Líder Jr.

Falcon Tecnologia: estratégias de marketing efetivas

1. Sobre a empresa Localizada na cidade de Sorocaba – SP, a Falcon Tecnologia é uma empresa que produz softwares de gestão de vendas e estoques para o ramo de vestuário e acessórios há mais de 10 anos. Mesmo assim, busca continuamente a inovação de suas tecnologias para trazer a melhor solução aos seus clientes. 2. O Desafio Em meados de 2020, a empresa contatou a Líder Jr. com um desafio: aumentar seu número de clientes. Os proprietários, mesmo já lidando com clientes grandes do ramo atuante, tinham dificuldades nas prospecções ativa e passiva para seu negócio. Eles já tentaram diversas formas diferentes de divulgação para seus produtos, tais como: anúncios em revistas, outdoors e painéis, etc. Além disso, dentro da empresa, não tinham funcionários específicos para o marketing do negócio, acabando por deixar seu site e mídias sociais desatualizados. Dessa forma, através de uma reunião de Diagnóstico com os especialistas da Líder Jr., recomendamos a execução de um projeto de Marketing Estratégico. Com o objetivo se elaborar um Plano de Marketing que ajudasse na conquista de novos clientes. 3. O Projeto 3.1 Análise Estratégica A primeira etapa do projeto de Marketing Estratégico foi a de Análise Estratégica. Nela, através da elaboração de uma Matriz SWOT – ou FOFA, em português – e seu cruzamento, junto ao cliente, pudemos identificar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da empresa. Assim, ajudando tanto no conhecimento sobre o cliente, quanto dando insumos para a elaboração de estratégias e planos de ação. 3.2 Pesquisa de Mercado Em seguida, demos início à Análise de Mercado. Tendo como objetivos a análise do público-alvo do cliente e sua percepção sobre os produtos da Falcon e dos possíveis meios de divulgação. Além disso, também analisamos os concorrentes em relação aos seus produtos e estratégias de marketing. Ademais, o primeiro passo da Análise de Mercado foi a estruturação de um plano de pesquisa, em que definimos as características dela, como: seus objetivos, seus meios de coleta e amostragem. O resultado obtido foram duas pesquisas paralelas, que são essenciais para um Marketing Estratégico efetivo: Público-alvo: Através de um questionário, coletamos respostas de lojistas do ramo de vestuário e acessórios por meio das redes sociais – Linkedin, Facebook e WhatsApp – identificando os preços que estariam dispostos a pagar. Além da sua percepção sobre os softwares de controle de vendas e estoques, se já utilizavam algum software ou não e os meios de divulgação e conteúdos que consumiam; Concorrência: Através de um questionário aplicado no Linkedin e na análise individual dos sites das empresas concorrentes, conseguimos coletar os preços cobrados pelos seus produtos. Além dos planos e diferenciais que ofereciam, as formas de divulgação que utilizavam e algumas características particulares das empresas. Após a coleta de dados, utilizamos programas como o Excel e Power-Bi para gerar relatórios numéricos sobre as informações obtidas, auxiliando na análise de quais seriam os perfis que iriamos procurar atingir e quais os meios que iriamos utilizar para o marketing da empresa. Um exemplo de dado encontrado a partir dessa análise é do uso YouTube por empresas produtoras de softwares de gestão de vendas e estoques para seu marketing. Durante a coleta, percebeu-se que mais de 50% das empresas analisadas utilizavam esta rede como meio de divulgação de seus produtos. Porém, menos de 10% do público-alvo da Falcon era usuário frequente desta rede. Esse dado demonstra que a utilização da mesma seria de grande esforço e baixo resultado, não podendo ser uma prioridade frente à outros possíveis meios. Após termos as informações que precisávamos coletadas, na etapa do Mix de Marketing é o momento de integrarmos todas elas e entendermos em que parte da estratégia elas se aplicam. Para isso, utilizamos a famosa estratégia de Marketing: os 4P’s – preço, produto, praça e promoção –, definindo os pilares das estratégias que seriam criadas. 3.4 Elaboração de Estratégias de Marketing Para a elaboração da estratégias, além de utilizarmos as etapas anteriores, desenvolvemos mais dois conceitos: o de jornada do cliente e a elaboração das personas, que serviram para trazer uma maior riqueza de detalhes e assertividade às estratégias que estavam sendo criadas. A fim de elaborarmos as Personas, utilizamos os dados relacionados ao público-alvo da Falcon. Para isso, subdividimos esse público em 3 personas diferentes, caracterizando cada uma de forma detalhada (tal como o conceito de persona pressupõe). Desse modo, chegamos nas seguintes personalidades: Luciana, Rodrigo e Carlos Alberto. Tendo a posse do conhecimento dessas personas, fica mais fácil criar estratégias que atinjam elas de forma especifica. Já na Jornada do Cliente, pensamos na trajetória que cada uma dessas personalidades seguiria até contratar o serviço de software. Nessa trajetória, consideramos as redes sociais que cada uma utilizaria para conhecer a Falcon – de acordo com etapa de Análise de Mercado –. Além das formas que buscariam obter mais informações sobre a empresa, o tipo de conteúdo que seria responsável por convence-las a fechar um contrato. Essa jornada foi importante para sabermos quais estratégias deveríamos priorizar. Após realizadas todas as etapas descritas, foi possível a elaboração de estratégias de Marketing que ajudassem a Falcon a atingir seu objetivo de aumentar a clientela. 4. Entrega Final Ao final do projeto, foi entregue um relatório com toda sua execução descrita e com as estratégias de Marketing ideais para a Falcon Tecnologia. Para isso, dividimos entre estas 3 estratégias: Gerais (que não estavam relacionadas ao site ou redes sociais); Para o site; Para as redes sociais (Instagram, Facebook, Linkedin, E-mail e WhatsApp) Por fim, foram estimados os custos de cada estratégias, o tempo para gerar resultados e ordem de priorização das mesmas. Com isso, o cliente pode investir com maior segurança e assertividade em seu Marketing, possibilitando o cumprimento de seu objetivo: o aumento de seus clientes.

