Líder Jr.

Flash Engenharia: como a empresa otimizou sua produção

1. Sobre a Flash Engenharia Fundada em 2002, a Flash Engenharia é uma empresa localizada em Sorocaba – SP. Ela busca oferecer soluções tecnológicas adaptadas em veículos especiais, assim prezando pela excelência e qualidade em seus serviços, de forma a salvar vidas e ser referência no mercado de sinalização audiovisual. Com profissionais competentes e comprometidos, a Flash Engenharia alcançou o marco de 25 mil veículos em todo o país. Todos os equipamentos e veículos passam por um rigoroso controle de qualidade e dessa maneira, seguindo todas as normas de sinalização, intercomunicação e segurança vigentes no país. Assim, garantindo um grau absoluto de satisfação alcançado. 2. O Desafio Nosso cliente, a Flash Engenharia, desejava otimizar sua produção por meio da padronização de processos e diminuição de retrabalho. Além de garantir o acompanhamento em tempo real dos resultados da produção e proporcionar um melhor ambiente de trabalho para seus colaboradores. Tendo isso em vista, o Mapeamento de Processos combinado com a implementação de uma Gestão à Vista e Metodologia 5S demonstrou-se ser uma solução eficiente para sanar as dores mencionadas acima. 3. Conhecimentos utilizados no projeto O Projeto teve duração de 7 semanas, ocorrendo da seguinte forma: Coleta de dados: analisamos o cenário atual no qual a Flash estava inserida. Ou seja, analisamos o ambiente de trabalho, layout da linha de produção, funcionamento da linha e entrevistamos os colaboradores. Dessa forma, foi possível conhecermos a realidade da sua operação e identificar os principais pontos a serem melhorados levando em consideração a linha atual. Essa etapa foi de suma importância para o desenvolvimento das etapas posteriores. Tendo em vista que, somente após conhecer a realidade da empresa, poderíamos fornecer uma consultoria personalizada para sua realidade; Mapeamento de Processos: etapa onde mapeamos os processos da empresa de modo à padroniza-los. Além disso, identificamos os principais gargalos da linha e fornecemos sugestões de melhoria com o intuito de saná-los por completo; Gestão à Vista: elaboramos um modelo de gestão visual para a linha de produção para que, dessa forma, os gestores pudessem acompanhar, em tempo real, a produtividade da linha e antecipar possíveis atrasos no projeto; Metodologia 5S: elaboramos um Plano de Implantação e uma Planilha para auditoria. Nesse sentido, optamos pela implementação da metodologia seguindo a estrutura top down, ou seja, os gestores passariam a adotar a cultura do 5S para que os funcionários da linha pudessem se inspirar. Isso é possível por conta do Plano de Implantação (relatório que contem o planejamento de implementação da metodologia) e da Planilha (ferramenta utilizada para mensuração da evolução do nível de 5S na empresa). Nesse sentido, pode-se observar que o mapeamento de processos e gestão à vista seriam os responsáveis por 2 pontos essenciais. Garantir a redução na quantidade de erros no processo (tendo em vista a padronização e acompanhamento em tempo real das atividades). E a metodologia 5S seria responsável por garantir um melhor ambiente de trabalho para os colaboradores (tanto em relação ao ambiente físico quanto à cultura de melhoria contínua). 4. Impacto e Resultados Portanto, com as estratégias aplicadas, espera-se que a Flash Engenharia atinja melhora na qualidade de seus produtos e suas operações. Assim como proporcione um melhor ambiente de trabalho para seus colaboradores.

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7 livros para você alavancar o crescimento da sua empresa!

