em prática? Realmente, reestruturar uma empresa ou expandi-la requer muitos recursos, principalmente financeiros. Por incrível que pareça, o plano de negócios também atual na parte de investimentos/sociedade. Provavelmente você já deve ter ouvido falar em empresas/pessoas que investem capital em pequenos negócios, com a ideia de crescimento futuro e retorno desse investimento em algum tempo. Por essa prática estar cada vez mais popular no mercado, as empresas que desejam ter esses investidores/sócios ao seu lado, precisam mostrar que o negócio possui futuro promissor. Ou seja, toda a estrutura do empreendimento precisa estar devidamente detalhada e com todas as informações que será necessária para aquilo dar certo. Nesse cenário que o plano de negócios pode te ajudar, como ele mapeia todos os âmbitos do negócio, fica mais fácil o investidor ver valor no que você quer propor, e por isso compra sua ideia com mais facilidade. Já entendi a importância do plano de negócios, e agora? O primeiro passo é desenvolver a sua ideia e começar a documentar isso. O Design da Proposta de Valor, o Business Model Canvas e o Lean Business plan podem te ajudar durante esse processo. Esses Canvas facilitam a sua visualização sobre todos os critérios que você precisa prestar a atenção. Detalhe o seu modelo de negócio, o seu diferencial, teste se a hipótese do seu público-alvo é verdadeira e contabilize todos os custos e possíveis receitas do seu negócio. Para algumas pessoas esse processo pode ser bem trabalhoso e demorado. Caso tenha interesse, marque um Diagnóstico com os nossos Consultores para entender melhor sobre como ele pode ser o diferencial entre o seu negócio alavancar ou não.

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Plano de Negócios: 5 passos para uma empresa de sucesso