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Gestão do conhecimento: o segredo do mapeamento de processos

Em uma empresa, é essencial que todos os funcionários sejam capacitados para realizarem suas atividades e que conheçam de forma aprofundada os processos que compõem suas funções. Por esse motivo, é importante que a empresa possua a cultura de manter uma boa gestão do conhecimento. De forma que consiga propagar todas as informações adquiridas para todos os funcionários.  Toda a organização deve gerar e usar conhecimento. Desse modo, é necessário que a empresa se preocupe sempre em inovar seus processos, mas antes disso, solidificar e documentar o que já foi elaborado. Primeiramente, uma forma de manter uma boa gestão do conhecimento dentro da empresa é pela realização de um mapeamento de processos. O mapeamento consiste em ter todos os processos que compõem as atividades realizadas na empresa descritas em um documento. Esse documento pode então ser  difundido para todos e usado para capacitar os futuros funcionários da organização.  Vamos conhecer mais a fundo no que consiste a gestão do conhecimento e o porquê ela é essencial para qualquer organização.  O que é gestão do conhecimento? A gestão do conhecimento consiste em guardar todas as informações adquiridas pelos funcionários na execução de uma atividade, elaboração de um novo processo ou ao cometer um erro. É importante que tudo falado anteriormente seja documentado, para que no futuro não seja necessário ter retrabalho para elaborar algo que já tenha sido feito anteriormente. Também é importante para que em futuras gestões da empresa, os funcionários novos possuam uma base de dados para saber lidar com os processos da empresa e que tenham argumentos para a tomada de decisões estratégicas.  Em muitas organizações, existem funcionários que ficam por décadas exercendo uma mesma função. Isso os torna extremamente experientes na realização de suas atividades e os permite ter pleno conhecimento para conseguir aprimorar a realização de suas atividades e inovar. No entanto, quando funcionários com muita experiência saem da empresa, muito conhecimento também é perdido. A gestão do conhecimento entra para suprir essa dor, pois lida da melhor forma para armazenar esse conhecimento e levá-lo para as próximas gestões.  Tudo o que um funcionário adquire de conhecimento ao trabalhar em sua função é chamado de conhecimento tácito. Ele consiste em informações com teor pessoal e subjetivo. Como por exemplo o fato de um funcionário de vendas saber quais tipos de clientes são mais propensos a fechar um negócio, ou um operário saber em quais máquinas existe maior tendência de apresentar problemas técnicos.  O conhecimento dos funcionários são uns dos bens mais valiosos de uma empresa. Dessa forma, então é dever dela se certificar que ele não seja perdido e que possa ser difundido de forma a ajudar a empresa no futuro. Os conhecimentos variam de competências acadêmicas, cursos, experiências cotidianas ou até mesmo por meio de conversas com outros funcionários.  3 etapas da gestão do conhecimento O primeiro passo para começar a implementar a gestão do conhecimento na sua empresa é fazer o planejamento de quais processos serão mapeados. Ou seja, definir quais são os processos que são imprescindíveis para serem documentados e difundidos para a empresa. Alguns exemplos de processos que podem ser mapeados em uma indústria são: chegada das ordens de produção; checagem de estoque, realização de pedidos de matéria prima, produção dos produtos de venda e expedição.  Depois do planejamento, é iniciada a etapa de mapeamento de processos em si, na qual é feita a coleta de dados e os processos são passados para um fluxograma ou planilha, dependendo da metodologia utilizada. As metodologias de mapeamento de processos variam conforme o objetivo do mapeamento. Alguns exemplos das mais famosas são: BPMN, ARIS, SIPOC, Servpro, INPE, IDEF ou E-TOM. Veja de que forma o mapeamento de processo pode aumentar seu lucro: https://liderjr.com/blog/mapeie-processo-produtivo/ A terceira etapa da implantação da gestão do conhecimento é o monitoramento das informações que estão sendo documentadas. Além disso, são estabelecidos alguns indicadores para determinar se a gestão de conhecimentos está sendo feita de forma correta e se as informações necessárias estão sendo passadas de forma completa.  Por fim, se for necessário, é feita uma intervenção no processo de documentação. Caso as informações estivessem sido documentadas de forma incompleta ou com informações que não agregam tanto na gestão do conhecimento, é possível mudar a metodologia de mapeamento de processos ou determinar novos processos para serem mapeados.  Vamos entender melhor como funciona a segunda etapa da implantação da gestão do conhecimento, que é constituída pela realização da ferramenta de mapeamento de processos.  O que é mapeamento de processos? O mapeamento de processos é uma ferramenta usada para documentar os processos e padronizá-los, de forma a identificar oportunidades de melhoria e identificação de gargalos. Essa ferramenta, além de ser importante para a gestão do conhecimento, ajuda as organizações a serem mais eficientes. Isso porque, evita confusões na realização dos processos e serão mais ágeis em sua execução. Em resumo, o mapeamento torna claro e acessível tudo aquilo que já existe na empresa, e permite que o conhecimento possa ser difundido para todos. Isso acontece desde os gerentes, que têm uma visão mais ampla dos processos da empresa quanto dos funcionários novos, que conseguirão entender o funcionamento da empresa logo de início.  Ademias, para ter um mapeamento de processos certeiro, é necessário se atentar a algumas informações. Informações como: onde ocorre o processo, quais são os inputs do processo (entradas), quais os outputs do processo (saídas), quem são os responsáveis e quais os recursos necessários para o processo acontecer.  Para entender melhor como realizar um mapeamento de processos passo-a-passo, veja a matéria a seguir: https://liderjr.com/blog/guia-mapeamento-de-processos/  Em conclusão, é possível perceber a importância da gestão do conhecimento para todas as organizações. Ela facilita a localização de acesso à informações importantes referentes a todas as atividades realizadas no âmbito empresarial. Ela permite que todos os funcionários tenham acesso a forma correta de executar uma atividade e permite que eles possam propor inovações. Além de facilitar a análise de informações por parte do gerente, que ele terá uma visão macro de todos os processos. A gestão

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Novo negócio no Mercado Óptico: Líder Jr. auxilia sua estruturação