Descubra os melhores insights de negócios de todos os tempos e transforme a sua empresa em uma referência do mercado. Impulsionar uma empresa, independente do seu porte ou mercado de atuação. É um processo que exige cuidado, persistência e elaboração de estratégias eficientes de crescimento e gestão. Isso porque, diante dos cenários atuais cada vez mais competitivos, levar um negócio à ascensão demanda investimentos, entrega de produtos e serviços de qualidade, fidelização de clientes, colaboradores engajados com a visão da organização e práticas que assegurem a expansão com solidez. Então, até chegar no patamar de decolagem, a empresa precisar passar pelas etapas de existência, sobrevivência e sucesso. Isto é, criar sua reputação no mercado e manter a rentabilidade. Pensando em lhe ajudar a desenvolver o seu negócio de forma sustentável e segura, selecionamos 7 obras de renome mundial que oferecem caminhos para você construir uma organização marcante. 1. Empresas Feitas para Vencer – Jim Collins Qual o grande segredo das empresas que trilham o caminho da excelência? Essa é a pergunta que norteia o conteúdo do best-seller “Empresas Feitas para Vencer”, escrito pelo pesquisador americano especializado em gestão, Jim Collins. Após estudar diversas empresas de capital aberto que tiveram um rendimento muito acima da média do mercado, o autor desenvolveu um modelo de negócios capaz de levar organizações ao sucesso. Vale frisar que esse modelo consiste em 3 fatores essenciais: pessoas disciplinadas, pensamentos disciplinados e ações disciplinadas. Dessa forma, a obra é um manual completo direcionado para todos que desejam entender. E aplicar as principais estratégias organizacionais voltadas para o crescimento e transformação significativa de uma empresa. 2. Aventuras Empresariais – John Brooks Entender o mundo dos negócios e seus cases corporativos é fundamental para todos que queiram alavancar uma empresa e transformá-la em referência no mercado. Em vista disso, a nossa segunda recomendação de leitura é o livro favorito de Bill Gates e Warren Buffett, “Aventuras Empresariais”, do renomado escritor de negócios, John Brooks. A obra, que foi produzida originalmente na década de 60, revela doze histórias empresariais de sucessos e fracassos. Nas quais o autor analisa e, a partir delas, elabora ensinamentos atemporais sobre inovação, planejamento e execução. Suas reflexões se aprofundam nos cenários complexos e desafiadores de cada empresa retratada. E são fonte de inspiração para gestores, empreendedores, empresários e líderes que buscam aprender com os erros e acertos alheios. 3. Reinvente Sua Empresa – Jason Fried e David Heinemeier Hansson Seguir estratégias de gestão que deram certo no mercado pode ser a forma mais simples e eficiente de impulsionar um negócio e fazê-lo alcançar o tão desejado sucesso. Portanto, o premiado livro “Reinvente Sua Empresa”, escrito pelos sócios Jason Fried e David Heinemeier Hansson, não poderia faltar na nossa lista! Através de uma narrativa composta por tópicos curtos e diretos que facilitam o entendimento de seus leitores. A obra reúne as principais práticas que levaram a empresa de softwares 37signals a se tornar destaque em seu ramo de atuação. Além disso, seus autores quebram paradigmas e regras a respeito dos formatos tradicionais das organizações. E oferecem uma nova perspectiva sobre como administrar empresas no século XXI. 4. A Quinta Disciplina – Peter Senge As organizações que proporcionam o aprendizado coletivo contínuo entre seus colaboradores estarão prontas para prosperar nos novos tempos. Essa é a premissa do best-seller “A Quinta Disciplina”, de autoria do famoso professor e escritor, Peter Senge. O objetivo do autor em seu livro é apresentar as cinco disciplinas que são complementares entre si e trabalham juntas para promover as organizações de aprendizagem, nas quais possuem um diferencial competitivo e integram pessoas em prol da reestruturação do negócio. A obra destaca ainda a quinta disciplina, definida como pensamento sistêmico e considerada o alicerce de ampliação dos conhecimentos dentro da empresa. Concluímos que esta leitura será enriquecedora para todos que pretendem dominar a visão sistêmica e implementá-la na organização a fim de elevar o seu crescimento. 5. Feitas para Durar – Jim Collins, Jerry I. Porras Falaremos agora sobre mais um best-seller de Jim Collins, “Feitas para Durar”, desta vez em co-autoria com o professor de Comportamento Organizacional e Mudança, Jerry Porras. Nesse sentido, o livro em questão é resultado de um longo estudo que durou cerca de seis anos, onde os autores analisaram as principais empresas dos Estados Unidos, consideradas visionárias, e determinaram as características em comum que as tornam excepcionais. Para isso, eles compararam essas corporações que são líderes no mercado financeiro, dentre elas Walt Disney Company, Sony e Ford, com outras que apenas sobreviveram no mesmo intervalo de tempo. Por meio desta obra, você terá uma visualização ampla de práticas que fazem organizações estarem imunes ao conformismo e preparadas para metas audaciosas.   6. Scaling Up – Verne Harnish Verne Harnish, fundador da Organização de Empreendedores mundialmente conhecida, traz em seu livro “Scaling Up” uma releitura do seu clássico de negócios “Mastering the Rockefeller Habits”, que foi traduzido para nove idiomas. Na obra, o autor investiga os fatores que levam algumas empresas a conquistarem o crescimento exponencial, enquanto outras não. E compartilha ferramentas para expandir um empreendimento e fazê-lo dominar o mercado. Contudo, seu objetivo é mostrar a relevância que o engajamento de funcionários e o alinhamento com clientes têm para a construção de um negócio escalável. E desenvolve estes conceitos em torno de quatro áreas: Pessoas, Estratégia, Execução e Dinheiro. Em suma, ao se inteirar sobre esse livro você estará apto para resolver os problemas complexos que envolvem o crescimento das organizações, e terá uma nova visão sobre elas. 7. From Impossible to Inevitable – Aaron Ross, Jason Lemkin Alavancar uma empresa e levá-la ao crescimento explosivo não é algo trivial e nem questão de sorte. Todo esse processo requer planejamento e aplicação de técnicas assertivas que são primordiais para a realização das metas estabelecidas. Por isso, a nossa última sugestão de leitura é a obra “From Impossible to Inevitable”, escrita por um dos maiores especialistas em vendas previsíveis, Aaron Ross, em conjunto com Jason Lemkin. Nesse livro, os autores propõem

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Estruturação Comercial: os 5 erros mais comuns das empresas

A estruturação comercial é um dos processos mais relevantes para as empresas. É ele que guia a equipe de vendas a como conduzir o relacionamento com o cliente desde seu primeiro contato com a empresa até a compra do produto ou serviço. Nesse sentido, é válido ressaltar a importância de cada etapa desse processo estar alinhada com o time comercial. Contudo, muitas empresas ainda falham na implementação dessa estruturação comercial. Ao longo desse texto, discorreremos sobre os principais erros encontrados no planejamento e estruturação comercial nas empresas. Erro 1: Não identificar seu público-alvo Muitas empresas começam a estruturação comercial de seus negócios pelos processos e definição de estratégias de vendas atacando múltiplos segmentos de mercado. Contudo, muitas vezes, esse investimento não traz o retorno desejado para a taxa de conversão. Isso ocorre pois a estruturação comercial da sua empresa deve começar identificando quem é o seu público-alvo (identificando seu perfil, segmento de mercado do qual se encontra e melhores canais de comunicação para chegar até eles) para que assim, todas as atividades do seu processo de vendas agreguem valor para o lead. Dessa forma, você poderá focar os investimentos nos canais de comunicação mais utilizados pelo seu público-alvo e consequentemente evitar desperdício de recursos. Além disso, poderá se comunicar de forma adequada com o lead (tendo em vista seu perfil) e agregar valor em determinadas etapas conhecendo seu segmento de mercado (principais dores desse tipo de segmento e como você as soluciona). Erro 2: Criar um time de vendas sem um processo comercial bem definido Durante a fase de estruturação comercial, muitas empresas tratam seu processo de vendas como algo simples, consistindo somente em adquirir o lead e oferecer seus produtos. Contudo, cada etapa existente no caminho do processo de vendas, desde o primeiro contato com o lead até o fechamento, pode ser determinante para a evolução do lead dentro do seu funil de vendas. Nesse sentido, um processo bem estruturado consegue trazer informações chaves para a evolução do seu time comercial. Se ao longo da jornada do cliente, muitos acabam desistindo em uma determinada atividade do processo comercial, a equipe de vendas pode se perguntar o por quê dessa desistência e desenvolver planos de ação, visando a evolução do seu negócio. Erro 3: Não Definir Indicadores e Metas Sem dúvida alguma essa é uma das etapas mais importantes durante a estruturação comercial. Para guiar um time ao sucesso, é essencial que a empresa saiba aonde quer chegar. Para isso, é essencial a definição do objetivo estratégico da área comercial, assim como metas que, ao serem atingidas, reflitam a concretização desse objetivo. Por exemplo, se um dos objetivos estratégicos da empresa é ser reconhecida pelo Brasil inteiro, ela pode definir uma meta de número de vendas para clientes de diferentes estados. Por fim, para consegui mensurar se os objetivos estratégicos e metas estão sendo atingidos, é essencial a definição de indicadores. Os indicadores são responsáveis por expressar o desempenho de um processo, em termos de eficiência, eficácia ou nível de satisfação e que, em geral, permite acompanhar sua evolução ao longo do tempo. Como citado no exemplo acima, alguns indicadores para essa situação poderiam ser número de produtos entregues para diferentes estados, faturamento, etc. Dessa forma, seria possível comparar resultados atuais do seu time de vendas com os resultados passados. Assim, caso houvesse uma evolução no processo, seria possível confirmar a eficácia do processo comercial de vendas e, caso houvesse um desempenho insatisfatório, seria possível desenvolver planos de ação para contorna-lo. Erro 4: Não possuir um treinamento para novos vendedores Durante o processo de estruturação comercial, é essencial se planejar com relação a um treinamento para novos vendedores. Afinal, não é benéfico para a empresa que novas vendas sejam perdidas por conta da inexperiência dos vendedores. Para isso, é essencial que acima de tudo a empresa possua o processo comercial bem definido e de fácil compreensão. Possuindo o fluxo do processo visualizável, novos vendedores poderão ter ciência da importância de cada atividade para o fechamento, assim como o caminho do lead durante todo o funil de vendas. Somado a isso, poderão ter clareza em como agregar valor durante o processo comercial. Portanto, o ideal é que sejam construídos treinamentos para cada etapa do processo comercial. Durante os treinamentos, é interessante que vendedores mais experientes compartilhem seus aprendizados com novos vendedores assim como novos vendedores devem questionar a importância de cada atividade. Quanto mais estruturado for o treinamento, mais rápido será a evolução desses novos vendedores e, dessa forma, poderão entrar em ação o quanto antes. Erro 5: Elaboração de Planos de Ação para adaptar seu processo comercial É essencial que durante o processo de estruturação comercial da sua empresa haja espaço para a flexibilidade. Aconselha-se que, periodicamente, cada etapa do processo comercial de vendas seja colocada em xeque de forma a encontrar oportunidades de melhoria para cada uma. Somado a isso, é interessante manter um canal de comunicação aberto para que os próprios funcionários que estão em campo possam dar suas sugestões de melhoria. Conclusão A estruturação comercial exige muito planejamento e cuidado. Como pode-se notar, os erros citados acima estão interligados. Ou seja, caso cometa algum deles a probabilidade de cometer outros acaba sendo maior. Em resumo, durante a estruturação comercial da sua empresa: Identifique seu público-alvo e crie um processo de vendas em que cada atividade agregue valor para o lead e contribua para o fechamento; Possua um processo bem definido; Possua metas e indicadores que sejam capazes de mensurar a evolução da sua equipe; Crie um treinamento para vendedores inexperientes; Possua um processo comercial flexível. Se interessou pela Estruturação Comercial?