Projetos de grande triunfo são antecedidos por extensos planejamentos. Descubra os benefícios de utilização de um plano de negócios para a saúde de seu empreendimento.  O que é um Plano de Negócios? Um plano de negócios associa-se à identificação do público-alvo, concorrentes e fornecedores relacionados aos mais diversos perfis de empreendimento. Faz-se possível, portanto, por meio de sua elaboração, diagnosticar possíveis oportunidades e traçar estratégias para que elas sejam concretizadas. Além disso, permite que possíveis erros não sejam cometidos pela falta de análise e planejamento. Quais as vantagens relacionadas à elaboração do plano de negócios? Um plano de negócios permite que cenários desfavoráveis sejam simulados, de modo a orientar a expansão de um negócio já existente ou organizar as ideias para o início de um novo empreendimento. Ademais, contribui para a comunicação entre sócios, investidores, funcionários, clientes e fornecedores. Como estruturar um plano de negócios? Com a definição de cada uma das aplicações referentes ao plano de negócios, é chegada a hora de conhecer as etapas pertencentes ao seu funcionamento. 1. Sumário Executivo Um plano de negócios tem início com a elaboração do sumário executivo. Nele, antecipam-se aspectos importantes do planejamento para fornecer uma ideia sobre cada uma das etapas. Deverá conter, portanto, breve descrição referente ao empreendimento, de modo a abordar seus diferenciais competitivos, sua missão, o perfil dos empreendedores, seus produtos, o segmento de clientes que será atendido, a localização, o investimento total, os indicadores financeiros, e o enquadramento tributário. Tais aspectos deverão apresentar-se de modo simples e conciso para que despertem o interesse do leitor e transmitam o profissionalismo da Empresa. 2. Análise de Mercado A Análise de Mercado é uma das etapas mais importantes da elaboração de um Plano de Negócios. É por meio dela que o Empreendedor compreende seu Mercado de atuação. Segmento de clientes, Concorrentes e Fornecedores serão, portanto, pré-estabelecidos durante essa etapa. Conhecimento aprofundado acerca das exigências impostas pelos consumidores faz-se de extrema importância para que soluções personalizadas sejam entregues aos mesmos, de modo a satisfazê-los. Além disso, organização voltada ao Mercado Fornecedor trará bons resultados ao Empreendedor. Pesquisas direcionadas serão capazes de apontar os melhores preços, condições de pagamento, prazos de entrega e qualidade referente ao equipamento/matéria-prima em questão. Tais informações serão úteis à determinação do investimento inicial e das despesas pertinentes ao negócio.  Por fim, faz-se inevitável identificação direcionada aos concorrentes. Examiná-los de modo a compreender seus diferencias, vantagens competitivas e pontos de melhoria é o primeiro passo para se estabelecer métodos de atuação vantajosos frente ao Mercado.  3. Plano de Marketing Partes fundamentais do Plano de Marketing encontram-se na definição do Produto/Serviço ofertado, no funcionamento das vendas e nos dados acerca do valor estipulado. Há, contudo, metodologias diversas referentes à organização de cada um desses fatores. A metodologia 4P´s, comumente utilizada por grandes Empreendedores, faz alusão as seguintes categorias: Preço, Produto, Praça e Promoção. O Plano de Marketing engloba, também, fatores definidos na etapa anterior. Público-Alvo e Concorrentes são fatores que influenciam fortemente as ações a serem tomadas para divulgação do novo Negócio. Somado à descrição do Serviço/Produto ofertado e ao valor estipulado para o mesmo, de acordo com a disposição do consumidor, estratégias promocionais e competitivas serão, também, abordadas nessa sessão. Propagandas em Redes Sociais, Revistas ou Jornais, descontos, cartões e Outdoors apresentam-se como algumas das inúmeras estratégias para divulgação do Empreendimento e é no Plano de Marketing que serão apontadas as mais convenientes de acordo com os dados obtidos durante a Análise de Mercado. 4. Plano Operacional Um Planejamento Operacional em um modelo de Plano de Negócios envolve definição de Layout, Processos Operacionais, Capacidade Produtiva e Necessidade de Recursos Humanos.  O Arranjo Físico ou Layout será responsável pela distribuição dos setores, equipamentos, maquinários e funcionários. Possui, portanto, como objetivo, distribuir estrategicamente os recursos necessários, de modo a descrever o funcionamento do Empreendimento. A Capacidade Produtiva, por outro lado, relaciona-se à quantidade de funcionários exigida para que os processos internos fluam corretamente e os consumidores sejam atendidos de modo satisfatório. Ademais, os Processos Operacionais serão relacionados à fabricação dos produtos ou à prestação de serviços. Tornam-se responsáveis, portanto, pela descrição das rotinas administrativas e pela necessidade de pessoal e equipamento para execução de determinada atividade. Por fim, a necessidade de pessoal será pautada pela quantidade ideal de funcionários e pela posterior definição de cada um dos cargos necessários ao bom funcionamento da Empresa, além das qualificações necessárias para encaixar-se em cada um deles. 5. Plano Financeiro Finalizadas as etapas de amadurecimento das ideias referentes ao Negócio, é chegada a hora de conhecer a melhor maneira de executá-las. O Plano Financeiro permite ao Empreendedor conhecer a quantidade estimada de investimento para estruturação e sucesso do Negócio. O documento referente a essa etapa apresenta, portanto, as estimativas de custos iniciais, de Capital de Giro, Fluxo de Caixa, despesas, receitas, lucro, Demonstrativo de Resultados e retorno do investimento. Além disso, custos pré-operacionais deverão ser projetados, identificando os fatores necessários para que a Empresa possa existir. Aluguel, reformas e taxas de registro deverão, por conseguinte, apresentar-se no Plano. Deverá ser observado, além dos custos iniciais, a necessidade imediata de cada um dos itens, além da viabilidade de alugá-los para que gastos maiores sejam poupados nesse momento inicial. Por fim, a análise dos cenários Otimista, Pessimista e Realista proporciona maior entendimento acerca dos riscos por meio da simulação de situações adversas, como a queda relacionada às vendas ou o aumento nos custos. Prevenir as adversidades e potencializar as situações favoráveis são fatores fortemente relacionados ao Plano Financeiro. Garanta seu Plano de Negócios por meio de um Diagnóstico gratuito.

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