1. Sobre o Desejo de Empreender um Novo Negócio Do desejo de uma aposentadoria sólida e garantia de uma atividade atuante, formou-se a ideia de empreender um novo Negócio. Nossa cliente nos procurou com o anseio de proporcionar inovação ao ramo das Óticas e fundar um novo estabelecimento na cidade de Sorocaba – SP. Sem qualquer experiência no ramo e uma série de idealizações ainda desorganizadas, nossa cliente nos procurou para adquirir conhecimento acerca dos concorrentes e potenciais fornecedores, consciência da aderência do público para o qual aspirava orientar as vendas e direcionamento em relação à localização e às marcas a serem ofertadas no novo Negócio. 2. O Desafio Com o aumento no número de estabelecimentos concorrentes e a indefinição de Público-Alvo, estratégias promocionais, localização e canais de divulgação adequados, viu-se a necessidade de execução de um Plano de Negócios, de modo a impulsionar e coordenar o desenvolvimento do novo Empreendimento. O grande desafio verificou-se, portanto, na busca por estratégias que proporcionassem diferencial competitivo à nossa cliente. A Análise de Mercado, conjuntamente ao Plano de Marketing asseguraram a viabilidade do negócio, a fim de que pudesse, afinal, retirar a ideia do papel. 3. Conhecimentos Utilizados para Realização do Projeto 3.1 Análise Estratégica Utilizamos, ao início do Projeto, a ferramenta Canvas. Ela nos auxiliou na identificação dos canais de comunicação que a cliente gostaria de aplicar, dos objetivos enquanto Ótica, das tendências de Mercado que seriam ou não utilizadas e dos valores e diferenciais competitivos almejados. 3.2 Análise de Mercado A equipe responsável pelo projeto coletou, por meio da aplicação presencial de questionários em localidades previamente estabelecidas na cidade de Sorocaba – SP, dados acerca das características dos principais concorrentes. Consideramos, para a análise, o preço e os diferenciais competitivos, além das preferências relacionadas aos clientes – alvo do Negócio. A Análise de Mercado responsabiliza-se, portanto, pelo entendimento integral do Mercado em que o novo Negócio irá atuar. Compreende, portanto, um direcionamento em relação aos possíveis fornecedores e parceiros. O projeto forneceu dados quantitativos em relação ao custo e à qualidade dos produtos oferecidos pelos fornecedores mais vantajosos. Saiba mais sobre a realização de uma Análise de Mercado em https://rockcontent.com/br/blog/como-fazer-uma-analise-de-mercado/. 3.3 Planejamento Financeiro Nessa etapa, foram estimados, além dos custos totais necessários à implementação do novo Negócio, o Capital de Giro (Capital necessário à continuidade das operações da Ótica). Detalhamos cada um dos custos iniciais, compreendendo o investimento em produtos e equipamentos, contratação de pessoal e a seleção de estratégias de divulgação da marca. Posteriormente, entregamos o Demonstrativo de Resultados, relatório contábil composto pelos aspectos de saúde financeira do novo empreendimento (Receitas, Custos, Despesas, Impostos, Lucratividade e Rentabilidade). Além disso, a equipe realizou uma simulação de cenários (Pessimista, Realista e Otimista), de modo a possibilitar o planejamento de ações que evitem adversidades e/ou potencializem situações favoráveis. 4. Etapas Finais para a Estruturação 4.1 Plano de Marketing Foram criadas, analisadas e definidas estratégias voltadas à criação da imagem ideal e necessária ao novo empreendimento. Os entregáveis digiram-se à captação do público previamente estabelecido por meio da Análise de Mercado. Para a realização dessa etapa, fez-se, portanto, necessária análise profunda em relação à política de preços conforme disposição do Mercado, de modo a entregarmos à cliente uma série de estratégias promocionais voltadas à manifestação de interesse, por parte dos futuros consumidores, pelos benefícios oferecidos pelo Negócio. Ademais, definimos os canais de divulgação ideais para o ramo, levando em consideração a faixa etária e as preferências de potenciais clientes. Por fim, elencamos possíveis localizações, baseadas na proximidade com o mercado consumidor e na facilidade de distribuição, para a construção da Ótica. 4.2 Plano Operacional É responsável por nortear os funcionários e facilitar o desempenho de suas funções. Foram, portanto, nessa etapa, analisados e descritos de modo detalhado, cada um dos processos de venda das lentes e armações. O projeto explorou procedimentos desde a ordem de compra, inclusão no estoque e disposição dos produtos até a execução de compra por parte dos consumidores. Após o detalhamento de cada um dos processos internos, estimamos um planejamento do arranjo físico. Este continha a localização de cada um dos recursos físicos e uma modelagem 3D, simulando o ambiente estimado pela cliente. 4.3 Sumário Executivo Visa a obtenção de investimentos e contextualização de cada uma das seções do Plano de Negócios. O Sumário Executivo foi entregue com a descrição, de modo sucinto, de cada uma das informações pertinentes ao novo negócio, além de sua viabilidade. 5. Impactos e Resultados Com a finalização e entrega de cada uma das etapas pertencentes ao Plano de Negócios, nossa cliente conquistou a segurança necessária para inserir-se no Mercado. Além disso, posicionou-se frente aos concorrentes para destacar-se com maior facilidade em meio aos estabelecimentos competidores. O Projeto contou com entregáveis relacionados à previsão de resultados em inúmeros cenários e à projeção acerca do período necessário para obtenção de retorno do valor inicialmente investido. Além disso, apontou, com clareza, estratégias direcionadas aos diferenciais competitivos.

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IMI aumenta em 25% sua produtividade