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Análise de viabilidade e de mercado: como fazer?

O dia a dia das empresas está sempre envolto em dúvidas sobre qual é o próximo passo a ser dado. Considerando que qualquer empreendimento pode ser derrubado com facilidade – ainda mais com as incertezas econômicas do país – a correta tomada de decisão pode fazer a diferença entre a manutenção da empresa no mercado e a perda de espaço frente aos concorrentes. Perante a isso, a análise de viabilidade e de mercado surge como uma das ferramentas mais utilizadas nas empresas que buscam o sucesso e a perenidade. Ademais, como forma de estar preparado para as reviravoltas do empreendimento, surge a necessidade de se munir de informações para que qualquer decisão seja tomada com consciência de seus riscos e consequências, evitando a exposição a riscos. Entretanto, você sabe como utilizá-la da maneira correta? Do que se trata a Análise de Mercado? A análise de mercado é um instrumento para compreender a realidade do mercado em que o empreendimento está inserido, ou quer se inserir, para assim tomar decisões efetivas. Simplificando, é uma forma de iluminar o caminho da empresa. Do mesmo modo, os dados buscados podem incluir características comportamentais, hábitos de consumo, renda, entre outras questões que podem ser interessantes para a empresa. Ademais, a forma como essas informações são obtidas podem ser feitas pela própria empresa ou coletados por um profissional especializado. Por que fazer uma Análise de Mercado? Desse modo, é comum que a pesquisa de mercado seja menosprezada por alguns gestores, uma vez que não creem não haver necessidade de estudar a estratégia de outras empresas e que isso pode tornar a empresa ordinária e pouco inovadora. Porém, a pesquisa de mercado não se limita aos concorrentes, e deve envolver diversos outros dados. Assim, conhecer o ambiente no qual seu negócio está inserido, entender quais são seus desafios atuais e do futuro, e descobrir caminhos ainda não explorados é essencial. Portanto, tudo pode ser obtido através de uma boa pesquisa de mercado. Consequentemente, novas informações podem contribuir para o surgimento de novas ideias e permitir novas perspectivas. Benefícios de uma Análise de Mercado Assim, se bem feita, a análise de mercado poderá auxiliar na análise de viabilidade de um empreendimento, melhor conhecimento do mercado e otimização dos processos internos. Afinal, no longo prazo, você estará à frente das tendências, e será capaz de fidelizar mais clientes. Para tal, listamos primeiramente dois pontos cruciais dos benefícios de um estudo do mercado. 1. Conhecer seu público Antes de mais nada, com dados mais específicos de seu público-alvo será possível construir personas, uma construção semifictícia do seu cliente ideal. Dessa forma, obtendo essas informações você poderá testar novas campanhas de produtos ou serviços que melhor atendem seu cliente. 2. Compreender a postura de seus concorrentes As empresas que atuam no mesmo setor que a sua são fontes valiosas de informações, aliás elas vivenciam experiências semelhantes às suas. Assim, a partir de uma coleta de insights, você poderá elaborar estratégias mais competitivas e atuar em novos segmentos que ainda não são explorados. As etapas de uma Análise de Mercado Os principais passos para realizar uma pesquisa de mercado são:       Definição de objetivo Pense em qual problema você quer solucionar e entenda suas variáveis, para aí poder dar um foco na sua pesquisa. Quais suas metas no pequeno e médio prazo? Definição de público-alvo De quem você quer obter dados? Dos fornecedores? Concorrentes? Clientes? Se sim, todos eles?  Qual a amostra? Elaboração do roteiro e instrumentos Formulação das perguntas, que vem ser diretas e simples. Tente pensar como quem vai respondê-la e como obter informações mais fidedignas. Aplicação do questionário e análise dos resultados É importante executá-la de forma correta, e muitas vezes com auxílio de pessoal especializado. Ao analisar os dados, é importante filtrá-los de acordo com seu interesse e construir um panorama geral. Hoje, especialmente com as ferramentas digitais, é muito fácil geral uma grande quantidade de informações. Porém, elas por si só não resolvem nada. É importante gerenciá-las e não gerar um caos que poderia leva-lo a tomar decisões precipitadas. A escolha dos dados que serão obtidos é fundamental, e deve condizer com o seu objetivo. Análise de Viabilidade: qual material escolher para um novo produto? A oferta mundial de produtos vista hoje nunca foi tão grande. Philip Kotler, autor renomado no marketing, afirma que as empresas que não conseguirem gerar inovação terão seus portfólios de produtos e serviços em risco. O sucesso de um produto está atrelado à sua capacidade de suprir uma necessidade do mercado, e quando parece que não há mais nada para ser criado, é preciso fugir para outras opções de inovação, como design e durabilidade, características intrínsecas ao material de qual o produto é feito. Etapas da Análise de Viabilidade Ao cogitar lançar um novo produto, é necessário escolher o material adequado para essa aplicação. 1. Triagem de materiais na Análise de Viabilidade O primeiro passo é fazer uma triagem dos materiais que se adequem aos esforços exigidos, sendo viável realizar uma seleção de materiais para garantir a melhor escolha do material. Ao mesmo tempo, um projeto de seleção de materiais não se limita à parte de engenharia, sendo que a pesquisa de mercado também pode ser um diferencial interessante nessa etapa. No processo de idealização de um produto, é necessário fazer uma análise de viabilidade perante ao que já se encontra no mercado. Conheça 5 grandes empresas em que a Engenharia de Materiais fez a diferença aqui! Se a ideia é lançar um produto diferenciado, será essencial analisar como os concorrentes constroem seus modelos, para então verificar quais são as possibilidades de materiais disponíveis que têm uma vantagem competitiva sobre os produtos já disponíveis. 2. Estudo de mercado Também é necessário realizar um estudo de mercado focando nos fornecedores, pois seu produto só conseguirá ser lucrativo se a logística de produção for eficaz. Posteriormente, após escolher o material que atenda às necessidades mecânicas para a aplicação e que seja diferenciado dos concorrentes, é preciso conferir se há a oferta

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5W2H: crie planos de ação eficientes para sua empresa

Possivelmente você não conheça, mas a 5W2H é uma ferramenta muito útil para criação de planos de ação eficientes para sua empresa e seus projetos. Na atual era digital, na qual as empresas são desafiadas a agir com agilidade e assertividade para resolver problemas e inovar, pensar fora da caixa é fundamental. Assim, observa-se a importância de um planejamento estratégico e a definição de metas para o crescimento de seu negócio, para auxiliá-lo a encontrar o caminho certo para o sucesso. Saiba mais em: Como definir metas para que meu negócio tenha sucesso! Entretanto, mesmo com um plano estratégico em mãos, uma situação comum entre empreendedores, é a dificuldade em tirar as metas do papel. Dessa forma, as ferramentas de gestão tornam-se grandes aliadas nesse objetivo, otimizando tempo e dinheiro. Mas o que é 5W2H? A 5W2H é uma ferramenta de gestão muito utilizada na administração de empresas para determinar uma sequência de ações e responsáveis em busca de uma meta ou objetivo específico. Assim, é realizada uma simples sequência de 7 etapas, ou perguntas, definidas por 5 perguntas W e 2 perguntas H, originalmente na língua inglesa. As perguntas feitas no 5W2H são: What – O que será feito? (etapas) Why – Por que será feito? (justificativa) Where – Onde será feito? (local) When – Quando será feito? (tempo) Who – Por quem será feito? (responsabilidade) How – Como será feito? (método) How much – Quanto custará fazer? (custo) Onde e quando utilizar a 5W2H? Apesar de, como dito anteriormente, a ferramenta ser muito empregada em empresas, ela pode ser utilizada em diversas situações, inclusive naquelas que não dizem respeito aos negócios. Nas empresas, pode ser útil desde a criação de produtos até questões sustentáveis, como a redução do consumo de água ou energia, por exemplo. Enquanto em outros âmbitos, pode ser usado para a realização de projetos pessoais, como uma viagem dos sonhos. Afinal, ajuda a aprimorar o planejamento de qualquer atividade assim como a resolução de problemas. É uma ferramenta que traz muita autonomia, pois você pode utilizá-la da forma que quiser. Ela pode ser aplicada tanto de modo manual quanto com o auxílio da tecnologia. Assim como as perguntas podem ser respondidas em formato de tópicos ou organizadas em uma tabela, como a famosa matriz 5W2H, que apresentaremos logo abaixo. Como responder cada uma das perguntas corretamente? Inicialmente, antes de utilizar o 5W2H em sua empresa, é ideal que se identifique um problema ou projeto que deseja alcançar. A partir deste problema, enfim entenda como cada uma dessas letras podem ajudar você a solucioná-lo se respondidas da forma ideal 1. What A primeira pergunta – e aquela que irá nortear todo o seu planejamento, – é: o que será feito? A partir dela, você irá identificar e detalhar o problema ou projeto em detalhes e o que deve ser feito para resolvê-lo. Portanto, a resposta é o objetivo que se almeja. 2. Why Por que isso será feito? É importante declarar as razões que justificam a meta escolhida e as atividades que posteriormente serão feitas para que a mesma seja alcançada. 3. Where Onde será feito? Isto é, onde se encontra o problema que será resolvido? A terceira pergunta e etapa do plano de ação 5W2H, apesar de parecer óbvia e que para muitos seria definida como a empresa toda, é necessária para detalhar onde o problema realmente se encontra, focando as atenções dos planos de ação nela. 4. When Quando será feito? Eis a pergunta a ser feita neste momento. É muito importante a definição da data de execução da ação, considerando que todo planejamento tem um prazo e para atingir esse prazo, as tarefas propostas devem ser realizadas a tempo. Isto é, é interessante saber quando deve-se ocorrer e qual a duração de cada ação, podendo ser criado também, caso você prefira, um cronograma de ações para melhor organizar seus processos. 5. Who Quem irá fazer? Antes de responder essa pergunta, é essencial ter claro quais as pessoas associadas ao problema. Dessa forma, fica mais fácil definir quem será o responsável por te ajudar a solucioná-lo. Pois, se escolher as pessoas erradas, todas as demais definições podem ser comprometidas, como o prazo e os custos que você deseja para cumprir seu objetivo, podendo atingir valores maiores do que o necessário e esperado. 6. How Como será feito? Assim como na primeira pergunta do seu plano de ação 5W2H você definiu o que será feito, chegou o momento de detalhar a forma – ou caminho –, que será seguido para atingir seu objetivo. Portanto, este é momento para ser o mais específico possível, pensando no processo que precisa ser feito para chegar até a meta. É necessário detalhar bem nesse momento, pois não é possível colocar uma estratégia em ação sem imaginar os detalhes para cumpri-la. Dessa forma, estabeleça um plano de ação para cada ação necessária, tornando a meta mais alcançável e clara. 7. How much A última pergunta – mas não menos importante que as anteriores – é: quanto irá gastar? Para responder essa pergunta, é necessário levar em consideração todas as etapas realizadas no plano de ação, considerando todos os gastos encontrados em cada uma delas. Saiba mais sobre como organizar as finanças da sua empresa! Considere todas as despesas possíveis: gastos com pessoas, processos, campanhas, entre outros. Somente assim será possível analisar e entender se ele se encaixa ou não à realidade financeira da sua empresa. Entretanto, caso esse valor seja superior ao orçamento disponível, você verá a necessidade de fazer algumas modificações no seu plano de ação, como mudanças nas ações e prazos para reduzir o custo total do projeto. O importante nessa última etapa é entender todos os seus custos para não ser surpreendido durante a execução do seu projeto. A matriz 5W2H Como citado anteriormente, a ferramenta tem diversas formas de ser explorada. Entretanto, a mais comum é a matriz 5W2H, exemplificada abaixo. Nela, podemos observar que a primeira coluna é reservada para as 7 perguntas a serem feitas,