1. Sobre a IMI Interativa A IMI Interativa é uma indústria de válvulas, a qual entrou em contato com a Líder com o objetivo de solucionar a falta de organização em seu estoque. Esse problema tinha impacto na queda na produtividade da empresa. Era gasto muito tempo na separação de peças para que elas chegassem na montagem e, posteriormente, na mão dos clientes. Além disso, ao longo do projeto surgiram também, outros diagnósticos: Os processos não estavam mapeados. Havia, portanto, um excesso de movimentações e não padronização, diminuindo a produtividade principalmente na separação de peças entre o estoque e o almoxarifado; A possibilidade de trazer novos serviços para dentro da empresa, buscando reduzir custos e aumentar o alcance de escopos. 2. O Desafio  Um dos principais desafios da equipe foi entender de que forma o galpão de estoque iria ser otimizado sem sofrer ampliações. Em nossos estudos, concluímos que a troca das empilhadeiras à combustão por empilhadeiras elétricas não só iria reduzir os gastos da empresa com empilhadeiras em cerca de 90% e otimizar a utilização do espaço como, também, iria contribuir para redução na emissão de gases nocivos ao meio ambiente. Além disso, temos uma previsão de aumento de aproximadamente 25% na produtividade da IMI Interativa. Além disso, uma diminuição do deslocamento para separação das ordens de produção de 40%.                                                                                                           Ilustração de Planta no SketchUp 3. Nossa solução e conhecimentos utilizados 3.1 Coleta de dados Inicialmente, buscamos entender e documentar o portfólio da empresa para que tivéssemos em mente os principais produtos vendidos e seus respectivos componentes. Além disso, foi de grande importância a planta atual da empresa para a familiarização e estudo do espaço atual, a curva ABC de produtos, entre outros documentos analisados durante a coleta. De forma complementar ao layout, a elaboração e análise do mapa de risco foi uma peça fundamental para entender quais riscos são mais prováveis de ocorrer, de modo que as medidas preventivas e corretivas sejam tomadas dentro de cada setor. 3.2 Gestão de estoques A equipe Líder Jr. encontrou outro problema existente na empresa, o endereçamento do estoque. Encontrar a localização de determinada peça era sempre um trabalho árduo por parte dos funcionários uma vez que não tinham um local específico. Assim, a proposta da Líder foi de determinar locais fixos para cada peça e assim, organizar o estoque. Para isso, a equipe desenvolveu uma planilha que reproduz as ruas, prateleiras, colunas e os respectivos produtos de cada localidade. As mudanças foram estudadas para menor movimentação e segurança dos espaços. O estoque da empresa possui um giro muito alto para determinadas peças e também possui certa sazonalidade. Com o endereçamento, cada produto terá um local fixo. É necessário assegurar que, mesmo em épocas de maior demanda, os funcionários encontrem os produtos facilmente.                                                                                                                     Planilha de Endereçamento 3.3 Layout Por fim, a equipe responsável analisou e documentou as movimentações relativas ao espaço do estoque principal, almoxarifado e recebimento. Desse modo, as mudanças nestes espaços poderiam refletir em resultados concretos. Assim, realizamos mudanças da movimentação na planta da empresa. Documentamos, também, as movimentações de separação das peças observadas, registrando, assim, os tempos, processos e movimentações em cada etapa de separação. Com relação às soluções baseadas no rearranjo de layout, foi possível otimizar os processos que ocorrem entre 2 setores principais da empresa, recebimento e controle da qualidade. Em nossas análises percebemos que ambos possuem muitos processos em comum e será extremamente benéfico que fiquem próximos. Assim, na nova alocação proposta, a movimentação que antes ocorria entre o recebimento e o controle de qualidade terá uma diminuição de 5 metros Além disso, junto ao recebimento, a equipe criou um local específico para a alocação de peças especiais. Elas não possuíam um local fixo no estoque por serem personalizadas para o cliente, o que fazia com que os separadores gastassem muito tempo para tentar achar a localidade dessas peças e, agora, com o novo local, sempre que uma ordem de produção tiver uma dessas peças, a localização e separação destas serão facilitadas. Com relação ao galpão do estoque, com  estudos dos tipos de empilhadeiras existentes no mercado, conseguimos resultados importantes. Portanto, após o estudo minucioso sobre empilhadeiras, chegamos à conclusão que seria possível concentrar todas as peças no galpão do estoque, desde que as empilhadeiras à combustão fossem trocadas por empilhadeiras elétricas retráteis. Isso pois essas empilhadeiras operam em corredores menores (cerca de 2,7m), dessa forma, seria possível adicionar mais 3 ruas dentro do galpão, otimizando o espaço com menos esforços de mudanças. 3.4 Análise de custos Um dos objetivos do projeto, também, era analisar a viabilidade de trazer novos serviços para o galpão da empresa. Dessa forma, elaborou-se análises de 3 cenários diferentes de modo a considerar pontos positivos e pontos negativos bem como uma solução com o mínimo de gasto possível e que não gerasse grandes modificações na infraestrutura e em outros setores da empresa. Desse modo, a equipe responsável pelo projeto obteve um panorama dos custos envolvidos atualmente e dos custos necessários para realizar as mudanças sugeridas durante o projeto e, dessa forma, indicar a viabilidade de mudanças no espaço utilizado pela empresa com base no seu investimento. Veja também o E-Book: 6 dicas para diminuir o desperdício na sua empresa! 4. Resultados para a IMI Interativa Com esse projeto, a Líder conseguiu mostrar caminhos para a resolução de problemas que a IMI enfrentava por

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Tipos de estoque: o controle essencial para o meu negócio

Você conhece os tipos de estoque? Provavelmente você já se deparou com uma desorganização do estoque de produtos, sendo eles acabados ou semiacabados, é sempre uma grande dificuldade de entender onde fica cada item. Desse modo, esse problema acaba prejudicando a produtividade de qualquer empresa, e, consequentemente, os lucros! Hoje, não apenas os investimentos em vendas e marketing são essenciais, embora também sejam muito importantes. Assim, Se você não possui um estoque que não garanta uma boa previsibilidade de produtos para seu cliente, você estará gerando uma quebra de expectativa que pode ser muito prejudicial para seu relacionamento com os clientes. Se você possui dificuldades de gestão de estoques, marque um diagnóstico gratuito com a Líder Jr. Dessa forma, entender os tipos de gestão de estoque e saber qual faz mais sentido para o seu negócio são coisas muito importantes para melhorar o desempenho logístico das empresas. Porém, muitos gerentes ainda têm dificuldades de adequar sua gestão às práticas de gerir estoque e identificar, entre os tipos de estoque, aquele que melhor se adapta às necessidades de cada organização. Logo, pode-se entender que gerir os estoques da maneira correta é uma prática que garante melhores resultados para qualquer organização. Para isso, vamos entender melhor quais são 8 principais tipos de gestão de estoque para indústria e varejo. Os 4 principais tipos de estoque para indústrias 1. Estoque de segurança O estoque de segurança é viabilizado pela necessidade das industrias de garantir que, em meio às incertezas com fornecedor, de alguma falha no processo ou até mesmo diante das oscilações de demanda do mercado, seu negócio esteja preparado para oferecer seu produto. Portanto, mesmo com falhas não previstas ao longo do tempo, a indústria pode estar segura de que estará entregando ao seu cliente um produto garantido pelo bom planejamento com seu estoque. Quando falamos de previsão de demanda, temos um fator de extrema importância não só para o estoque mas para o planejamento de vendas. Leia mais em: o guia básico de previsão de demanda. Benefícios desse tipo de estoque: O consumidor não é prejudicado durante o tempo de negociação e do transporte até a chegada das novas mercadorias; Diminui-se o risco de perde de vendas; Planejamento e entendimento do estoque e dos processos produtivos; Aumento da satisfação dos clientes; Redução de gastos com armazenagem. 2. Estoque de fluxo Inicialmente, com um cenário de baixas incertezas no mercado, nos processos e no fornecimento, ainda temos uma cadeia de suprimentos para gerenciar. Portanto, precisamos garantir que o tempo de reposição dos produtos seja o menor possível sem que os gastos com o estoque aumentem. Assim, o tempo entre o pedido e o recebimento de novos produtos deve ser bem controlado e documentado Isso porque, diante de sazonalidades, seja possível planejar uma entrada de produtos de acordo com a saída do estoque. Benefícios desse tipo de estoque: Viabiliza os processos produtivos sem que haja interrupção na produção e nas vendas. 3. Estoque de ciclo O relacionamento das empresas com seus fornecedores é um fator imprescindível no planejamento de qualquer estoque. Dessa forma, sabe-se que muitas vezes podemos economizar na compra de produtos por meio da compra em lotes. Dessa maneira, os ganhos por produtos nesse modelo de compra fazem com que seja mais atrativo para as empresas independentemente da previsibilidade de vendas ou de tempo de reposição do estoque. Logo, temos aí um novo estoque, determinado pelo tamanho do lote ou o estoque de ciclo. Benefícios desse tipo de estoque: Reduz custos logísticos como de transporte, de produtos ou outros custos indiretos, por exemplo; Permitirem que os itens em estoque circulem internamente; Supre totalmente a demanda e manter o desempenho econômico do negócio. Faça o download gratuito: como realizar um mapeamento de processos na minha empresa. 4. Estoque sazonal Diante de alguns eventos e períodos específicos, podemos nos deparar com situações nas quais a nossa demanda de alguns produtos aumenta consideravelmente. Assim, é preciso estar preparado para atender ao público com segurança e qualidade. Por esse motivo, é necessário que a indústria esteja preparada com um estoque temporário, ou uma realocação na curva abc dentro do estoque, para atender a todos os pedidos nesse período com demanda elevada. Como exemplo podemos citar a maior taxa de ocupação de hotéis em época de alta temporada, tendo assim que aumentar seus serviços para atender a todos os clientes. Benefícios desse tipo de estoque: Principal função: estabilizar a capacidade produtiva de forma sustentável Os 4 principais tipos de estoque para varejo 1. Estoque regulador O estoque regulador é bastante presente nesse setor visto que ajuda controlar as incertezas na variação da demanda. Assim, ele é bastante utilizado em empresas que possuem filiais e precisam lidar com essa rede logística ou também em períodos de sazonalidade; 2. Estoque de canal Como o nome diz, esse tipo de estoque está relacionado a canais intermediários entre a fábrica e o local de venda. Portanto, precisa haver um planejamento de distribuição entre os transportadores e cada centro de distribuição 3. Estoque de antecipação Esse tipo de estoque está bastante presente no ramo alimentício. Isso porque, possui sazonalidades bastante esperadas ao longo do ano como são as datas comemorativas, como Natal, por exemplo. Logo, pode-se prever uma variabilidade na demanda com maior segurança, consequentemente, pode-se implementar um estoque de antecipação. 4. Estoque de proteção Como podemos entender pelo nome, esse tipo de estoque serve para garantir a proteção diante de falta de produtos seja por problemas internos ou externos. Além disso, também. pode ser utilizado para cobrir uma variabilidade na demanda não esperada. Com isso, é possível garantir uma boa entrega para os clientes evitando a perda de clientes ou quebras de expectativas Portanto, essas são algumas estratégias disponíveis para que seja possível gerenciar os estoques diante de diversas situações. Logo, com uma boa gestão e previsibilidade, podemos aumentar a produtividade e, consequentemente, o lucro da empresa. Para realizar um diagnóstico gratuito do seu negócio e entender como pode melhorar sua gestão, fale conosco.