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Mapeamento de Processos: como fazer em 11 passos?

Neste guia, vamos entender primeiramente o que é o mapeamento de processos. Ele é um método que facilita o entendimento do fluxo de seu negócio, apresentando cada etapa da operação do processo produtivo de determinado serviço ou produto. Dessa forma, é uma ferramenta visual que apresenta etapas como operação, movimento/transporte, ponto de decisão, inspeção, espera e armazenagem, tomada de decisão, entradas e saídas. Assim, na construção do mapa de processos, cada uma dessas etapas possui um símbolo pré-determinado, que são sequenciados de acordo com a ordem de produção em que há um detalhamento dessas ações, facilitando assim o conhecimento de seu negócio e seus estágios. Sua determinação é fundamental para melhoria de processos, pois a partir de uma descrição visual bem estruturada do fluxo de trabalho, são analisados pontos fortes da produção e melhorias que podem influenciar totalmente na produtividade e no lucro da empresa, facilitando a percepção dos pontos que necessitam aperfeiçoamento e permitindo que sejam tomados planos de ação corretivos. Bem como, geralmente as melhorias analisadas são pontos como retrabalho, operações desnecessárias, gargalos, ações que podem ser agilizadas com alguma alteração, alto custo, dentre outros. Seu objetivo é esclarecer todas as relações do processo produtivo de determinado produto ou serviço e, assim projetar a transformação das entradas na saída com um sequenciamento bem definido, apontando a mão-de-obra envolvida, os insumos e as ações realizadas. Qual sua importância? O Mapeamento de Processos é essencial para o gerenciamento e controle de seu negócio, pois apresenta o sequenciamento das ações tomadas, facilitando o conhecimento do processo como um todo, a partir da criação de um esquema. A análise do que está realmente sendo feito na empresa e suas etapas se torna muito mais prática e fácil. Ele é importante para apontar e gerar novas possíveis correções no seu negócio para atingir sua produtividade máxima. Um exemplo dessas correções que podem ser tomadas é a cronoanálise, em que um processo pode estar com tempo padrão errado, ou ao contrário, a partir deste guia mapeamento de processos vê-se a necessidade de um processo novo que facilite os outros, e assim gerar a necessidade de cronometrá-lo ou também de fazer uma nova cronometragem em um processo já existente. Em suma, suas maiores importâncias são: A padronização de atividades, para facilitar a tomada de decisões; O controle financeiro para redução de processos que causem desperdícios e consequentemente dinheiro gasto sem necessidade; Com as atividades mapeadas, as ações a serem tomadas se tornam claras e assim facilitam a comunicação para os funcionários realmente terem conhecimento do que devem fazer no tempo correto e com os materiais necessários, criando na empresa uma cultura de padronização e evitando falhas. Veja como a Agrella & Agostine padronizou seus processos! Tipos de Mapeamento de Processos Fluxograma Antes de mais nada, o tipo de mapeamento mais simples, que sintetiza um processo a partir de símbolos, demonstrando uma relação de início, meio e fim de uma produção. Por ser o primeiro, foi sendo complementado por vários outros tipos de mapeamento que serão apontados. Ele possui símbolos pré-definidos que podem ser estabelecidos diante de padrões como o da ANSI (American National Standard Institute), porém mesmo com essa padronização ainda pode haver variações. Os símbolos mais utilizados são: Pode ser dividido em: Fluxograma de Processos Simples É composto apenas por blocos, com tomadas de decisão, é a forma mais simples de sequenciar os processos. Fluxograma Funcional Separa os processos por áreas responsáveis como compras, finanças, estoque, produção e pagamento e aloca as atividades de acordo com suas correspondentes áreas. Fluxograma Vertical A princípio, ele organiza as atividades de maneira vertical com um sequenciamento direto das atividades, ligando-as a partir dos símbolos. O Fluxograma Vertical permite um maior detalhamento da atividade atual com uma descrição lateral para a etapa, facilitando visualmente a análise do guia mapeamento de processos. Mapofluxograma Bem como, é uma combinação entre o fluxograma de processos e o layout da área em que a atividade se desenvolve. Sua vantagem é a visualização do processo conjunto ao layout da área, conseguindo analisar e determinar os transportes de acordo com o espaço. BPMN (Business Process Model and Notation) A princípio, essa é a metodologia mais utilizada atualmente, é mais complexo que as outras e é indicado para descrever processos de negócio com mais etapas. Assim também, uma representação gráfica, que possui mais recursos que a notação de fluxograma, já que consegue representar melhor os processos mais difíceis. Uma das plataformas utilizadas é a HEFLO, que gerencia os processos de negócios em nuvem Como fazer o Mapeamento de Processos em 11 passos simples? Passo 1: Determinando seus objetivos Desde já, a ideia de determinar os objetivos consiste em saber e entender o que deve ser buscado. Tal definição poupa esforço e auxilia em traçar o caminho ideal para melhorar seus procedimentos. Por isso, é essencial responder à pergunta: “por que devo realizar esse mapeamento?”. A resposta em si levará à definição dos objetivos de forma natural, onde serão instituídos no mapeamento de processos os significados de cada ação. Ainda assim, dentro de toda cadeia de valor da empresa, cada processo tem um objetivo específico que, ao ser levado em conta no conjunto das atividades da organização, colabora para atingir seus objetivos finais. Neste momento, é preciso entender qual o papel deste processo em análise dentro do limite de suas atividades: Qual o motivo dele existir? O que o processo tenta realizar? Qual é a sua criticidade? Que riscos estão envolvidos no processo? Existem normas e regulamentações associadas ao processo? Nesse sentido, o objetivo nessa questão é identificar uma lista de processos a serem mapeados. Sendo conhecido também como “macroprocessos”. As metas de sua empresa devem direcionar os objetivos dos processos dentro dela.  Assim, os direcionamentos resultam na necessidade de refletir sobre o papel das atividades que estão sendo realizadas e o que elas estão oferecendo como resultado. Portanto, estes são alguns pontos importantes que deve-se refletir sobre cada processo: Os objetivos de cada processo; As atividades estão cumprindo o seu propósito; Se existem pontos críticos, entraves ou

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Roti Gastronomia: estratégias para crescer

1. Sobre a Roti Gastronomia  A Roti Gastronomia é uma rotisseria e café de Sorocaba. Oferecendo produtos de alta qualidade, mas tendo dificuldades com a gestão do negócio, a Líder realizou um Plano de Negócios e um Planejamento Estratégico para a empresa. É muito comum que o plano de negócios seja realizado por empreendedores que ainda estão no campo da intenção de abrir uma empresa. Então, esse é um case de sucesso de como essa elaboração para empresas já existentes no mercado pode ser muito eficiente. 2. O Desafio Nosso cliente, a Roti Gastronomia, desejava expandir a marca, fidelizar clientes e conquistar novos, além de tornar a sua gestão mais ágil e inteligente. O Plano de Negócios combinado com o Planejamento Estratégico, tornou a nossa solução muito sólida, pois, além de analisar e formalizar o contexto atual por meio das etapas do Plano de Negócios, conseguimos dar uma visão de futuro e perenidade com as construções do Planejamento Estratégico. 3. Conhecimentos utilizados no projeto O Plano de Negócios é uma solução muito completa dentro da Engenharia de Produção. Dessa forma, atuamos em diversas frentes, mas vale ressaltar: Análise de Mercado: analisamos o mercado no qual a Roti está inserida, entendendo melhor sobre os concorrentes, fornecedores e público- alvo. Para isso, usamos os resultados para basear nossas sugestões de melhorias. Plano de Marketing: conseguimos fazer uma análise de como eram as estratégias da Roti para marketing e projetar próximos passos para essas ações. Planejamento Financeiro: construímos um planejamento de 1 ano para a empresa, a partir da metodologia de orçamento base zero e orientado por 3 cenários – otimista, realista e pessimista. Equipe de Gestão: o maior ativo de uma empresa são as pessoas. Por isso, também olhamos para como oferecer uma melhor experiência para os colaboradores, como sistema de bonificações, gerenciamento de horas extras, melhores equipamentos etc. Ademais, falando sobre o Planejamento Estratégico, desenvolvemos a construção para um período de 3 anos. Construímos Missão, Visão e Valores para a empresa, assim como indicadores para mensurar os resultados, baseado na metodologia BSC – balanced scorecard. 4. Impactos e Resultados  Com as estratégias aplicadas, espera-se que a Roti Gastronomia adquira estabilidade no mercado e alcance um maior público. Além de conseguir apoiar o seu crescimento em uma base estratégica, uma gestão efetiva e um alto desempenho dos colaboradores.

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Plano de Negócios: a importância para a reestruturação da sua empresa

O que é o Plano de Negócios? O plano de negócios é a solução que colabora para a estruturação e expansão de negócios. Com base em uma ideia inicial, ele trilha o caminho que deve ser seguido para que tal ideia seja viável. O seu diferencial é considerar todos os recursos necessários e o tempo que se deseja alcançar o objetivo final. Desse modo, tem-se muito mais clareza da viabilidade do que se quer fazer. Por ser um projeto bastante completo, analisa critérios financeiros, estuda o público-alvo, assim como critérios de marketing para transformar a ideia em um empreendimento de sucesso. Mas afinal, por quê ele é fundamental para a reestruturação da minha empresa? Na maioria das vezes, as pessoas investem em uma ideia, sem saber ao certo o que fazer para aquilo dá certo. Com o tempo, percebem que não alcançaram o que desejava e se frustram. Para evitar esse sentimento, e ajudar na tomada de decisão, o plano de negócios se faz fundamental. Se a sua empresa não sabe quem é o seu público-alvo, ou como alcançá-lo, o plano de negócios atua da seguinte forma. A partir de um estudo do mercado, consegue-se definir o potencial de adesão do público ao seu negócio, bem como identificar qual o perfil de cliente ideal. Todavia, identificar esse público não é o suficiente, é preciso traçar como a marca vai se posicionar no mercado, para que alcance esse público. Levando em consideração os 4p’s do Marketing, que são: Produto, Praça, Preço e Promoção. Todas essas necessidades são sanadas com o plano de negócios. Caso queira entender um pouco mais sobre a importância dele para um novo investimento leia sobre os prejuízos de não possuir um bom plano de negócios em um investimento. Quais são os diferenciais do Plano de Negócios para o sucesso da minha empresa? Com essa visão panorâmica do plano de negócios, é possível determinar todos os processos internamento, inclusive com um organograma para definir a quantidade de funcionários necessários. Ademais, todos os custos fixos internos conseguem ser definidos, evitando gastos desnecessários, ou até mesmo desconhecidos. Quem tem uma empresa sabe o quão difícil é fechar o caixa todo final de mês, na maioria das vezes, fazer malabarismo para essa conta fechar, ao passo que acaba colocando em risco a saúde financeira do seu empreendimento. Com o plano de negócios é possível se precaver de todos esses riscos e incertezas. Fazer um planejamento financeiro eficiente, levando em conta todos os custos necessários para reestruturar o que não anda bem na sua empresa, permite muita liberdade, já que tudo está ao seu controle. Mas, o meu negócio é pequeno, o Plano de Negócios não faria sentido para mim! Muitas pessoas têm esse pensamento, mas na verdade é exatamente o contrário. Realmente, no passado era muito mais usado em grandes corporações, mas com o advento da globalização, e consequente abertura da economia mundial, esse cenário mudou. Hoje em dia, pequenas empresas precisam se diferenciar e propor inovação em relação às grandes empresas que já estão no mercado há décadas. Sem o plano de negócios, fica muito difícil visualizar o cenário externo e as oportunidades que existem no mercado. Por isso, ele vem se tornando cada vez mais popular entre as pequenas empresas. Além de propor esse diferencial competitivo perante os concorrentes, ao criar essa base sólida de conhecimento, poucas mudanças aparecerão de última hora. Possibilitando que até mesmo negócios pequenos possam aflorar. E se eu não possuir recursos para colocar a minha ideia de expansão em prática? Realmente, reestruturar uma empresa ou expandi-la requer muitos recursos, principalmente financeiros. Por incrível que pareça, o plano de negócios também atual na parte de investimentos/sociedade. Provavelmente você já deve ter ouvido falar em empresas/pessoas que investem capital em pequenos negócios, com a ideia de crescimento futuro e retorno desse investimento em algum tempo. Por essa prática estar cada vez mais popular no mercado, as empresas que desejam ter esses investidores/sócios ao seu lado, precisam mostrar que o negócio possui futuro promissor. Ou seja, toda a estrutura do empreendimento precisa estar devidamente detalhada e com todas as informações que será necessária para aquilo dar certo. Nesse cenário que o plano de negócios pode te ajudar, como ele mapeia todos os âmbitos do negócio, fica mais fácil o investidor ver valor no que você quer propor, e por isso compra sua ideia com mais facilidade. Já entendi a importância do plano de negócios, e agora? O primeiro passo é desenvolver a sua ideia e começar a documentar isso. O Design da Proposta de Valor, o Business Model Canvas e o Lean Business plan podem te ajudar durante esse processo. Esses Canvas facilitam a sua visualização sobre todos os critérios que você precisa prestar a atenção. Detalhe o seu modelo de negócio, o seu diferencial, teste se a hipótese do seu público-alvo é verdadeira e contabilize todos os custos e possíveis receitas do seu negócio. Para algumas pessoas esse processo pode ser bem trabalhoso e demorado. Caso tenha interesse, marque um Diagnóstico com os nossos Consultores para entender melhor sobre como ele pode ser o diferencial entre o seu negócio alavancar ou não.