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Quais ganhos um layout pode oferecer para minha empresa

Significado de Layout Primeiramente layout em empresas pode ser definido como a forma pela qual os recursos que ocupam espaço estão dispostos dentro de uma instalação. A escolha do layout da empresa correto é essencial, pois proporciona um fluxo de comunicação entre as atividades de maneira mais eficiente e eficaz. Dessa forma, é possível garantir a otimização do espaço físico disponível. Como um layout errado pode prejudicar minha empresa? Antes de tudo, o layout da empresa determina a maneira e a ordem pela qual os recursos da empresa vão ser utilizados. Sendo assim, sua escolha possui alto impacto em fatores como: tempo de produção, fluxo de materiais, filas de processos etc. Sobretudo, dentre os principais problemas gerados por sua má escolha, podemos destacar: -Longos tempos de processos; -Operações inflexíveis; -Altos custos; -Menor segurança; -Fluxos imprevisíveis etc.  Por isso, é importante se atentar a escolha de um layout da empresa que favoreça seu objetivo produtivo. A realização de uma consultoria de rearranjo de layout é uma ótima saída caso sua empresa encontre um ou mais dos problemas citados. Assim, caso queira uma consultoria com a nossa empresa para um rearranjo de layout, clique aqui e agende um diagnóstico conosco. Como sua escolha pode beneficiar minha empresa? Antes de mais nada, para exemplificar as vantagens recebidas pelo alinhamento de um bom arranjo físico com as estratégias da empresa os seguintes tópicos foram separados: Melhoria da utilização do espaço: -Uso adequado do espaço permite minimizar o espaço utilizado; -Distanciar células de trabalhadores de locais barulhentos aumenta o conforto dos funcionários.; -Maior organização e controle da cadeia produtiva. Clareza do fluxo:             -Todo o fluxo de materiais fica evidente para os funcionários;             -Maior facilidade de flexibilizar processos;             -Percepção de gargalos produtivos. Maior segurança:             -Operações perigosas recebem um acesso restrito;             -Presença de saídas de emergência bem sinalizadas e de acesso livre;             -Sinalização de circulação de maquinários e funcionários. Diminuição das movimentações:             -Redução do tempo gasto pelos funcionários com deslocamentos.             -Minimização das distâncias percorridas pelos recursos transformados.             -Maior eficiência no uso de recursos. Facilidade de coordenação: -Supervisão e comunicação facilitadas pelo encurtamento das distâncias dos funcionários e dispositivos de comunicação. Quando é necessária a realização de um rearranjo de layout? Contudo, além dos pontos citados acima sobre quando um layout está prejudicando sua empresa, outras ações também requerem a sua mudança. Muitas vezes, quando uma empresa está se dando bem no mercado, é comum a busca por uma diversificação produtiva. Certamente, como exemplos temos a adição de novos produtos ao catálogo ou a montagem de novos espaços produtivos. É essencial em momentos como estes, verificar se o layout atual da empresa está apto para essa mudança ou se vão ser necessárias adaptações. Esta análise precipitada permite uma maior garantia de sucesso na mudança desejada, além de prevenir possíveis gastos posteriores após a instalação de novos equipamentos. Outros exemplos de situações em que a análise da distribuição física é necessária são:  -Mudança na estratégia competitiva da operação; -Mudança relevante na forma de realização de procedimentos ou de fluxos físicos; -Recursos que consomem grande quantidade de espaço são adicionados/retirados/movidos; -Presença de acidentes de trabalho; -Ocorrência de colisões entre funcionários e/ou máquinas/móveis etc. Quais são os principais tipos de layout da empresa? Nesta seção vocês conheceram os layouts mais utilizados e suas características. É possível dessa forma já ter uma ideia se sua empresa está bem alocada com o layout que melhor lhe beneficia. Posicional: – Em primeiro lugar, é caracterizado pelo fato de o material permanecer parado. Neste layout são os operadores, equipamentos e outros produtos que se movimentam em volta do material. – Vantagens: Reduz movimentação do material, oferece maior flexibilidade e adapta mudanças do produto e do volume de produção. – Limitações: Maior movimentação de operadores e equipamentos, requer maior supervisão, requer operadores mais capacitados e resulta num aumento do espaço de trabalho. – Exemplos de uso: Construção civil, máquinas de grande porte, restaurantes convencionais, aviões etc. Por Processo ou Funcional: – No layout funcional todas as operações com processos semelhantes são agrupadas, beneficiando a utilização de recursos transformadores. – Vantagens: Melhor utilização das máquinas, maior flexibilidade em equipamentos e operadores, supervisão especializada. – Limitações: Prolonga linhas de produção, diminuição dos volumes de produção, maiores custos unitários, dificuldade de controle da produção. – Exemplos de uso: supermercados, lojas de departamento, hospitais, bibliotecas etc. Por Produto ou Em Linha: – Este tipo de layout da empresa é utilizado para o processamento de grandes volumes com sequência similar ou um menor número de produtos com altíssimo volume. Nele Os constituintes do produto passam por uma sequência pré-estabelecida de processos, aumentando a eficiência, mas descartando a flexibilidade. – Vantagens: Menor manuseio de material, operadores podem ser menos capacitados, fácil controle da produção. – Limitações: Presença de gargalos quando uma única máquina é danificada, requer investimentos maiores, flexibilidade quase inexistente. – Exemplos de uso: Montagem de automóveis, restaurantes self-service, fabricação de sapatos etc. Celular: – Consiste no agrupamento dos recursos de transformação em diferentes unidades, as chamadas células. Dentro destas células estarão todo os equipamentos e funcionários necessários para a realização das demandas de processamento. – Vantagens: Proporciona maior utilização das máquinas e cria fluxos de linhas suaves e com menores distâncias percorridas. – Limitações: Requer operadores mais hábeis, diminui a possibilidade de utilizações especiais dos equipamentos, requer a presença de um supervisor. – Exemplos de uso: fábricas de roupa divindade em células por modelos (camisa social, calça social, polos etc.).             Não podemos esquecer que estes são apenas os tipos mais gerais de layouts da empresa. É sempre essencial saber como adaptá-los à realidade de sua empresa, como uma modificação ou uma mescla de dois ou mais tipos de layouts. Dessa maneira somos capazes de otimizar ao máximo a utilização dos espaços e recursos disponíveis na empresa. Conclusão Dessa forma, além de compreender o propósito e as principais características dos produtos da empresa, é importante realizar análises e consultorias para verificar o quão otimizado está o espaço físico. Assim, caso