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Gestão de Estoques: 6 passos para maximizar seus lucros

Antes de mais nada, se você chegou aqui, provavelmente entende que algo precisa ser mudado na gestão de estoques da sua empresa. Certo? Mas qual é o meu problema? Eu consigo resolvê-lo? Primeiramente, por meio do estoque, conseguimos compreender toda a dinâmica de pontos vivos da empresa e entender o giro de produtos presente. Em suma, se não está claro o que está entrando ou saindo, você pode estar perdendo um capital que gera mais previsibilidade nas vendas e receita direta da sua empresa. Ademais, independentemente do setor, o estoque representa a materialização dos recursos da empresa, logo, sua má gestão pode comprometer a lucratividade, a produtividade e a saúde financeira da sua empresa. Assim, o estoque é um dos ativos mais valiosos da empresa que o possui. Ter um estoque bem organizado e gerido significa precaução para danos nos produtos, para riscos de deterioração, de perda de produtos e até sua perda, em casos de estoques de alimentos por exemplo. Assim, em um projeto recente realizado pela Líder, percebemos que o principal empecilho da empresa estava sendo encontrar as peças para a separação de pedidos no estoque da fábrica. Desse modo, vou explicar aqui como conseguimos aumentar a produtividade da empresa em 25% e diminuir a movimentação em 40% com uma mudança de gestão de estoques e rearranjo físico, além de mostrar que isso é aplicável e necessário em outras empresas e indústrias que contam com estoques ainda pouco endereçados e organizados. Como fazer a gestão de estoques? Um software é suficiente? Em primeiro lugar, não há dúvidas de que um software pode auxiliar, e muito, em qualquer tipo de gestão, incluindo a gestão de estoques! No entanto, para que os materiais sejam bem endereçados e organizados, é essencial que haja um estudo de todas as movimentações e giro dos produtos pela curva ABC para que sejam identificados os principais gargalos nesses processos e, assim, a organização do estoques seja feita visando aumentar a produtividade da empresa. Portanto, vou mostrar aqui quais são os 6 passos para uma boa gestão de estoques na sua empresa. 1. Coleta e análise de dados Primeiramente, na coleta de dados é muito importante que haja uma análise quantitativa e qualitativa de todos os setores e processos relacionados ao giro do estoque. Ou seja, esses são alguns dos documentos e análises necessárias para essa etapa inicial: Curva ABC (se tiverem pronta, se não, deve-se criá-la); Inventário; Mapeamento dos processos; Entrevistas com os funcionários; Observações e documentação de dados. Além disso, se há interesse em analisar o payback dos investimentos necessários para endereçamento ou rearranjo físico, é possível fazer essa análise de custos por meio de um planejamento financeiro com dados coletados dos custos fixos e variáveis da empresa. 2. Metodologias e ferramentas para gestão de estoques Muitas são as metodologias e ferramentas que podem ser exploradas para uma boa gestão dos estoques. Mas vou citar aqui algumas das quais têm sido essenciais para os nossos projetos. Diagrama de prioridades O diagrama de prioridades tem como objetivo visualizar de forma clara a ligação entre os setores, nos quais os pontos de referência devem ser analisados de acordo com o objetivo do projeto. Neste exemplo, fizemos uma análise de setores de uma fábrica. Assim, em paralelo das linhas com colunas, a classificação 1 mostra prioridade máxima entre os setores, enquanto que a 5 indica mínima prioridade entre eles. Desse modo, pode-se perceber que seria essencial que o estoque quase não precisa estar próximo da expedição. Sendo assim, é um ponto de atenção para almoxarifados que ficam próximos a expedição, por exemplo. Classificação ABC A classificação ABC, também conhecida como Lei de Pareto, diz que 80% dos seus resultados vem de 20% dos seus esforços. Assim, levando a metodologia para a gestão de estoques, a classificação se mostra essencial para o levantamento de prioridades na organização do estoque. Por mais que essa classificação seja muito importante para a análise de giro do estoque, ela não considera os atributos de valor de toda a sua jornada de compra, como a rapidez de produção e sua relação de importância com os fornecedores. Portanto, essa classificação serve como um ponto de apoio para a escolha do endereçamento de peças e produtos, complementando todas as análises necessárias. AutoCAD Para uma boa visualização das mudanças no estoque, é uma boa prática que a planta esteja disposta no AutoCAD para que o plano esteja pronto para possíveis mudanças. Sketchup Complementar ao AutoCAD, principalmente se temos muitas mudanças no arranjo física ou na disposição dos produtos em estoque, essa ferramenta oferece uma ótima visualização em 3D. Assim, este é um exemplo de visualização em um projeto nosso de gestão de estoques. 3. O ponto de ressuprimento da gestão de estoques Caso sua empresa ainda não tem um ponto de ressuprimento ou de reposição bem definido, você pode estar usando seus recursos financeiros com pouca previsibilidade, logo, perdendo dinheiro em forma de capital! Entenda como você pode transformar esse capital em lucro com a Líder! Se sua empresa já o possui, pule para a próxima etapa! Se não, por onde devo começar? De acordo com o livro Administração da Produção e Operações (2009), o ponto de reposição é o ponto no qual o estoque será igual a zero menos o lapso para um pedido chegar. Logo, você não pode deixar que falte estoque de acordo com o lead time do pedido para que o estoque não falte. Para que você saiba qual é o ideal, existem 3 métodos: 1. Sistema de revisão contínua; 2. Sistema de revisão periódica; 3. Sistema de duas gavetas. Portanto, para entendê-los, veja essa tabela comparativa para melhor entendimento. REVISÃO CONTÍNUA REVISÃO PERIÓDICA DUAS GAVETAS Quando o estoque atinge o ponto de ressuprimento, há um pedido fixo de materiais em tempos irregulares Em tempos regulares com revisões periódicas, há um pedido variável de material Sistema simples, no qual quando o estoque da caixa B acaba, usa-se a caixa A até que a B seja reposta Permite o lote econômico de