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RS Doces aumenta o lucro em 250,37% com Custeio

1. Sobre a RS Doces Regiane e Sérgio, cujos as iniciais dão o nome da empresa RS Doces, fundaram o negócio em junho de 2018 em Novo Horizonte, São Paulo. Tornou-se, então, a principal fonte de renda do casal. A RS Doces tem o propósito de levar felicidade através dos doces que produz, portanto, buscaram a Líder Jr. a fim de estruturar-se uma precificação de todos os produtos, levando em consideração todos os custos e despesas do processo produtivo. Além disso, havia a necessidade de repensar a demanda e valor de venda, de modo a aumentar o faturamento da empresa. Podendo possibilitar, também, o investimento em estratégias de marketing e, consequentemente, o aumento de vendas e prosperidade do negócio. A RS Doces, após reunião com os especialistas da Líder Jr., começou a passar dados que poderiam estruturar o início do projeto. Portanto, os clientes pesaram 35 sabores de trufas nos tamanhos P, M e G; seis sabores de bolo de pote massa branca, massa de chocolate e o creme belga utilizado como base; seis sabores de cone trufado; cinco sabores de pão de mel nos tamanhos P e M; três sabores de alfajor e cesta de chocolate. 2. Dando início à realização do projeto Logo de início, a Líder, como sempre, já teve a preocupação de ter 100% de alinhamento com os clientes. Para isso, agendamos diversas reuniões para que os especialistas explicassem os termos necessários ao projeto. Além disso, também seria definido, em conjunto, o método de custeio mais apropriado para os objetivos, rotina e aspirações da empresa. Os especialistas deram, basicamente, uma aula sobre os dois tipos de método – absorção e variável.  3. Compreendendo a complexidade do Custeio para a RS Doces Por ter uma grande variedade de sabores dentro de cada produto, a Líder pensou que seria viável uma nova precificação para cada sabor dos doces. Porém, após analisar-se os custos fixos, variáveis e despesas, notou-se que não havia benefício para a empresa a variação do preço de venda. O custo de produção era, praticamente, o mesmo. Por isso, alguns produtos foram extintos. Além de não possuírem taxa da venda considerável, o custo de alguns deles igualava-se, de forma a trazer prejuízo à RS. Como exemplo, usando valores e produtos fictícios para compreensão do leitor: a torta de frango tamanho P tinha o mesmo custo da torta G. Por isso, na hora de repassar o valor de venda para o cliente final, haveria conflito. Uma vez que seria o mesmo valor de venda, prejuízo ou superfaturamento. Logo, após reuniões com os donos da empresa, a Líder fez um estudo e ficaram os produtos que trariam benefícios. O cardápio da RS Doces foi completamente readaptado durante a realização do Custeio. 4. Desafios Enfrentados O maior desafio foi atender ao desejo da empresa de dobrar o lucro. A falta de padronização foi o principal empecilho para a realização desse objetivo, já que a equipe RS Doces não compravam de um fornecedor fixo. Comprava-se, na realidade, de supermercados, que repassam frequentemente os aumentos provenientes de mudanças políticas, econômicas e climáticas. Então, mesmo quando vendiam mais do que o padrão, caso houvesse um aumento significável nas matérias-primas, o faturamento seria maior. Porém, infelizmente, o lucro seria o mesmo. A Líder Jr. disponibilizou uma planilha totalmente automatizada, a fim de possibilitar a alteração da matéria-prima, de modo que o aumento de custo chegasse ao cliente final. Considerando ser uma empresa estruturada na residência dos donos, mostrou-se de suma importância a correta divisão dos valores de contas a serem pagas de uso pessoal e de uso profissional. Portanto, a Líder fez um estudo minucioso para a execução do Custeio, levando em consideração tempo de produção, limpeza e produtos em equipamentos. Com isso, foi possível achar o percentual correspondente às despesas e custos destinados à RS Doces. A equipe calculou, também, o tempo gasto e consumo de energia elétrica, uso de internet para divulgação, gás (GLP) e todos os outros gastos. Subsequente às diversas reuniões entre Líder e RS Doces, foi notado que a demanda e o rendimento das receitas por período não eram coincidentes. Fato que gerava prejuízos indiretos e que, sem a precificação, seria impossível notar. 5. Conhecimentos Utilizados A Líder, como supracitado, viu a necessidade da estruturação de uma planilha extremamente automatizada e interligada. O conhecimento dos especialistas acerca de planilhas foi de suma importância para a estruturação e visual. Uma vez que a Líder tem como dois dos valores “Foco no Cliente” e “Excelência em resultados”, a equipe preocupou-se muito em entregar uma planilha com a cara dos clientes. Além de possuir alta usabilidade dentro dos conhecimentos e dia a dia da empresa. Por isso, a equipe colocou botões em todas as abas. Ademais, os nomes ficaram bem intuitivos e os valores em evidência, tudo isso para facilitar a rotina dos donos da RS Doces. Vale ressaltar, também, que a equipe do projeto adicionou abas com o intuito dos donos fazerem a atualização dos valores, como o aumento dos valores repassados pelos supermercados, que faz com que toda a precificação sofra alteração. Porém, a equipe suporte orientou a empresa a não fazer mudanças que não sejam significativas, uma vez que, não haverá troca de valor final. Por ser uma empresa de produção de comida, utiliza-se máquinas como fogão, geladeira, batedeiras, fornos e liquidificadores constantemente. Um erro muito comum de comerciantes e empreendedores é, na hora de fazer a precificação de seus produtos, não levar em consideração a depreciação do maquinário e até dos utensílios usados na fabricação. Para saber mais sobre o assunto, acesse https://otimogestor.com.br/blog/depreciacao-de-equipamentos-entenda-como-calcular-agora/. Sabendo disso, a Líder fez a relação de todo maquinário que a RS utiliza para fazer a produção dos seus doces. Após isso, a equipe Líder Jr. realizou a cotação dos valores, cálculo do índice de depreciação, valor pago anual e pago mensal. Esse valor é adicionado ao rateio de cada produto. 5. Entendendo mais sobre Custeio O rateio é correspondente aos custos fixos indiretos de cada doce. São aqueles custos de maior

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Estilo de Liderança: qual o estilo para você?

O que é liderança? A liderança é a arte de comandar as pessoas, a forma como você vai influenciar no comportamento, no pensamento e ainda direcionar essas pessoas para um objetivo. Ela pode surgir de modo natural, ou seja, uma pessoa que já tem competências e habilidades para ser um líder ou de modo formal, quando a pessoa é eleita pela organização para ser um líder. Qual o seu estilo de liderança? Independente como surge, um bom líder faz com que um grupo de pessoas se torne uma equipe e alcance um objetivo. Alguns teóricos defendem que a liderança é um comportamento ou seja, você pode tanto exercitar quanto aperfeiçoar a sua liderança. Mas você sabia que existem diversos estilos de liderar? Antes de mais nada, que fique claro: NÃO EXISTE O MELHOR ESTILO. E sim, o melhor momento para você utilizar determinado estilo. Portanto, separamos para vocês 6 modos de liderar que fazem a diferença dentro de contextos distintos. Quais os estilos de liderança? Direcionador Funciona quando a equipe já está motivada, e o líder precisa de resultados rápidos, que exijam alta performance e expertise. É um estilo que cobra bastante, que exige o máximo de desempenho. No entanto, este tipo de líder nem sempre consegue uma boa comunicação com a sua equipe, correndo o risco de cansá-los. Autoritário Funciona melhor quando a equipe precisa de uma nova visão porque as circunstâncias mudaram ou quando existe necessidade de orientação. Esse estilo é o famoso “Vem comigo”, “Faça dessa forma”. Essa conduta pode facilmente levar ao surgimento de conflitos dentro das equipes, bem como à desmotivação dos liderados. Entretanto, este estilo de liderança pode até vir a ser útil, sobretudo em momentos de crise extrema, quando atitudes firmes, diretas e rápidas precisam ser tomadas. Afiliado Esse estilo funciona melhor quando a equipe sofre um trauma e precisa reconstruir a confiança ou em momentos de estresse. Você coloca as pessoas em primeiro lugar! Este estilo de liderança também tem um impacto positivo quando aplicado constantemente, pois impacta em uma melhor comunicação e ambiente de segurança psicológica. Treinador Funciona melhor quando o líder quer desenvolver as forças individuais da equipe para sucesso no longo prazo. É a pessoa que vai ofertar novas experiências. Entretanto, quando você coloca muito foco em treinamentos, possa ser que sua equipe não tenha tanto tempo para isso. Além disso,  quando deparado com funcionários resistentes a esta abordagem, não funciona muito bem. Coersivo É utilizado quando existe uma crise ou aquisição/fusão na empresa. Você sente que sua equipe está perdida e precisa lidar com uma quantidade muito grande de informações diferentes. Esse é o estilo “Faça o que eu digo”. Cuidado! Por não ter critérios muito claros, tende a criticar sem avaliar, utiliza tom de voz alto em frente a todos, fazendo com que os colaboradores se sintam desrespeitados, criando um clima de medo. Democrático Funciona quando o líder precisa que a equipe tome posse de decisões ou quando os membros são qualificados. Esse estilo faz com que sua equipe tenha influência e é melhor aplicado quando o líder está inseguro e precisa da orientação de funcionários capazes. Contudo, este estilo não faz sentido quando os funcionários não são capacitados e informados e nem em tempos de crise, onde o consenso é um equívoco. Carismático Funciona quando o líder não  possui os melhores requisitos técnicos.Esse estilo acaba exercendo grande influência sob os colaboradores uma vez que o carisma costuma gerar um grande senso de fidelidade por parte dos liderados. É o tipo de liderança comum em governos de cunho populista, em que a figura do líder tem um peso maior que todo o resto. Situacional Saber administrar mudanças, crises, conflitos e situações adversas de uma forma geral não é uma habilidade fácil de se desenvolver. O líder com essa capacidade utiliza-se de diversas formas de liderar, adaptando-se de acordo com o perfil de cada profissional, avaliando aspectos como condições técnicas e inteligência emocional. Trata-se de um estilo de liderança verdadeiramente bem-vindo nas empresas uma vez que ensina seus colaboradores a desenvolverem a mesma postura, para que assim saibam lidar cada vez melhor com os desafios que surgem em suas carreiras. Saiba como aumentar a produtividade do ambiente de trabalho com a Líder: COMO MELHORAR O AMBIENTE DE TRABALHO DA MINHA EMPRESA? Qual estilo de liderança devo escolher? Qual o melhor deles? Todos! Depende de cada momento e como as situações são apresentadas. Como líder, você tem que possuir a capacidade de adequar-se ao momento, conduzindo de forma efetiva seus colaboradores para que reajam positivamente, deem o seu melhor e alcancem os resultados esperados mas para um resultado positivo, esteja presente em sua empresa, seu negócio e dependendo de cada situação se pergunte qual estilo de liderança você deve assumir. Vale lembrar, que de início pode parecer difícil saber qual personalidade assumir mas é apenas uma questão de treino!