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Por que toda empresa deveria aplicar o 5S?

Conhecer uma metodologia que toda empresa deveria ter pode parecer difícil, mas quando falamos em acabar com a desorganização, com o ambiente desagradável e perigoso, realmente todos deveriam se interessar. A metodologia 5S nada mais é do que uma cultura do lean manufacturing originada no Japão em um momento de reestruturação após a Segunda Guerra Mundial, com o intuito de garantir a qualidade dos processos, promover disciplina e segurança no ambiente de trabalho, para as empresas terem um aumento da produtividade com qualidade e segurança. O método é baseado na aplicação de cinco princípios básicos, representados pelas palavras japonesas Seiri ou sendo de utilização, Seiton ou senso de organização, Seiso ou senso de limpeza, Seiketsu ou senso de normalização e Shitsuke ou senso de disciplina. Veja como a Felipelli obteve grandes resultados com a metodologia!  Seiri Significa utilizar recursos com equilíbrio e bom senso, ou seja, aqui nos leva a alguns questionamentos, como por exemplo: “isso ainda é necessário?” Portanto, esse é o momento de se fazer um levantamento nos materiais e equipamentos da sua empresa, separar e descartar aquilo que já não serve mais e pode, ocasionalmente, ficar ocupando o espaço que poderia ser produtivo. Os resultados da aplicação do Senso de Utilização são imediatamente evidenciados. Ganho de espaço Facilidade de limpeza e manutenção Melhor controle dos estoques Redução de custos Seiton Já o Seiton, é sinônimo de organização, pois pode ser entendido como a importância de se ter todos os objetos disponíveis de maneira que possam ser acessados e utilizados imediatamente, de forma rápida e simples. Para isso é importante estabelecer padrões e utilizar algumas ferramentas simples como painéis, etiquetas, estantes, para deixar tudo o mais organizado possível. Todos objetos devem ter seu lugar específico e devem localizar-se próximo ao local de utilização. Ao aplicar esse ‘S’, você ganha economia de tempo e facilidade na localização de ferramentas e objetos. Podemos identificar como resultados do senso de organização: Economia de tempo Facilidade na localização das ferramentas Redução de pontos inseguros Seiso No terceiro S (senso de limpeza) é criada a consciência de que a limpeza é responsabilidade de todos, em vez de apenas do encarregado pela faxina. Assim, cada colaborador é responsável por manter a limpeza e a organização de seus itens em sua estação de trabalho, zelando também pela boa utilização e pela manutenção dos espaços comuns. A aplicação do senso de limpeza traz como resultado: Ambiente saudável e agradável Redução da possibilidade de acidentes Melhor conservação de ferramentas e equipamentos Melhoria no relacionamento interpessoal Seiketsu O senso de padronização é traduzido na fixação de padrões de cores, formas, iluminação, localização, placas, etc. Este senso tem como principal finalidade manter os 3 primeiros S’ (utilização, organização e limpeza) de forma que eles não se percam. Podem-se evidenciar como principais resultados da aplicação deste conceito: Facilidade de localização e identificação dos objetos e ferramentas Equilíbrio físico e mental Melhoria das áreas comuns (banheiros, refeitórios, etc) Melhoria nas condições de segurança Leia também sobre Design Thinking: como aplicar ao seu negócio Shitsuke O último dos cinco princípios é definido pelo cumprimento e comprometimento pessoal para com os princípios anteriores. A ideia do senso de disciplina é fazer do novo padrão um hábito, um estilo de vida. Para isso, é importante investir em capacitação contínua e estimular os novos valores para que eles passem a fazer parte da cultura da empresa. Diante de um ambiente autodisciplinado acerca dos princípios 5S é possível que se tenha: Melhor qualidade, produtividade e segurança no trabalho Trabalho diário agradável Melhoria nas relações humanas Valorização do ser humano Cumprimento dos procedimentos operacionais e administrativos Tem interesse em aumentar a produtividade de sua empresa? Acompanhe nosso outro artigo! Conclusão Vale lembrar que a metodologia 5S é a porta de entrada para a implementação do Lean Manufacturing em qualquer empresa, visto que o 5S por sua própria natureza, permite que, com o passar do tempo, os processos se tornem mais organizados e sistematizados, facilitando as operações, reduzindo perdas de material e otimizando o tempo empregado nas tarefas. E é claro que a maior organização e o melhor aproveitamento do tempo têm um impacto positivo sobre a produtividade dos funcionários, com a segurança no local de trabalho aumentando, assim como as chances de produtos e processos se adequarem aos padrões de qualidade. Outros benefícios são vistos pela menor necessidade de controle, assim como pelo aumento da previsibilidade das operações e da confiabilidade dos processos. Quer implementar a Metodologia 5S em sua empresa? Conte com a Líder jr. para garantir uma solução eficiente e personalizada. Entre em contato conosco e agende já um diagnóstico! 

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