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Entenda Precificação de produtos e Margem de lucro – Líder Jr.

Precificação de produtos: como se diferenciar para ter lucro Precisamos começar falando que a precificação de produtos está completamente ligada ao processo de venda. Isso pode parece óbvio, mas isso permite que possamos iniciar a nossa discussão na mesma página! Desde os primórdios do capitalismo, nós conseguimos enxergar a relação de quanto um produto exige de contrapartida do interessado na sua posse.  Reparem que não usei a palavra “valor”, pois vamos usar essa expressão quando estivermos falando de Proposta de Valor. Então, relembrando os conceitos de escambo, por exemplo, um produto era cedido por mim quando eu queria ter acesso a outro. Logo, eu poderia entregar 5 tomates e receber 8 laranjas. Ou seja, 5 tomates era o preço para se ter 8 laranjas. Nessa época, o acúmulo de riquezas ainda não era o objetivo – até a chegada do mercantilismo. Isso quer dizer que, se eu “cobrava” de você 5 tomates para entregar 8 laranjas, era isso que eu enxergava que me custava e eu realmente precisava disso. Eu não cobraria de você a mais apenas para o meu acúmulo, o lucro não era a intenção; Claro que, naquela época, o mercado não era regulado e cada produtor estabelecia suas relações comerciais da maneira que achava melhor. É apenas um exemplo histórico e muito simples para introduzirmos um assunto que já ganhou uma complexidade enormemente maior do que tinha há 800 anos atrás. 3 formas de fazer a precificação de produtos Na lógica de mercado atual, quando produzimos algo e pensamos no seu preço, a primeira pergunta que vem na nossa cabeça é: quanto me custou? A partir disso, conseguimos trabalhar com um preço, no mínimo, acima do custo, para evitar o nosso prejuízo.  Mas quanto a mais acima dos custos? E onde entra a concorrência nessa história? Como pensar em tudo isso? Vamos lá! 1ª Quanto você quer ter de lucro? Primeiramente, a primeira forma de precificação de produto, é o método mais tradicional. Após analisar quais são os seus custos para a produção e dividi-los entre as unidades produzidas, você só precisa pensar: quanto eu quero ter de lucro? A princípio, se a unidade do seu produto te custa 8 reais, e você quer ter 2 reais de lucro por unidade, você estabelece o preço de venda como 10 reais.  Ou então, você não sabe quanto quer ter de lucro unitário, mas tem uma pretensão de lucro total. Se, no mesmo exemplo, você planeja vender 500 unidades no mês e quer ter um lucro de 500 reais, você tem que lucrar 1 real por unidade – ou seja, o preço de venda deve ser 9 reais. Mas isso pode parecer simples, não é mesmo? No entanto, como eu falei, bastante tradicional e desconsidera fatores importantes de concorrência e diferenciação de mercado. 2ª Quanto os seus concorrentes estão cobrando?  Digamos que, usando dos exemplos anteriores, após fazer a precificação do produto, você resolveu cobrar 10 reais. Mas quando você faz uma pesquisa de mercado você identifica que os concorrentes cobram R$8,50. “E agora? Vou ter 50 centavos de lucro por unidade?” Você tem algumas escolhas. A primeira dela é cobrar igual e apostar que os clientes vão preferir o seu produto, fazendo eles migrarem para a sua empresa. A segunda é cobrar abaixo e tirar os clientes do seu concorrente porque você está com um preço inferior. Mas o que ninguém te conta é que quem chega pelo preço, também vai embora pelo preço. E se o produto para o seu concorrente custa 6 reais? Ele ainda tem R$2,50 de margem para “guerrear” por preço antes de ter prejuízo e você não sabe disso! Assim que ele abaixar para 8 reais, os clientes que vieram para você, voltam para ele. Mas não são só 2 caminhos que você pode seguir, existe um terceiro! 3ª O quanto seu produto vale? Essa é uma pergunta extremamente subjetiva, mas importante no mesmo nível. Lembra que no início eu avisei que ia falar sobre valor? Chegamos nesse momento! Antes da gente falar mais sobre proposta de valor, preciso te dizer a verdade do processo de precificação de produtos: as 3 maneiras são complementares. Você precisa cobrir seus custos, prever sua demanda, planejar seu lucro e analisar seus concorrentes. Mas não pode ser só isso. Qual é o diferencial do seu produto? O que só ele permite, gera ou facilita às pessoas? Essa é a proposta de valor do seu produto. Com isso bem definido, um concorrente pode cobrar 10 reais e você 25, que você terá clientes fiéis, que amam a marca e se identificam. Esse preço não é tudo, ele é volátil e as pessoas também são, mas o que a sua marca e o seu produto fazem com os clientes, não é. Saia da guerra de preços e cobre o quanto o seu produto vale. Mas aqui vale a ressalva, os clientes devem enxergar a mesma proposta de valor que você imagina para o seu produto! Eu posso achar que faço o melhor bolo da cidade e tentar cobrar como tal, mas se para os clientes isso não é verdade, eles não compram nem se for mais barato. Pense em você como consumidor, antes mesmo de empreendedor: se uma marca se autodenomina a melhor no que faz, mas você prefere uma outra, o que você pensa desse discurso?  Dois ótimos exemplos: as famosas disputas Toddy x Nescau ou Burger King x McDonald’s, seja você fã de uma marca ou de outra, dificilmente você compra da marca concorrente só por ela ter abaixado o preço. Porque você compra mais do que o produto, você compra a marca, o valor, o propósito e a experiência. E como unir as 3 abordagens para a precificação de produtos? Seja como for, agora que já estamos bastante contextualizados e entendemos a diferença entre alguns conceitos, a hora de colocar a mão na massa é a “mais fácil”. Vou te apresentar a ordem cronológica das ações em 6 passos: Passo 1 – Mapeie os seus

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